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Utilizador:StephCid/Redação hipertextual

Fonte: Wikiversidade

Parte 1:

Sites listados: https://www.wired.com/2017/01/wall-alone-cant-secure-border-no-matter-pays/

https://www.wired.com/story/congress-spending-bill-wall-money-border-tech/

https://www.wired.com/2017/04/trump-needs-tech-least-much-wall-along-border/

https://www.wired.com/story/palmer-luckey-anduril-border-wall/

https://www.wired.com/2017/02/guide-getting-past-customs-digital-privacy-intact/

https://www.wired.com/2012/10/robotic-aircraft-public-safety/

https://www.wired.com/2016/03/biometrics-coming-along-serious-security-concerns/

https://www.cato.org/blog/cbp-drones-inefficient-threat-privacy

https://www.wired.com/story/family-dna-testing-at-the-border-would-be-an-ethical-quagmire/

https://www.wired.com/story/los-angeles-police-department-predictive-policing/

https://thehill.com/opinion/immigration/426318-build-the-algorithm-for-border-security

https://www.wired.com/story/crime-predicting-algorithms-may-not-outperform-untrained-humans/

O texto escolhido é o do veículo de comunicação “Wired”, escrito pela jornalista Lily Hay Newman. O título é “A Smart Wall Could Spark a New Kind of Border Crisis”. A reportagem traz uma discussão sobre a questão do muro proposto por Donald Trump, a ideia de substituí-lo por um muro mais tecnológico e se isso poderia dar certo ou não. Foram usados 13 links durante toda a reportagem e abaixo estão discriminados as razões para cada link:

Link 1: Esse link leva para uma reportagem, a qual explica o projeto do presidente Donald Trump para construção de um muro físico entre os EUA e o México e discute se isso seria uma boa solução ou não para a questão americana de imigração. A autora do texto usou essa ferramenta de linkagem para auxiliar os leitores que não estivessem muito informados sobre o tópico do muro, mas sem ser necessário gastar um espaço considerável do texto principal para elucidar esse tema.


Link 2: Traz uma reportagem explicando toda questão do presidente Donald Trump ter ameaçado declarar estado de emergência para liberar o orçamento necessário para construir o muro entre EUA e México. Para quem não acompanhou essa questão toda no momento que estava acontecendo, esse hiperlink serve como uma boa maneira de contextualização dos acontecimentos, sem gastar muito tempo e espaço da reportagem principal. Dessa maneira, o leitor consegue acessar o link, entender a questão e voltar para o texto.


Link 3: Dentro da reportagem, a autora traz uma informação de que a ideia de usar somente o muro físico como medida de segurança é muito caro e ineficaz. No entanto, o leitor pode contestar como o veículo simplesmente chegou àquela conclusão sem análises cuidadosas. Por isso, o hiperlink serve como uma maneira de trazer uma outra reportagem já feita pela empresa, e que detalha tudo sobre a falta de eficiência da proposta de Trump. Dessa maneira, quem quiser se aprofundar nessa questão, pode fazê-lo facilmente.


Link 4: A autora menciona o uso de tecnologia para fazer a supervisão da fronteira dos EUA com o México, porém não explica exatamente como aquilo poderia ser feito, ou se esse tipo de tecnologia já existe ou está sendo inventada. Então, esse hiperlink leva a uma outra matéria do veículo em que há uma explicação sobre como esses aparatos funcionam, quem está desenvolvendo essa tecnologia, etc. Dessa maneira o leitor pode entender um pouco sobre o que está em jogo quando se fala desse assunto, e a autora agiliza seu texto.


Link 5: A reportagem fala sobre direitos de privacidades um pouco tensos. O hiperlink neste caso, serviu para dar uma pequena contextualização sobre porque os estrangeiros já tem seus direitos de privacidade levemente violados, e também traz algumas dicas úteis de como conseguir driblar esse problema. Então, a linkagem serviu para explicar a afirmação da autora e conseguir complementar algumas informações dadas no texto.


Link 6: Ao entrar no assunto de tecnologias para monitoramento da fronteira, a autora cita os drones de vigilância. Para um leitor que não sabe o que esse termo significa, o hiperlink é usado para levá-lo a uma reportagem que traz todos os detalhes sobre essa tecnologia, onde ela é usada, sua aceitação dentro do ramo de segurança. E assim, a jornalista não precisa se preocupar em explicar exatamente o que são esses tipos de aparatos.


Link 7: A jornalista também cita o tema da biometria. Para quem não sabe exatamente para que é usada essa tecnologia, quais partes do corpo podem ser usados, os lados positivos e negativos, enfim, o hiperlink serve para trazer uma reportagem que traz todas as questões que devem ser analisadas quando o assunto é biometria. A autora usa esse recurso para conseguir fazer com que seus leitores entendam o que é esse conceito, sem gastar espaço da sua reportagem.


