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Utilizador:Raimundo57br/Questões de gênero

Fonte: Wikiversidade

Considerações sobre as questões de gênero

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Em primeiro plano é fundamental resgatar os conceitos de Id, Ego e Superego:

O Id – Na nossa personalidade há uma parte irracional ou animal. Essa parte biológica, hereditária, irracional que existe em todas as pessoas, procura sempre satisfazer a nossa libido, os nossos impulsos sexuais. Esses impulsos do Id, na sua maioria são inconscientes, passam despercebidos, nós os ignoramos.
Superego – é a força que é adquirida lentamente por influência da nossa vida em sociedade: ideias morais, religiosas, regras de conduta, etc. O Id e o Superego são forças opostas, em constante conflito. O superego é contrário à satisfação da natureza animal enquanto que o Id procura satisfazê-la. Essa luta entre o Id e Superego na maioria das vezes não é percebida por nós, é inconsciente.
Ego – é quem procura manter o equilíbrio entre essas forças opostas, é nossa razão, a nossa inteligência. O ego tenta resolver o constante conflito entre Id e Superego. Numa pessoa normal, o conflito é resolvido com êxito.
Fonte: https://sociedadedepsicanalise.com.br/blog/id-ego-e-superego/

Na atual etapa histórica, vivemos uma decomposição dos valores civilizacionais, o que leva a uma atrofia do supergo e uma hipertrofia do “Id”, ou seja um processo de “idiotização” das massas.

Esse processo é reforçado pelo pós modernismo que traz consigo um reforço do hedonismo e da supremacia do superindividualismo, o que reforça a guerra de todos contra todos.

A importância da família

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Na espécie humana, o ônus da maternidade é especialmente elevado, o que historicamente exigiu a constituição de relações familiares para que as mulheres não fossem obrigadas a suportar sozinhas esse ônus. A constituição de relações familiares exige uma repressão do “id” e um fortalecimento do superego. As mulheres, necessitando do apoio dos homens para suportar o ônus da maternidade, tendiam a exigir um forte compromisso deles, isso explica o ciúme feminino e as tendências das mulheres em impor determinado nível de controle sobre os homens. Outro fator que fortaleceu as relações familiares foi a agricultura familiar, na qual cada família cuidava de uma parcela de terra e/ou de um pequeno rebanho, isso porque os filhos do casal também eram engajados nessas atividades, ainda na infância. A relação familiar, além de afetiva é uma relação econômica. Essa situação também ocorria nas atividades artesanais, nas quais os filhos, inicialmente como aprendizes, também herdavam as profissões dos pais.

Essa situação tem se alterado com a crescente urbanização, pois nas cidades as relações familiares se tornam mais frágeis. Além disso o controle e redução das taxas de natalidade permitem maior independência das mulheres em relação aos homens, pois houve uma redução do ônus da maternidade. Outro aspecto que reduz o ônus da maternidade é a disponibilização de creches e escolas. Mesmo assim, o ônus da maternidade não é desprezível. Além disso, houve um aumento do acesso das mulheres aos mercados de trabalho, ainda que sua remuneração média costume ser menor, essa diferença tende a se reduzir gradualmente.

As mulheres e a política

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Em maioria das sociedades, os homens têm primazia nas atividades políticas. Dentre as raízes desse fenômeno, pode-se apontar o fato de que o poder político deriva, em grande medida do poder militar, e historicamente as atividades militares eram exercidas quase que exclusivamente pelos homens. Também não se pode negar que os homens dirigem maior parte das atividades econômicas, o que conduz a um aumento do poder político.

Pessoalmente acredito que existem razões psicológicas e culturais que afastam as mulheres das atividades políticas, evidência disso é que a participação feminina em debates políticos virtuais ainda é reduzida.