Utilizador:Solstag/PPSUS 2012
Contribuições ao projeto (versão 5)
[editar | editar código-fonte]Caracterização da região e das instituições executora e parceiras do projeto.
[editar | editar código-fonte]- Sobre esta seção, o último trecho iniciado por "A realização deste projeto..." parece-me pertencer a uma outra seção à parte, pois já não diz mais da caracterização da região e sim descreve mais extensamente os objetivos do projeto. É ali, provavelmente ao seu final, que eu incluiria o seguinte parágrafo para mencionar a sintonia deste projeto com meu pós-doutorado:
A respeito dessas ferramentas e metodologias a elas associadas, este projeto se beneficiará diretamente da experiência e resultados parciais do projeto “Experimentação e modelagem de campanhas de mobilização em saúde”, em execução por um dos seus pesquisadores com financiamento de pós-doutorado da FAPESP (processo 2012/05820-3), a partir da Faculdade de Medicina da USP.
Implementação, aprimoramento e monitoramento dos sistemas logísticos
[editar | editar código-fonte]...
Será disponibilizado sistema de comunicação, envolvendo as plataformas Ushahidi e Statusnet, às equipes de Clínica Médica do HMBM e às equipes da ESF, para trocas de informações e diálogo sobre a condição e tratamento dos pacientes, durante a após as internações e reinternações, além do mapeamento de pontos relevantes às condições de saúde nas comunidades. Além disso, as equipes terão disponibilidade do uso da telemedicina para a discussão com especialistas do HIAE, nos casos onde houver pertinência.
...
Coleta de dados :: Comunicação
[editar | editar código-fonte]Para verificação da frequência e padrões de comunicação entre as equipes de saúde por meio das ferramentas Statusnet e Ushahidi, serão utilizados os bancos de dados e registros de acesso dos mesmos, assim também para o resumo de alta hospitalar, aperfeiçoando-os caso necessário para obter-se as informações desejadas.
Análise de dados
[editar | editar código-fonte]...(na análise das UBS.)
Em termos do uso das ferramentas, serão estudados o estabelecimento e a evolução de padrões de comunicação, por técnicas de análise de redes sociais[1], a fim de identificar tendências estruturais e suas relações com os objetivos propostos.
(Como desfechos de interesse)...
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- ↑ Carrington, P. J., Scott, J., and Wasserman, S., editors, Models and Methods in Social Network Analysis. 2005. Cambridge University Press, New York.
Aprimorando a ecologia da informação no SUS
[editar | editar código-fonte]Ferramentas e processos de comunicação distribuídos, popularizados pela universalização da telefonia celular e da Internet, desempenham crescentemente um papel fundamental na pesquisa em saúde e na prática da medicina. Três frentes podem ser aí identificadas, no monitoramento, ne experimentação e na educação em saúde.
Na primeira, do monitoramento, a rede vem sendo utilizada para identificar influências sociais de consequência para hábitos saudáveis[1], como também para a coleta voluntária de informações de saúde[2], enquanto na segunda, da experimentação, vem sendo aplicada para testar modelos a respeito de mudanças nessas atitudes[3][4][5][6]. A terceira, da educação, segue ainda a menos explorada, vista como alvo de campanhas pontuais[2] ou de ações voltadas para formação de profissionais[7], mas também, notavelmente, em casos mesclando monitoramento e comunidades[8].
Paralelamente o Brasil, há algumas décadas, refletindo sobre a experiência de sistemas de saúde exemplares ao redor do mundo, vem organizando a atenção à saúde segundo o modelo do Programa Saúde da Família (PSF)[9]. Contudo esse modelo, para estabelecer-se, precisa lidar com a história de um sistema de saúde centrado no atendimento hospitalar, que carece de uma ecologia informacional, e mesmo de um a cultura dos profissionais, que corresponda às suas necessidades.
Este projeto propõe incorporar, de forma controlada e monitorada, ferramentas modernas de comunicação capazes de promover uma rede auto-gestionada de informação em saúde, inicialmente envolvendo os profissionais do hospital regional e do PSF, mas podendo também contar com a participação da população para promover educação e monitoramento colaborativo sobre os principais problemas e riscos à saúde na região.
Tal rede propomos organizar a partir de duas ferramentas, integrando-as aos sistemas de dados já existentes conforme interesse. A primeira é uma plataforma de mensagens na forma de microblogging, semelhante ao Twitter e Facebook, contudo sob completo controle da equipe do projeto, com restrições de acesso configuráveis para garantir a privacidade dos dados dos pacientes. Tal ferramenta, baseada no software Statusnet[10], encontra-se disponível sob uma licença livre, que permite seu uso e modificação para qualquer fim, assim como acesso ao código fonte.
A segunda ferramenta permite às equipes mapearem pacientes e incidentes relevantes à saúde através do telefone celular, através de um software chamado Ushahidi[11][12], que integra geolocalização, árvores de categorias, e um sistema para comentários e para classificar a confiabilidade das informações. Da mesma forma que a anterior, este software também encontra-se sob licença livre.
