Avaliação baseada em evidências/Fase de preparação

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A fase de preparação é uma grande oportunidade para trabalhar de maneira mais inteligente, não mais difícil. Podemos pensar sobre quais são os problemas mais comuns entre as razões pelas quais as pessoas vêm à clínica, e usar essa perspectiva como uma forma de filtrar e organizar nossas avaliações e ações.

Na fase de preparação, nós:

  • Identificamos e nos planejamos para os problemas mais comuns,
  • Certificamo-nos de que nós temos os instrumentos mais custo-efetivos para eles preparados para uso (e geralmente embutidos na bateria principal de nossa clínica), e
  • Estabelecer as taxas de prevalência para que possamos ter uma ideia de o que é típico, e se o nosso padrão local difere de alguma maneira interessante.

Identificar e planejar-se para os problemas mais comuns nos permite evitar heurísticas cognitivas e erros que podem nos levar a deixar escapar diagnósticos importantes.

Estabelecer taxas de prevalẽncia nos permite ter uma ideia de o quão frequentemente nós estamos vendo um transtorno particular nesse setting. Além disso, comparar as estimativas locais com estimativas externas nos ajuda a ter uma ideia de se seria desejável investir em métodos adicionais de avaliação, ou refletir sobre os motivos pelos quais a nossas prática pode ser diferente de outros settings.

Tabelas e Figuras[editar | editar código-fonte]

Taxas de prevalência para comparação transdiagnóstica[editar | editar código-fonte]

Prevalence Table
Transtornos/Problemas Capítulo CDC DAU SDI População Geral
ADHD 4 11%[1] or 6.8%[2] 23%[3] 38%[3]
Conduct Problems 5 3.5%[2] 17% CD[3], 37% ODD[3] 25% CD[3], 38% ODD[3] 1.5-3.2% antisocial[4]
Mood Disorders 17% MDD[3], 10% dysthymia[3] 26% MDD[3], 8% dysthymia[3]
Pediatric Depression 6 2.1%[2] --
Adult Depression 7 --
Late Life Depression 8 -- -- --
Adult Bipolar 9 -- -- -- 2.9%[5], 1% bipolar I[6], 2-4% spectrum[6]
Pediatric Bipolar mean= 1.8% (95% CI, 1.1%–3.0%)[7], bipolar I (mean =1.2%; 95% CI, 0.7%–1.9%)[7]
Self-Injurious Thought and Behavior 10
NSSI
Ideation
Attempt
Anxiety 3.0%[2]
Child and Adolescent 11 8%(separation anxiety)[3] 18%(separation anxiety)[3]
Specific & Social Phobia 12 -- 6% (social)[3], 6% (specific)[3] 20% (social)[3], 15% (specific)[3] 9% social [5]& 19% specific[5]
Panic & Agoraphobia 13 -- 12% (panic)[3] 11% (panic)[3] 2.4% agora[5] & 2.3%panic[5]
Generalized Anxiety Disorder 14 -- 5%[3] 10%[3] 2.2%[5]
Obsessive-Compulsive Disorder 15 -- 9%[3] 12%[3] 1-2%(Ch. 15)[8]
Post-Traumatic Stress Disorder 16 -- 3%[3] 9%[3] 5%[5], 3.6%[9]
Substance Use Disorders 17 4.7%[2] 14%[3] 17%[3]
Alcohol Use Disorder 18 4.2%[2] 10%[3] 13%[3]
Gambling Disorders 19 -- -- --
Schizophrenia 20 -- -- -- 0.014% child (Thomsen 1996)[8]
Personality Disorders 21 -- -- --
Cluster A 3-6% life[4]
Cluster B (antisocial separate) 1-5%% life[4]
Cluster C 2-4% life[4]
Couple Distress 22 -- -- -- ~50% divorce rate(Ch. 22)[8]
Sexual Dysfunction 23 -- -- --
Eating Disorders 24 -- -- --
Sleep/Wake Disorders 25 -- -- --
Pain in Children and Adolescents 26 -- -- --
Chronic Pain in Adults 27 -- -- --
  • Tabela de Hunsley Guide to Assessments That Work, 2nd edition (Youngstrom & Van Meter 2016)
  • (Perou et al., 2013) é amostra epidemiológica.
  • (Rettew et al., 2009) é derivada de um ambulatório.
  • (Roth & Fonagy, 2005)
  • Taxas epidemiológicas se referem à população geral, não pessoas procurando tratamento, então elas geralmente representam um limite negativo do que pode ser esperado em uma clínica.
  • DAU= Diagnóstico como de costume.
  • SDI= Entrevista diagnóstica estruturada.