Link 8: Dentro da reportagem, o assunto da CBP (Customs and Border Protection) ter divulgado alguns dados sobre a eficiência do uso de algumas tecnologias para controle da fronteira. O hiperlink leva direto para uma matéria que fala sobre esse assunto e traz as informações necessária para compreender o que a jornalista disse.


Link 9: A repórter menciona a questão do uso de testes de DNA para identificação de crianças que foram separadas de suas famílias e outros problemas de imigração. Porém, uma simples menção do tema não explica exatamente como isso é feito, quais podem ser suas consequências, etc. Porém, para não perder o verdadeiro enfoque da reportagem, usa-se um hiperlink que leva a uma outra matéria do veículo Wired falando sobre esse tipo de testes de DNA.


Link 10: Esse hiperlink explica o termo “avaliação de risco algorítmica”citado por Lily. Para vários leitores, esse termo pode não fazer muito sentido em um primeiro momento. Então, para conseguir explicar de uma maneira mais rápida e fácil, o leitor é levado para uma matéria do Wired, abordando o que é essa avaliação, onde e como é usada, alguns pontos de vista sobre o assunto, etc.


Link 11: A autora fala sobre o ponto de vista de defensores do uso da ferramenta de “avaliação de risco algorítmica”. O link leva a um artigo de opinião de alguém que corrobora com essa visão e argumenta a favor dela. Desse modo, não é necessário perder tempo trazendo o ponto de vista dos defensores detalhadamente, e assim o texto pode continuar.


Link 12: No parágrafo seguinte, a autora traz o ponto de vista contra o uso dessa tecnologia algorítmica para auxiliar na resolução dos problemas fronteiriços. O hiperlink traz uma matéria com esse posicionamento. Da mesma maneira que a jornalista não consegue trazer vários argumentos que o lado a favor usa, não há espaço o suficiente para falar sobre os contra, então ao linkar para essa matéria com dados e várias opiniões sobre o assunto, o leitor consegue ter acesso a esse raciocínio, sem perder o ritmo da reportagem.


Link 13: É o mesmo usado no hiperlink 5. Ao entrar no assunto de direitos de privacidade, e como esse tema pode ser um pouco delicado para os imigrantes, a autora recorre à mesma matéria que fala sobre essa questão.

Parte 2: Teatro é para todos?


Há dois meses, o Grupo Tapa celebrou seus 40 anos de história com a peça “Jardim das Cerejeiras”. A escolha do diretor em não fazer adaptações no roteiro da obra, optando por deixar a linguagem rebuscada, entra no cerne de uma questão que divide opiniões: esse tipo de obra consegue ser acessível para um público grande? Aliás, as peças teatrais, em geral. tem capacidade de chegar ao grande público, ou elas estão fadadas a serem uma atividade de nicho?


Algumas produções, é claro, conseguiram fugir à regra, como “Trair e Coçar é só começar”, “Acredite, Um Espírito Baixou em Mim!” e “Homens no Divã” que estão em cartaz há anos. Mas essas obras trazem uma veia de comédia pastelão muito fortes em seu DNA, e mesmo assim não tem o alcance da sétima arte por exemplo, a qual ainda arrasta multidões.


A pesquisa "Cultura nas Capitais" revela que em uma média 31% dos brasileiros têm preferência pelo teatro como atividade cultural paga, ficando em um dos últimos lugares do ranking. Outro levantamento de dados revelou que 59% dos paulistanos não vão ao teatro.


Muitos argumentam que a baixa frequência deve-se ao fato dos ingressos serem mais caros que as entradas do cinema, por exemplo. E levando em conta alguns distritos de São Paulo com as menores faixas salariais, como Artur Alvim onde a média é de R$1.600,00 por pessoa, desembolsar pelo menos R$ 50,00 em um ingresso é um valor considerável.


Existem diversas iniciativas, entretanto, de apresentar peças de teatro em parques e praças gratuitamente. O Mirada- Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas de Santos, por exemplo, promove gratuitamente diversas peças de teatro não só brasileiras. Além disso, os ingressos de teatro no Brasil não são tão caros, comparativamente com vários outros países.


Criou-se a ideia de que “teatro é para a classe alta”, mas essa frase não é necessariamente verdade. A baixa frequência é um fato, mas não pode ser simplesmente justificado somente pelo preço, existe uma série de fatores em jogo. Há um desinteresse na arte e também uma falta de incentivo governamental em despertar a atenção das pessoas.