Discussão:Cultura livre e criando liberdade
Adicionar tópicoReferências
[editar código-fonte]Economia Criativa
[editar código-fonte]Esta aula tem tudo a ver com o curso Indústria Criativa que foi lecionado na USP Leste em 2010 pelo Prof. Volker Grassmuck. Este conteúdo está em inglês.
O Fórum da Cultura Livre publicou em 2011 uma declaração e um manual de Modelos Sustentáveis para a Criatividade na Era Digital. Por hora apenas em espanhol, catalão e inglês.
Um outro texto interessante para conhecer um ponto de vista econômico Marxista é o Manifesto Telecomunista. Apenas em inglês.
Particularmente sobre a economia da música, o Berkman Center publicou uma coletânea de textos chamada Rethinking Music, que inclui o estudo maior do próprio centro sobre o assunto e também um artigo do Prof. Volker. Apenas em inglês.
Uma análise mais geral, ligada às disputas da entre indústria e sociedade, encontra-se nos relatórios Copy Culture in the USA and Germany e Media Piracy in Emerging Economies desenvolvidos com apoio do Social Science Research Council.
Uma revisão e coletânea, em inglês, de estudos acadêmicos sobre compartilhamento de arquivos e suas recomendações: What Filesharing Studies Really Say – Conclusions and Links.
Um olhar mais artístico sobre o tema, e anterior à popularização da Internet, existe nas poéticas palavras de John Oswald em seu texto Plunderphonics, or Audio Piracy as a Compositional Prerogative.
Arte, coletivos, ativismo
[editar código-fonte]A dissertação Insurgências Poéticas, de André Mesquita, traz uma representação crítica e contextual sobre o cenário arte ativista internacional e brasileiro, em especial de São Paulo, nos anos 1990 e 2000.
O ensaio Coletivos de arte e a ocupação Prestes Maia em São Paulo, de Gavin Adams, apresenta uma reflexão sobre o papel dos coletivos de arte, informada pela experiência durante a ocupação do edifício Prestes Maia no centro da cidade. Esse texto foi publicado originalmente na primeira edição da Coletânea Cultura e Pensamento, sob o título Políticas de Ocupação.
Em inglês, Swampwalls Dark Matter and the Lumpen Army of Art, de Greg Sholette, traz uma interessante imersão no tema de coletivos, mercado e "amadorismo" na arte.
Vale destacar também, no Brasil, o processo mais recente dos Pontos de Cultura e a série de iniciativas e coletivos que surgiram e destacaram-se através deles. O texto Pontos de Cultura – por uma politica cultural mestiça, digital, tropicalista e global, de Andre Stangl, dá uma visão das questões que os pontos buscaram abordar, sua conceituação e desafios.
Apesar de recentes, os pontos representaram também um avanço da proposta cultural tropicalista e do conceito modernista brasileiro da antropofagia, ambos constitutivos das trajetórias dos orquestradores e implementadores do projeto, Gilberto Gil e Cláudio Prado. Uma análise dessa transferência foi feita por Aline Carvalho em Produção de cultura no Brasil: Da Tropicália aos Pontos de Cultura.
Infra estrutura livre
[editar código-fonte]Técnica
[editar código-fonte]Legal
[editar código-fonte]- Creative Commons, conceituada no livro Cultura Livre de Lawrence Lessig, traduzido para o português por Fabio Costa.
Auto-publicação
[editar código-fonte]- Lulu (internacional)
- Clube de Autores (brasileira)
- Virtual Books (brasileira)
Espaços culturais na Internet
[editar código-fonte]- Distribuição
- Wikimedia Commons, MusOpen, Libre.fm, Jamendo, Magnatune, Overmundo, Flickr Commons, Blip.tv, Spotify
- P2P: The Pirate Bay, Eztv, irc.efnet.org
- Colaboração
- Kompoz, Sexta poética, Universal Subtitles, Wikimedia Commons, Desciclopédia, Kongregate Collabs
- Financiamento
- Blender Institute: lança periodicamente filmes e jogos 3D abertos, aplicando o software livre Blender para modelagem e animação e com todo o conteúdo da produção sob licença livre.
- Vodo.net: distribuidora de filmes e séries por redes P2P, legalmente e sem DRM, com um modelo onde o público paga o quanto quiser após assistir.
- Jonathan Coulton, o músico independente de meio milhão de dólares por ano.
- Open Goldberg Variations, libertando Bach
Jogos
[editar código-fonte]- Modelos de negócio independentes
- Indie Bundles, Kongregate
- Jogos multijogador
- MMORPGs, RTS, FPS e outros onde requer-se coordenação e criação de identidades que transcendem o lúdico
- Jogos Livres
- Ryzom, Spring, OGRE engine, parte dos Indie Bundles