DC-UFRPE/Licenciatura Plena em Computação/AspectosHumanose Soc. naComputaçãoDC (60) EAD/Economia do Compartilhamento

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Economia do Compartilhamento[editar | editar código-fonte]

Economia colaborativa é um conceito que se torna mais popular a cada dia, o que o torna mais importante no mercado, uma vez que é uma ótima forma para que as pessoas e as empresas consigam otimizar recursos, inclusive financeiros.

Para exemplificar o conceito de economia colaborativa, imagine que você precise de uma serradora elétrica. Nesse caso, ao invés de ir até uma loja de materiais de construção e adquirir uma – que provavelmente você usará pouquíssimas vezes – você pode usar um app para alugar esse objeto para os momentos que precisar.

Dessa forma, você fica de posse do produto apenas enquanto precisa e depois devolve para o dono, que poderá alugá-lo para outras pessoas utilizarem.

Em inglês, este conceito também é conhecido como “sharing economy (economia de compartilhamento), e pode fazer com que você poupe até 25% do que gastaria se comprasse produtos sempre que precisasse.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Folha de São Paulo, o orçamento de uma festa de casamento utilizando bens e serviços adquiridos de forma tradicional chega a custar 24,3% mais do que um orçamento realizado apenas com produtos e serviços adquiridos por meio de economia colaborativa.

Para esse novo conceito de economia, os serviços mais comuns e que já podem ser encontrados com facilidade no mercado, são:

  • Aluguel de vagas em garagens;
  • Vendas de roupas e calçados usados;
  • Contratação de prestadores de serviço, como guias turísticos, garçons e diversos outros;
  • Troca de favores e de itens entre pessoas que residem perto umas das outras.

Vantagens da economia colaborativa[editar | editar código-fonte]

Não é à toa que a economia colaborativa representa mais que uma tendência, mas uma realidade já estabelecida com grande potencial de crescimento pelos próximos anos. Muitas marcas, como Uber e Airbnb, navegam nesta onda.

E por quê? Justamente devido às vantagens que a economia colaborativa pode gerar. Confira, a seguir, economia colaborativa vantagens:

Fortalece o compromisso social[editar | editar código-fonte]

A contemporaneidade exige que as empresas tenham um forte compromisso social. Uma expressão disso é justamente a popularização do ESG, sigla que tem cada vez mais ganhado a atenção das organizações, justamente porque as compromete com soluções questões ambientais, sociais e de governança corporativa.

A economia colaborativa, portanto, está inserida neste contexto de busca por empresas com compromissos sociais mais estreitos e bem estabelecidos.

O diferencial deste modelo de negócio é que o compromisso está para além das decisões e ações que podem ser tomadas normalmente, mas está presente sobretudo no próprio DNA da empresa.

Inserção no mundo digital[editar | editar código-fonte]

Como mencionado acima, a tecnologia e as redes sociais facilitam o desenvolvimento de negócios com uma cultura de economia colaborativa, já que este é o ambiente onde os negócios se desenvolvem atualmente.

Além disso, os serviços associados à economia colaborativa incentiva o acesso à tecnologia de pessoas comuns que, por outras razões, dificilmente se renderiam à tecnologia. É o caso daquelas pessoas mais velhas que mal têm redes sociais, mas que usam Uber para se locomover.

Aumenta a rede influência[editar | editar código-fonte]

Engana-se quem acredita que a economia colaborativa se reserva somente a produtos ou serviços.

Muito pelo contrário, esse modelo de negócio também está relacionado a uma rede de influências e networkings entre empresas e profissionais, gerando uma rede de crescimento comum e possibilitando, inclusive, uma internacionalização dos negócios.

É o que aconteceu, por exemplo, com empresas como Uber e Airbnb.


Desvantagens da Economia Colaborativa[editar | editar código-fonte]

Assim como tudo na vida, a economia colaborativa pode apresentar algumas desvantagens. Entenda melhor a seguir quais são esses aspectos não tão positivos desse modelo econômico.

Menor patrimônio físico[editar | editar código-fonte]

Uma possível desvantagem de adotar o modelo de economia colaborativa está no fato de formar um patrimônio físico potencialmente menor. Voltando ao exemplo da compra de notebooks e impressoras, no caso do aluguel os equipamentos não pertencem à empresa.

Dessa forma, não contam como parte do patrimônio e continuarão gerando o custo do aluguel. É interessante que o gestor analise se a linha de economia colaborativa trará mais bônus ou ônus para a sua companhia.

Margens de lucro menores[editar | editar código-fonte]

Dependendo da forma como a sua empresa ou prestação de serviços será inserida no mercado, a margem de lucro pode ser reduzida. A partir do momento em que o produto/serviço da sua companhia é oferecido através de intermediação, pode se tornar menos lucrativo. Isso porque será necessário repassar a parte do intermediador.

A dica para driblar essa desvantagem é apostar em modelos de negócios colaborativos criativos. Entrar no mercado com uma proposta diferente do que já existe pode ser o segredo para chegar ao sucesso. Pense em qual é a forma de trabalhar com mais efetividade.

Menor oficialização da força de trabalho[editar | editar código-fonte]

Uma das características da economia colaborativa é a intermediação do serviço alheio por uma empresa. Por ser um modelo novo de trabalho, não possui regulamentação própria e isso pode gerar algumas situações conflituosas entre empresas e terceirizados.

Para os colaboradores, é uma desvantagem pela insegurança contratual que oferece. Para os gestores se torna fonte de potenciais problemas judiciais. É importante acompanhar as decisões jurídicas nesse cenário e ter um plano de posicionamento a respeito.

Favorece à sustentabilidade[editar | editar código-fonte]

O maior impacto da economia colaborativa, sem dúvidas, está relacionado à sustentabilidade. Isso porque um número menor de produtos consegue servir uma quantidade muito maior de pessoas.

É o caso, por exemplo, da Uber.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]