Utilizador:Maria Luiza Reghini Barbosa/Redação hipertextual
Tarefa 1
Matéria analisada: "Enquadrado", da autoria de Luís Adorno, Flávio Costa e Aiuri Rebello.
Hiperlink feito com o objetivo de oferecer mais informações sobre o presídio em que Marcola está. Mais do que informar que esse é de segurança máxima, a ligação externa permite ao leitor saber que a prisão federal é a 2ª mais custosa aos cofres públicos.
2º link: Leva à mesma matéria que o 1º link.
Hiperlink leva a uma matéria descritiva sobre o regime em um presídio federal, diferenciando-o de o de uma penitenciária comum. Se feita na própria reportagem, tal diferenciação poderia ser desnecessária, visto que alguns leitores possivelmente conheceriam a distinção. A ligação externa possibilita o conhecimento para aqueles que não sabem a diferença.
Hiperlink leva a uma matéria que trata sobre o retorno de Marcola à penitenciária 2 de Presidente Venceslau. A reportagem traz uma explicação sobre o que é RDD (Regime Disciplinar Diferenciado). A referência externa possibilita, mais uma vez, um conhecimento mais amplo sobre o que está sendo abordado, porém sem tornar o texto oneroso para os leitores que conhecem o termo.
O link, extremamente pertinente, leva a uma outra interpretação sobre o assunto. A transferência de Marcola, assim como a de outros líderes do PCC, representa um golpe no grupo, mas não necessariamente o fim da facção. A ligação externa possibilita ao leitor pensar por outro ponto.
6º link: https://www.uol/noticias/especiais/25-anos-de-pcc.htm
Link que leva a matéria analítica sobre o Primeiro Comando da Capital. A reportagem é pertinente a essa parte do texto pois aborda o histórico de formação do grupo, a crise interna causada pela disputa pelo comando e ponderações sobre o futuro da facção (contando com colaboração de especialistas). Fazer uma ligação externa torna-se essencial nesse sentido, já que o conhecimento sobre o PCC é importante para a compreensão da matéria, mas não é o tema central dela.
Tarefa 2
No decorrer da trajetória humana, o amor demonstrou ter poderes suficientes para alterar por completo os cursos dela. Tanto relatos remotos quanto textos literários já indicavam histórias sentimentais. Compará-los com narrativas mais atuais, contudo, apontam para notáveis mudanças ao longo do tempo.
Amor Ágape, Amor Eros e Amor Philos representam algumas das tentativas de categorizar o sentimento tido como dos mais nobres. A história revela que esse sentimento pode ser analisado, retratado, conceituado. Explicá-lo, no entanto, costuma se mostrar uma tarefa mais onerosa.
Expressões como "metade da laranja" e "alma gêmea" costumam permear esse universo. Nele, as narrativas revelam um sentimento permeado de adjetivações: imortal, ardente, sofrido.
Nos tempos atuais, há quem defenda que o "amor romântico", observa o seu fim se aproximar. O avanço da ideia de que toda ação é movida por interesses contraria essa categoria do sentimento, já que criou-se no imaginário coletivo a concepção de que relações sentimentais não envolvem conveniências.
Durante muitos séculos, o amor romântico foi exaltado. Incentivado. Aclamado. Hoje, passou-se a analisar o amor como loucura. Na seção "Ilustrada" da Folha de S. Paulo, o filósofo e colunista Luiz Felipe Pondé chegou a pensar o sentimento como doença. O pensamento racional parece ter superado as barreiras afetivas que o impediam de exprimir uma visão, paradoxalmente, não-romantizada desse sentimento.