Utilizador:Plantas falam etc./Redação hipertextual

Fonte: Wikiversidade

Alunos: Amanda Oestreich, Lethicia Lioi, Manuella Mansani e Pedro Zanatta (2JoA)[editar | editar código-fonte]

Matéria escolhida: https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2019/11/13/as-rosas-nao-falam-ciencia-garante-que-plantas-reagem-e-emitem-vibracoes.htm


Análise dos hiperlinks


O primeiro hyperlink da matéria leva o leitor a um artigo publicado em 2014 em uma revista alemã que remete ao assunto discutido na pauta. Portanto, decidiram levar o leitor a fonte da matéria.

Em relação ao segundo, ao mencionar a influência da voz humana no na matéria, o TAB Uol decidiu conectar o leitor a outra publicação do próprio portal. Porém, o assunto não está ligado ao assunto plantas, apenas à influência do som da voz humana, por se tratar de um artigo sobre ASMR (resposta sensorial meridiana autônoma). Portanto, esse hyperlink pode causar a perda de linearidade e foco por parte do leitor.

Já no terceiro, há novamente uma tentativa de gerar mais alcance para suas próprias matérias, mas o TAB UOL falha ao direcionar o leitor para um tema distinto. Desta vez, ele te conecta a uma seção do portal apenas de matérias relacionadas à neurociência. O portal escolheu fazer essa conexão devido ao trecho que fala de células nervosas do ouvido.

O quarto hiperlink é colocado para aprofundar o assunto e levar o interessado mais além, a matéria faz menção a um aplicativo de celular que, para quem leu até ali, com certeza é interessante. Dessa forma, sem sair do assunto e sem perder a linearidade, o leitor desfruta do tema com aprofundamento.

Por último, o quinto hiperlink não acrescenta em nada aos interessados pelo assunto principal da matéria — plantas. Ao direcionar o leitor que é curioso por temas de jardinagem à uma reportagem de viés político - anarquismo e ditaduras -, por conta de uma menção sobre “vidas agitadas”, o portal de notícias o perde.


Análise do backlink


Primeiramente, com a URL rating, que mostra a força do URL da página, em uma escala de 0 a 100, o TAB Uol pontua 17. Essa pontuação baixa se deve ao fato do link ser muito longo e conter muitas palavras além das palavras chave. Além disso, existem muitos números e traços, que podem atrapalhar para o leitor chegar no link da página.

Já o Domain rating, que avalia a força do domínio do site, pontuou o TAB com 91 pontos. A alta pontuação ocorre porque seu domínio está ligado ao Uol, um site que tem grande credibilidade na rede. Portanto, por ter o “uol” no domínio, o TAB já ganha maior notoriedade.

Em relação aos backlinks, links de outros sites que jogam leitores para o seu, o TAB Uol possui 13. Desses 13, 77% deles são Dofollow, que são links que deixam outros “buscadores” ou até o Google apontar de volta ao seu site ou blog.

Por último, temos referring domains, que são os domínios únicos que linkam para o site, nesse caso, do TAB. Neste, apontam 7 domínios, sendo 86% deles apontam de volta para o site, sendo Dofollow.


Análise das redes sociais


Apesar do TAB ser ligado a UOL, grande portal de notícias com alto nível de engajamento, apresenta um número muito baixo de interações em redes sociais.

No caso da matéria do TAB, “As rosas não falam?” Ciência garante que plantas reagem e emitem vibrações”, não foi diferente: no twitter, a divulgação da matéria teve apenas 5 curtidas. Quando postada pela conta da UOL, por outro lado, o número de interações cresceu significativamente para 9 retweets e 55 curtidas. Além disso, seis pessoas responderam o tweet feito pela conta da UOL, enquanto o que foi feito pela conta do TAB não obteve nenhuma resposta.

