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DC-UFRPE/Bacharelado em Ciência da Computação/Teoria da Computação/Máquinas de Turing

Fonte: Wikiversidade

Uma máquina de Turing consiste em:

  1. Uma fita que é dividida em células, uma adjacente à outra. Cada célula contém um símbolo de algum alfabeto finito. O alfabeto contém um símbolo especial branco e um ou mais símbolos adicionais. Assume-se que a fita é arbitrariamente extensível para a esquerda e para a direita, isto é, a máquina de Turing possui tanta fita quanto é necessário para a computação. Assume-se também que células que ainda não foram escritas estão preenchidas com o símbolo branco.
  2. Um cabeçote, que pode ler e escrever símbolos na fita e mover-se para a esquerda ou para a direita.
  3. Um registrador de estados, que armazena o estado da máquina de Turing. O número de estados diferentes é sempre finito e há um estado especial denominado estado inicial com o qual o registrador de estado é inicializado.
  4. Uma tabela de ação (ou função de transição) que diz à máquina que símbolo escrever, como mover o cabeçote (para esquerda e para direita) e qual será seu novo estado, dados o símbolo que ele acabou de ler na fita e o estado em que se encontra. Se não houver entrada alguma na tabela para a combinação atual de símbolo e estado então a máquina para.

Note que cada parte da máquina é finita e sua quantidade de fita potencialmente ilimitada dá uma quantidade ilimitada de espaço de memória.