Utilizador:Maria Eduarda Baquerizo/Redação hipertextual

Fonte: Wikiversidade

Tarefa 1:

Matéria: O PACOTE DE MORO.

O vídeo conversa diretamente com a manchete da matéria, que contesta as falas de Sérgio Moro sobre o crime de caixa dois. A matéria é iniciada com uma citação direta de um pronunciamento de Moro e logo em seguida o autor optou por colocar o vídeo com o trecho da entrevista, a fim de comprovar para o leitor que seguiu fielmente as palavras do entrevistado. Para contextualizar o leitor sobre o vídeo, o autor atribuiu o termo “juiz” à Moro, especificando qual era a profissão de Sérgio Moro durante a entrevista mostrando ao leitor o conteúdo apresentado como efeito do ofício.

O segundo vídeo contrapõe o primeiro, exibindo o posicionamento contrário de Sergio Moro à sua primeira fala. O autor coloca na descrição do vídeo o termo “ministro” para se referir a Moro sugerindo que sua opinião tenha sido reformulada depois do mesmo ter assumido um cargo político. Além disso, a confiabilidade das informações trazidas pelo texto é consolidada quando são apresentadas provas materiais.

Íntegra 1.

É um anexo de um recorte da legislação brasileira onde identifica-se a modificação sofrida pela lei nº 4.737 do Código Eleitoral. Lei essa que a partir daquele momento, criminalizava o caixa dois mudando consequentemente o Artigo 350 do Código Eleitoral, que fazia parte do plano de Sérgio Moro contra a corrupção e o crime. O inicio da Matéria é quase que integralmente reservado para confrontar os dois posicionamentos de Sérgio Moro sobre a prática de caixa dois. O link é importante para que haja uma compreensão mais ampla e consistente do leitor do ponto de vista jurídico.

Íntegra 2.

O link direciona a um projeto complementar de lei o qual será melhor compreendido por estudante e profissionais da área do Direito. Mas, em geral serve para o leitor meticuloso ter fácil acesso a informação posta anteriormente.

Íntegra 3.

O hiperlink é o projeto de lei elaborado por Sérgio Moro e por isso é mais extenso e detalhado. Foi colocado para que o leitor possa compreender melhor a argumentação que o autor debate ao longo de todo o texto, não só sobre a mudança da opinião de Moro sobre o caixa dois, como também a mudança na forma dele atuar perante tal atividade. O link serve como prova material para a tese do autor.

Parte 2 da matéria.

O hiperlink direcionara para a segunda parte do texto a qual defende a teoria de que Sérgio Moro estaria sendo completamente parcial ao propor a alteração de algumas leis, que o autor defende serem favoráveis a pessoas ligadas ao ministro. Os dois textos se conectam no ponto em que tratam o paradoxo de Sérgio Moro, contrastando suas falas, que por vezes se anulam. Esse, também soma informações ao primeiro, explicando de forma esmiuçada partes das alterações nas leis propostas pelo Ministro.


Tarefa 2:

Com frequência cometemos o equívoco ato de fundir o conceito de ativismo e militância usando-os como sinônimos, isso porque apesar de serem práticas antigas, essas têm ganhado mais espaço e visibilidade nos últimos anos. Por este motivo, ainda não se tem de forma clara suas diferenças, mas é importante ressaltar que não são uniformes quanto a definição embora tais diferenças existam em uma linha tênue. Militância trabalha no campo sistemático, atua geralmente por meio de instituições e requer um grau de comprometimento muito maior, enquanto o ativismo age dentro do cotidiano, buscando mudanças através de práticas na rotina.

O ativismo é manifestado de diferentes modos e está presente em diversas causas, principalmente raciais, de gênero, sociais e ambientais. Por este motivo vem se tornando comum que empresas e artistas surjam de movimentos ativistas ou passem a adota-los, surge daí o termo ativismo corporativo e artístico. Entretanto, nem todo projeto artístico e/ou empresarial se coloca em tal posição. Em uma breve e simples classificação podemos dizer que existem corporações neutras, ativistas e anti-ativistas.

As neutras caracterizam-se por incorporar em seus projetos, apenas as conquistas ativistas que já foram normatizadas, isto é, já foram bem aceitas pela sociedade.

As ativistas, configuram as companhias que compactuam com alguma causa e trabalham essa, em projetos internos com seus funcionários e/ou externos através da produção de seus produtos ou de campanhas publicitárias e seus mecanismos de marketing.

As anti-ativistas , consistem em empresas que negam ou evitam aderir qualquer luta à sua linha de trabalho e por vezes acabam falhando no campo publicitário, reproduzindo preconceitos ou interpretações ultrapassadas sobre algum assunto/situação.

Nem todos precisam ser ativistas, mas todos deveriam conhecer o mínimo necessário das causas debatidas para se identificar os preconceitos, não reproduzi-los e tentar desconstruí-los.