Notas[editar | editar código-fonte]

Qual é o nível correto de detalhes para essa lista de tópicos? Há uma tensão recorrente entre "amontoar" (lumpring) – juntando coisas em menos grupos para manter as coisas simples, ao custo de ignorar diferenças – versus "dividir" e focar mais nas coisas que são distintivas. Em um extremo está a visão de que, no seu cerne, trata-se de apenas uma coisa: Psicopatologia geral e sofrimento psicológico. No outro extremo estão sistemas de classificação como o DSM, que literalmente incluem algumas centenas de categorias diferentes, ou outros sistemas que separam subgrupos com base na etiologia, resposta ao tratamento, ou algum outro fator. Não há uma "resposta certa" clara para essa pergunta ainda. Nosso princípio-guia é começar de maneira simples, e adicionar complexidade quando ela claramente informaria a tomada de decisão clínica. Os três Ps (predição, prescrição e processo) são uma heurística simples para checar rapidamente se determinada distinção provavelmente será importante clinicamente.

As grandes diferenças em prescrição de tratamento são entre transtornos externalizantes e internalizantes, ou talvez entre subtipos de transtornos de conduta versus outros transtornos disruptivos, ou transtornos de humor unipolares versus bipolares. A distinção entre transtorno de oposição desafiante ou transtorno de comportamento disruptivo não especificado não muda a escolha de tratamento, então nós não perdemos informações preditivas ou prescritivas por junta-los. Se há registro médico eletrônico, então algum tipo de amostragem aleatória de prontuários ou casos pode fornecer uma boa fotografia dos serviços – talvez incluindo 5 ou 10 por cento dos casos de uma clínica de cada mês para ter uma ideia dos serviços ao longo do ano, incluindo a variação em padrões de encaminhamento entre o ano letivo e o verão.

  1. ADHD Data & Statistics (em inglês) (21 de março de 2018). Página visitada em 25 de junho de 2018.
  2. 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 Perou, Ruth; Bitsko, Rebecca H.; Blumberg, Stephen J.; Pastor, Patricia; Ghandour, Reem M.; Gfroerer, Joseph C.; Hedden, Sarra L.; Crosby, Alex E.; Visser, Susanna N. (17 de maio de 2013). «Mental health surveillance among children--United States, 2005-2011». MMWR supplements. 62 (2): 1–35. ISSN 2380-8942. PMID 23677130 
  3. 3,00 3,01 3,02 3,03 3,04 3,05 3,06 3,07 3,08 3,09 3,10 3,11 3,12 3,13 3,14 3,15 3,16 3,17 3,18 3,19 3,20 3,21 3,22 3,23 3,24 3,25 3,26 3,27 Rettew, David C.; Lynch, Alicia Doyle; Achenbach, Thomas M.; Dumenci, Levent; Ivanova, Masha Y. (setembro de 2009). «Meta-analyses of agreement between diagnoses made from clinical evaluations and standardized diagnostic interviews». International Journal of Methods in Psychiatric Research (em inglês). 18 (3): 169–184. ISSN 1049-8931. doi:10.1002/mpr.289 
  4. 4,0 4,1 4,2 4,3 What works for whom? : a critical review of psychotherapy research. 2nd.ed. New York:
  5. 5,0 5,1 5,2 5,3 5,4 5,5 5,6 Kessler, R. C., Avenevoli, S., Costello, E. J., Georgiades, K., Green, J. G., Gruber, M. J., . . . Merikangas, K. R. (2012). Prevalence, persistence, and sociodemographic correlates of DSM-IV disorders in the National Comorbidity Survey Replication Adolescent Supplement. Archives of General Psychiatry, 69(4), 372-380. doi:10.1001/archgenpsychiatry.2011.160
  6. 6,0 6,1 Merikangas, Kathleen R.; Akiskal, Hagop S.; Angst, Jules; Greenberg, Paul E.; Hirschfeld, Robert M. A.; Petukhova, Maria; Kessler, Ronald C. (1 de maio de 2007). «Lifetime and 12-Month Prevalence of Bipolar Spectrum Disorder in the National Comorbidity Survey Replication». Archives of General Psychiatry. 64 (5). 543 páginas. ISSN 0003-990X. doi:10.1001/archpsyc.64.5.543 
  7. 7,0 7,1 Van Meter, Anna R.; Moreira, Ana Lúcia R.; Youngstrom, Eric A. (31 de maio de 2011). «Meta-Analysis of Epidemiologic Studies of Pediatric Bipolar Disorder». The Journal of Clinical Psychiatry (em English). 72 (09): 1250–1256. ISSN 0160-6689. doi:10.4088/jcp.10m06290 
  8. 8,0 8,1 8,2 Predefinição:Cite web
  9. Predefinição:Cite web