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Fonte: Wikiversidade

Tarefa 1- Os conflitos envolvendo a Reforma da Previdência e o Governo Bolsonaro (Política: Nelson de Sá, Folha)

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The Wall Street Journal: o link foi certamente utilizado para apresentar ao leitor um panorama geral sobre os conflitos envolvendo a demissão de Gustavo Bebianno, Secretário-Geral da presidência, e as acusações de fraude diante de esquemas de financiamento na campanha eleitoral de Jair Bolsonaro, rigidamente pautada pelo combate à corrupção.

Le Monde: a matéria do jornal francês foi replicada diante da preocupação do mercado internacional com a aprovação da Reforma da Previdência pelo congresso, já que na ocasião, a queda na bolsa de valores de São Paulo foi atribuída à crise política instaurada com a exposição dos conflitos internos do Governo Bolsonaro e a influência de Carlos Bolsonaro no mandato do pai.

The New York Times ¹: a Folha de S. Paulo possivelmente pode ter recorrido ao Times para reforçar a ideia já apresentada no que tange à apreensão externa sobre o mercado nacional. Além disso, há também a ampla discussão a partir da primeira crise de gabinete de Bolsonaro, 45 dias após assumir a presidência.

Bloomberg ¹: o link  pode ter sido apresentado na reportagem para analisar como Bebianno, demitido após intensas especulações de desvio de verba eleitoral, tornou-se uma figura central no processo de candidatura de Bolsonaro, uma vez que é co-fundador do Partido Social Liberal. Dessa forma, uma crise política se intensificara após farpas trocadas entre o ex-secretário e Carlos Bolsonaro no Twitter, e a aprovação do projeto de lei que visa “ajustar as finanças públicas brasileiras” prejudicada.

Bloomberg ²: o leitor é novamente direcionado à analise internacional do mercado financeiro, que retoma a severa recessão iniciada em 2015. Assim, Bolsonaro surge como uma espécie de 'salvador da pátria', mas acaba decepcionando os eleitores, já que segundo o Instituto de Economia da Fundação Getúlio Vargas, nunca houve uma discrepância tão grande entre as expectativas diante de um governo e a sua real situação econômica, colocando então a população em um “teste de realidade”.

Reuters: o link inicia as sessões de “agenda alternativa de Bolsonaro” diante da já supracitada crise política instaurada. De acordo com a agência de notícias, após pressão dos Estados Unidos, com o objetivo de tentar derrubar o ditador Nicolás Maduro o Brasil deve enviar ajuda humanitária através de seu exército para a caótica Venezuela, percorrendo a fronteira que o país faz com o Estado de Roraima.

O Globo: a retomada do Brasil na ofensiva contra a Venezuela é apresentada por ser uma estratégia de Bolsonaro para minimizar os efeitos da crise enfrentada. A medida foi divulgada justamente durante uma reunião convocada para discutir os escândalos políticos após a saída de Bebbiano, haja visto que no início de janeiro, antes mesmo de Juan Guaidó se auto-proclamar como presidente interino, seu representante nos Estados Unidos juntamente a outros opositores do governo chavista visitaram Brasília para o reconhecimento da presidência encarregada.

The New York Times ²: o link traz informações complementares à crise venezuelana. Segundo o jornal, Trump alertou as autoridades militares sobre a possibilidade de “perder tudo” caso se mantivessem leais a Nicolás Maduro. O presidente dos EUA, país que a mais de 50 anos não reconhece o governo Maduro, denunciou o tipo de socialismo praticado na Venezuela, e apoiado por Colômbia, Brasil e Caribe (que seguem tentando enviar mantimentos para a nação que sofre com prolongada escassez), aconselhou os militares a aceitarem a oferta de anistia antes que fosse tarde.

Le Figaro: em mais uma exemplificação dos temas listados como uma espécie de “cortina de fumaça”, o jornal francês é citado por trazer à tona a polêmica gerada a partir do projeto de lei instaurado pelo atual ministro da justiça Sérgio Moro, contra o crime organizado e a corrupção (grandes promessas de Bolsonaro ao longo de sua campanha eleitoral) e da “carta branca” que o presidente teria dado à polícia para matar quem necessário fosse.