No caso do Facebook, com o texto sendo postado pela conta do TAB, os números também foram baixos: 13 curtidas, 3 compartilhamentos e nenhum comentário. Já quando a matéria é divulgada pela conta da UOL, o engajamento, mais uma vez, aumenta: 55 curtidas, 21 compartilhamentos e 11 comentários.

No Instagram, a situação melhora. O post divulgando a matéria na conta do TAB conseguiu 102 curtidas e 9 comentários, resultado consideravelmente melhor do que os obtidos em outras redes sociais. Não há como comparar com os números da conta da UOL, já que esta não divulgou a matéria no Instagram — porém, sua média de curtidas na Instagram é mais de 1.000 por postagem, deixando evidente que, se tivesse compartilhado a matéria em sua conta, alcançaria melhores resultados que o TAB.

Dessa forma, fica claro que, tratando-se de redes sociais e alcance na internet, o conteúdo não é a única coisa importante. TAB e UOL divulgaram a exata mesma matéria e apenas a segunda obteve bons resultados e interação considerável.


Análise dos resultados na plataforma de busca (Google) e escolha da pergunta


Nome da matéria: “As rosas não falam? Ciência garante que plantas reagem e emitem vibrações”

Os três primeiros links são de domínio do Tab Uol, primeiro o site seguido pelo Facebook e Pinterest, todos contendo a matéria. Na quarta posição temos novamente o link para o site da Revista Veja com a mesma matéria que já mencionamos anteriormente, a mesma se encontra nessa posição provavelmente graças a sua introdução que menciona estudos sobre a linguagem das plantas. O quinto e último link pertence também ao Uol, mas dessa vez ao portal de notícias, trata-se da mesma matéria publicada pelo Tab, porém, em outro canal do Uol.


Pergunta: “Existe algum estudo que prove que plantas emitem vibrações?”

O primeiro link que aparece é o da matéria escolhida pelo grupo. Isso acontece pelo usa da palavra “vibrações” que é bem explorada ao longo da matéria, inclusive no título.

Em seguida, temos um link para uma matéria postada pela Revista Veja em 2017 que conta com o título “A inteligência das plantas é revelada”. A palavra chave vibrações não é usada no texto. O que deixa o link tomar a segunda posição na página do Google possivelmente foi sua introdução que menciona estudos que revelam que plantas têm linguagem (substituindo a palavra vibrações, de certa forma), memória, cognição e são capazes de fazer escolhas.

As três posições seguintes são tomadas respectivamente por matérias da BBC, G1 e Revista Galileu. Todas contam com o mesmo título, “Plantas ‘gritam’ quando estão sob estresse, aponta estudo”. Podemos analisar que a palavra “gritam” substitui “vibrações”, já que das duas formas entende-se que plantas emitem sons.


Texto jornalístico interpretativo


Interpretação em tempos de pandemia


O jornalismo interpretativo em um mundo globalizado e com grande acesso a internet tem sido uma importante fonte de esclarecimentos em um momento de pandemia por conta do novo Coronavírus. Uma das principais características desse campo é: “jornalismo interpretativo é o que estabelece conexões entre um fato e uma situação ou contexto mais amplo” (HERRERA apud ERBOLATO, 2004, p.33).

São precisamente essas conexões, juntamente com uma investigação mais profunda acerca de determinado fato — trazendo contexto local, social e cultural — que o segmento pode auxiliar e alertar as populações a respeito do que já se sabe sobre o novo vírus em cada país, as medidas que estão sendo efetivas e como cada autoridade tem se debruçado sobre o assunto. Além disso, foi através dele que o mundo entendeu o contexto em que o vírus conseguiu evoluir até infectar o primeiro ser-humano.

Outro exemplo de como a ciência se beneficia por conta da visão interpretativa é no caso da matéria veiculada pelo site UOL em que traz uma pesquisa sobre a capacidade das plantas em reagir a estímulos vindos do ambiente. A aptidão dessa área do jornalismo em “traduzir” a linguagem científica e conectá-la com o cotidiano da população civil é o que mais chama atenção e deve ser preservada dentro da profissão.