Ambas essas ferramentas, como visto pelas referências, já foram utilizadas em projetos de pesquisa e em várias aplicações práticas de grande impacto, de gerenciar a comunicação em empresas a mapear dados sobre fraude eleitoral em nações africanas.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- ↑ Sugiura H, Ohkusa Y, Akahane M, Sano T, Okabe N, Imamura T. Development of a Web-Based Survey for Monitoring Daily Health and its Application in an Epidemiological Survey. J Med Internet Res 2011;13(3):e66
- ↑ 2,0 2,1 van Noort SP, Muehlen M, Rebelo de Andrade H, Koppeschaar C, Lima Lourenço JM, Gomes MG. Gripenet: an internet-based system to monitor influenza-like illness uniformly across Europe. Euro Surveill. 2007;12(7):pii=722.
- ↑ Cobb NK, Graham AL, Byron MJ, Abrams DB, Workshop Participants, Online Social Networks and Smoking Cessation: A Scientific Research Agenda. J Med Internet Res 2011;13(4):e119
- ↑ Damon Centola, The Spread of Behavior in an Online Social Network Experiment. Science 329, 1194 (2010)
- ↑ Damon Centola, An Experimental Study of Homophily in the Adoption of Health Behavior. Science 334, 1269 (2011)
- ↑ Marco J. van der Leij, Experimenting with Buddies. Science 334, 1220 (2011)
- ↑ Ambiente Virtual de Aprendizagem da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, Brasil
- ↑ Weitzman ER, Adida B, Kelemen S, Mandl KD, 2011 Sharing Data for Public Health Research by Members of an International Online Diabetes Social Network. PLoS ONE 6(4): e19256.
- ↑ Carece de referência
- ↑ J.Gomez-Sanz, R.Fuentes-Fernandez, J.Pavon, C.Gutierrez-Cosio. Using Micro-Blogging tools for tracking daily activities of students in university courses. Actas de los Talleres de las Jornadas de Ingeniería del Software y Bases de Datos, Vol. 4, No. 3, 2010
- ↑ Freifeld CC, Chunara R, Mekaru SR, Chan EH, Kass-Hout T, et al. 2010 Participatory Epidemiology: Use of Mobile Phones for Community-Based Health Reporting. PLoS Med 7(12): e1000376.
- ↑ Ory Okolloh. Ushahidi or 'testimony': Web 2.0 tools for crowdsourcing crisis information. Participatory Learning and Action 59 (2009)
Orçamento
[editar | editar código-fonte]Item #quantidade
Equipamento
[editar | editar código-fonte]- Equipamento Hospital #1
- Computador compatível com sistema operacional GNU/Linux (Debian, Fedora, Red Hat, Ubuntu etc) #1
- Sem necessidade de licença para Windows ou outro sistema operacional (exigir abatimento em caso de venda casada)
- Especificação mínima: CPU Intel linha "i", 2GB de RAM, 500GB HD, monitor 19 polegadas, mouse ótico e teclado USB
- Modem de telefonia celular USB com plano de SMS ilimitado #1
- O hospital tem conexão de no mínimo 1mbps com a Internet? Se não, conexão com Internet #1
- Computador compatível com sistema operacional GNU/Linux (Debian, Fedora, Red Hat, Ubuntu etc) #1
- Equipamento UBS #14
- Computador compatível com sistema operacional GNU/Linux (Debian, Fedora, Red Hat, Ubuntu etc) #1
- Sem necessidade de licença para Windows ou outro sistema operacional (exigir abatimento em caso de venda casada)
- Especificação mínima: CPU Intel linha "i", 2GB de RAM, 500GB HD, monitor 19 polegadas, mouse ótico e teclado USB
- A UBS tem conexão de no mínimo 1mbps com a Internet? Se não, conexão com a Internet #1
- Telefone celular com OS Android, versão Icecream Sandwich, tela de toque de 4 polegadas e plano de Internet 3G com no mínimo 200MB ao mês #5
- Computador compatível com sistema operacional GNU/Linux (Debian, Fedora, Red Hat, Ubuntu etc) #1
Serviços
[editar | editar código-fonte]- Hospedagem do site #1
- Servidor dedicado ou virtualizado com acesso root via ssh, opção de sistema Operacional GNU/Linux (Ubuntu, Debian, Red Hat, Fedora etc), com no mínimo 4 gigas de ram e 500 gigas de disco, em datacenter com serviço de backup automático e garantia de no mínimo 99.5% de uptime. #1
- Adaptação e desenvolvimento dos softwares para as especificidades do projeto #1
- Até 500 horas de trabalho por um programador PHP senior #1
- (opcional) Adaptação dos equipamentos de informática para uso restrito à finalidade do projeto #1
- Até 100 horas de trabalho por um administrador de sistemas UNIX senior #1
Considerações orçamentárias
[editar | editar código-fonte]- Internet
- Precisa-se questionar nas UBSs qual operadora de celular tem melhor cobertura de Internet no local, mesmo que não seja 3G.
- Agentes comunitários
- Os agentes comunitários passam tempo na UBS? Os agentes comunitários acessam a Internet de casa ou de LAN Houses?
- Celulares
- Mario sugeriu 5 por UBS, mas qual o número de integrantes de equipes de saúde da família em cada UBS? Quantos desses são agentes comunitários? Se eles não carregarão celulares, talvez valha ter duas estações para a pesquisa, sejam dois computadores ou um computador com dois teclados e dois monitores.