Utilizador:Pedroguedao/Redação hipertextual

Fonte: Wikiversidade

Pedro Guedes Silveira R.A:18000103 2ºJoB

Tarefa 1

Link: https://noticias.uol.com.br/reportagens-especiais/lider-do-pcc-marcola-esta-ha-20-anos-preso-ficou-1415-dias-na-solitaria-e-tem-pena-para-cumprir-ate-2276/index.htm#como-marcola-virou-chefe-do-pcc

Matéria: Justiça - Luís Adorno

Hiperlinks https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2019/02/14/presidio-onde-vivera-marcola-custa-em-media-r-6-milhoes-por-mes.htm

No primeiro hiperlink, o profissional procura apresentar ao leitor um maior leque de informação, tática boa, tendo em vista que as pessoas que leem sua matéria não são obrigadas a saber de tudo. Mesmo assim, considero a primeira ligação um pouco desnecessária, pois é apenas uma matéria grande explicando o que o jornalista conseguiu resumir em uma frase. Não havia necessidade de abrir uma matéria inteira sobre a prisão, sendo que o assunto principal é o preso. Entretanto, este link aparece duas vezes durante o texto. Logo, podemos concluir que o responsável pela matéria acredita que a matéria acima seja essencial para a compreensão dos fatos narrados


https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2019/02/13/presidio-federal-regras-encarceramento-pcc-marcolatransferencia-cupula.htm

Diferente do primeiro, este hiperlink é de extrema importância para o leitor e para a compreensão do que está sendo dito. Se o primeiro hiperlink apenas aprofunda um tema não tão importante, o segundo explica algo que é brevemente citado e sem o qual não seria possível acompanhar o raciocínio do escritor. Matéria muito bem escolhida, pois ao falarmos de mudanças, é necessário explicar ao leitor como as coisas aconteciam antes e a atual situação, ambos muito bem feitos pela matéria.


https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/12/12/ao-sair-de-isolamento-marcola-volta-a-conviver-com-a-cupula-do-pcc-em-prisao-do-interior-de-sp.htm

Neste caso, o hiperlink também é muito válido. Em alguns casos, o hiperlink é inserido pelo autor apenas para comprovar seu próprio ponto. Mas em situações como esta, quando são usadas siglas e conceitos jurídicos/penais, possivelmente desconhecidas pelo público (RDD, por exemplo), cai bem uma explicação mais aprofundada sobre o assunto. Tendo isso em vista, o hiperlink é uma maneira mais democrática de explicar aos leigos no assunto sem preencher o texto em si com informações desnecessárias aos que já tem algum conhecimento sobre o tema.


https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2019/02/13/briga-interna-e-disputa-com-faccoes-rivais-sao-desafio-no-combate-ao-pcc.htm

Embora o assunto seja interessante e complemente a matéria, considero que foi mal posicionado como hiperlink. Explico. O fato de o promotor do caso acreditar que, apesar das prisões da alta cúpula do PCC, a facção não acabará, é interessante para o contexto geral. Mas ao ser vinculado à previsão de tempo na solitária de Marcola perde um pouco da importância. É possível que Luís Adorno tenha sentido a necessidade de vincular esta matéria ao seu texto e não tenha encontrado outro momento oportuno da narrativa para fazê-lo. Há como fazermos a ligação entre os temas, mas não foi a melhor escolha.


https://www.uol/noticias/especiais/25-anos-de-pcc.htm#25-anos-de-pcc

Este hiperlink mostra história do PCC, facção de Marcola, principal tema da matéria. Acho fundamental que se coloque a história para que não sejam feitas suposições, ou seja, para que o leitor esteja bem informado. Um fato curioso dos hiperlinks selecionados pelo jornalista responsável é que todos eles são do UOL. Em muitos casos, é necessários recorrer à mais de uma fonte, mas portais grandes como G1, Estadão, Folha, UOL e outros, podem se dar o luxo de usarem o próprio site como fonte. Neste caso, a história do PCC com certeza pode ser encontrada em diferentes sites, livros ou matérias, mas Adorno pôde vincular uma matéria do site para o qual trabalha.


Tarefa 2


O que há de novo na política brasileira?


As eleições 2018 no Brasil mostraram um direcionamento na população brasileira que não se via nos últimos anos. Após 14 anos de governo do PT, foi eleito um governo de extrema direita, com Jair Bolsonaro e o PSL. Apesar de o segundo turno ter envolvido os dois partidos citados acima, o Partido Novo chamou a atenção com propostas, segundo o eles próprios, novas.

De forma inesperada, o partido recebeu uma quantidade razoável de votos no âmbito nacional, mesmo não sendo o suficiente para chegar à Brasília. Mas afinal, o Novo vem inovando ou é um novo discurso e velha política?

Quando derrotados no primeiro turno, o Novo decidiu não declarar apoio a nenhum candidato, entretanto, com uma forte tendência ao governo Bolsonaro e duras críticas ao PT. Claramente, o plano de governo dos que votaram 30 se aproximava mais dos projetos do presidente eleito. Tanto que em seu posicionamento oficial, o Novo declarou que não concordava com nada dos projetos de Fernando Haddad, candidato do Partido dos Trabalhadores. Além disso, algumas declarações feitas durante a campanha provam que o Novo nunca escondeu sua proximidade com Bolsonaro, tendo inclusive a grande maioria de seus eleitores votado 17 no segundo turno das eleições presidenciais.

Por outro lado, o Novo obteve sucesso no âmbito estadual, podendo assim mostrar se suas ideias jamais vistas são mesmo capazes de sair do papel. Em Minas Gerais, Romeu Zema venceu a corrida pelo governo do estado com certa facilidade. Mas, apesar das tentativas de estabelecer novos padrões na política, já mostra tendências de que o eleitor mineiro foi novamente levado a um caminho já conhecido. A aproximação de Novo com o PSDB, que por anos governou o estado de Minas Gerais, não agrada boa parte dos eleitores. Realmente, não parece haver muitas novidades.

Embora ainda seja cedo para analisarmos a eficácia do Novo, o início não parece muito promissor e muito menos inovador.

Pedro Guedes Silveira