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Fonte: Wikiversidade

Quântica O mundo dos átomos está cheio de coisas inesperadas. Quando tentamos penetrar na estrutura interna do átomo, observamos coisas estranhas que parecem contraditórias porque são muito diferentes de nossas experiências com a matéria comum em larga escala. Elas também não fazem sentido com nossas ideias habituais sobre partículas e seu comportamento. Estamos conscientes de que alguma coisa nova e incomum deve ser descoberta se desejarmos explicar os fatos da natureza observados ao nosso redor. Para quem já iniciou seus estudos na Teoria Atômica, chamamos a atenção para as sérias contradições que afligem o estudo da estrutura do átomo, o seu comportamento revela-se como um ‘pequeno sistema planetário’ com elétrons circulando em torno do núcleo; por outro lado, encontramos uma estabilidade e uma série de propriedades características completamente estranhas a um sistema planetário.

Vou começar por dar uma descrição mais detalhada de outras observações não usuais a respeito dos átomos e das partículas atômicas, e esperamos, com isso, abrir caminho até os novos fenômenos que governam o interior dos átomos. No estágio atual de desenvolvimento da ciência, é raro que uma descoberta seja feita no momento em que poderia ser mais útil para nossa compreensão dos fatos; em geral ela só é realizada depois que o desenvolvimento tecnológico já criou os meios de se efetuar as medidas necessárias. Neste texto, destacarei apenas um conjunto de observações sobre as novas descobertas, dos três que revelam características estranhas e incomuns do mundo atômico. Esse primeiro conjunto engloba as descobertas dos estados quânticos do átomo (o segundo diz respeito à natureza quântica da luz, e o terceiro, às propriedades ondulatórias das partículas materiais).

Não podemos olhar diretamente as órbitas eletrônicas para verificar se foram modificadas, mas podemos descobrir indiretamente o que aconteceu. Fazemos com que todos os elétrons do feixe tenham exatamente a mesma velocidade quando penetram no gás. Qualquer modificação que os elétrons produzam nos átomos estará associada com uma modificação na sua própria velocidade. Essa previsão é consequência da lei da conservação da energia. É necessário energia para alterar a órbita de um elétron num átomo; portanto, se a órbita for modificada por um elétron que passa por perto, esse elétron deverá perder alguma energia. Velocidade é energia; portanto, a velocidade do elétron será reduzida e essa redução pode ser observada quando o feixe sai do outro lado do recipiente que contém o gás. O mesmo aconteceria se uma estrela passasse pelo nosso sistema solar. Sua passagem daria um empurrão na Terra, aumentando a energia da Terra e diminuindo a energia da estrela.