The Washington Post: ao longo de uma reportagem sobre o cenário de retrocesso para os direitos da população LGBT, o link aborda a partida de Jean Willys, o primeiro parlamentar abertamente gay do Brasil. De acordo com o Washington Post, Willys fugiu do país e renunciou ao seu terceiro mandato como Deputado Federal por conta de ameaças de morte que ele e sua família vinham sofrendo dentro deste contexto.

Deutsche Welle: o link da emissora internacional da Alemanha, país que o ex-deputado Jean Willys decidiu viver após deixar o Brasil, é utilizado como informação de apoio por noticiar o pronunciamento de Claudia Roth, presidente do ‘Partido Verde’. Roth afirmou que o “parlamentar e ativista dos direitos LGBTQI” terá todo o apoio do Bundestag, parlamento alemão.

Der Tagesspiegel: ainda sobre as pautas alheias à crise política, o portal também alemão abordou os discursos agressivos de Jair Bolsonaro direcionados aos artistas, que são constantemente por ele taxados de “vagabundos” ou “desprovidos de talento”. A consequente manifestação dos mesmos também é analisada no cenário internacional: são em sua maioria contrários ao governo e muitos ainda sobreviventes da Ditadura Militar, período sempre exaltado nos pronunciamentos do presidente. Dentro deste contexto, vem emergindo então uma “cultura de luta” e resistência.

The New York Times ³: o último link é trazido como uma espécie de “descanso” em meio a tantos assuntos tensos. Após sua morte, Bibi Ferreira foi lembrada pelo jornal americano como uma das pioneiras na chegada de musicais da Broadway para o Brasil nos anos 60. O vigor e as multifacetas da artista também são comentadas no obituário.


Tarefa 2- Os Desdobramentos da Reforma da Previdência

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Para manter padrão de vida, jovens devem começar a poupar aos 20 anos, afirma Folha de S. Paulo

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A aprovação da “Nova Previdência” retomada no mandato de Bolsonaro é apontada por especialistas como necessária. De acordo com o Governo Federal, o déficit nacional em 2018 foi de R$ 266 bilhões, e no mesmo ano, a receita teria gasto R$ 55 bilhões com o Benefício de Prestação Continuada. Assim, a nova proposta determina que homens poderão se aposentar aos 65 anos e mulheres aos 62, ambos a partir de 20 anos de contribuição previdenciária.

A Folha de S. Paulo explicou que esse período daria ao trabalhador apenas 60% de sua média salarial, e que o recebimento do benefício integral (destinado apenas a indivíduos com contribuição por 40 anos) torna-se quase impossível, sendo necessário o complemento da renda com a incrementação de uma poupança a partir dos 20 anos, dependendo do padrão de vida esperado.

Para o The Wall Street  a Reforma surge como um “teste político” para evitar uma crise, e segundo o argentino Clarín, a proposta é vital para buscar credibilidade após o caótico início do Governo Bolsonaro. Já a BBC acredita que apesar de outros governos já terem falhado na implantação da Reforma no país, ela é prioridade para Bolsonaro devido ao processo de envelhecimento da população, que vive mais mas tem menos filhos, diminuindo o número de futuros contribuintes. Projeções oficiais afirmam que se em 2018 quase 10% dos brasileiros tinha mais de 65 anos, com previsão para 25,5% em 2065.

Também de acordo com o portal britânico, se o projeto não for aprovado, o teto econômico estouraria já em 2019 ou 2020. A Bloomberg afirmou que neste caso, o Brasil, que gasta 13% do produto interno bruto na previdência social, entraria em gravíssima recessão, elevando os juros para evitar o enfraquecimento do real e tornando ainda mais lenta a sua recuperação no que tange aos investimentos e ao crescimento econômico.

Já desaprovada por 45,6% da população conforme a Reuteurs, a Reforma da Previdência é diretamente prejudicada pelas polêmicas envolvendo o presidente e sua família, como o explícito vídeo postado em seu Twitter, em que ele associa atos obscenos aos blocos de carnaval. Além do emplacamento da hashtag que reivindica seu impeachment, Bolsonaro foi ridicularizado internacionalmente tentando revidar as críticas ao seu governo durante o carnaval deste ano, como mostra o The Guardian. A Exame informou a baixa dos juros após o tuíte da Previdência, enquanto a Istoé apresentou o caso como mais um desgaste desnecessário por parte do presidente. Declarações polêmicas também aumentam a repercussão negativa da Reforma: o Estadão noticiou que o tema foi tratado como um “sacrifício a ser cumprido ao lado das pessoas de bem”.