Educação na Web/Mosquitos transgênicos/Zika

Fonte: Wikiversidade

Bárbara Armellini; Eunizinis Kawafune; Karina Marra; Marilia de Freitas Silva; Rejane de Miranda Funes.

Alunas do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo.

Conversando com os professores[editar | editar código-fonte]

Esta página foi criada com o intuito de esclarecer possíveis dúvidas, decorrentes do boato "Mosquitos transgênicos estariam transmitindo o Zika vírus", voltada para o ambiente escolar. Para isso, há abaixo uma proposta de atividade que pode ser aplicada com alunos do Ensino Médio, especialmente no contexto de Fisiologia e Parasitologia humanas.

Com essa atividade pretende-se que os estudantes desenvolvam a habilidade de discernir entre informações verídicas e boatos que são amplamente divulgados na Internet, nos jornais e em várias outras fontes, relacionados com a transmissão do Zika Vírus por machos do mosquito transgênico Aedes aegypti.

Além disso, espera-se que os alunos:

  1. Conteúdos atitudinais: desenvolvam postura crítica diante das informações as quais eles são constantemente expostos; tomem decisões a partir de uma gama variada de fontes de informações; aprendam a trabalhar em grupos, por meio de discussões e compartilhamento de informações;
  2. Conteúdos procedimentais: pesquisem e interpretem criticamente diferentes fontes de informações; desenvolvam a habilidade de utilizar diferentes ferramentas de pesquisa (blogs, vídeos, páginas pessoais do Facebook);
  3. Conteúdos conceituais: fiquem a par do ciclo de vida dos Aedes aegypti bem como tenham um entendimento a respeito de transgênicos e do propósito de criação dos mosquitos transgênicos.

Público Alvo[editar | editar código-fonte]

Este trabalho é voltado principalmente para professores do ensino médio.

Contexto[editar | editar código-fonte]

Sugere-se que o professor apresente os materiais aos alunos, sem mencionar que são boatos. Após assistirem ao vídeo e lerem os textos, o professor poderia organizar uma atividade de discussão destes materiais com os alunos baseado em um guia de leitura (Anexo 1) de, pelo menos, duas formas:

  1. Com toda a classe: neste caso, o professor poderia perguntar aos alunos o que acharam dos materiais, se concordam com as informações expostas (neste caso, peça aos alunos que expliquem e argumentem seus pontos de vista) etc. A ideia é que o professor analise os materiais em conjunto com os alunos, de modo que estes desenvolvam os conteúdos pensados nesta sequência.
  2. Em grupos menores: o professor poderia dividir a sala em grupos (de cerca de 4 ou 5 alunos) e pedir para que os alunos discutissem os materiais com base nas questões apresentadas no tópico acima. Ao final da discussão (que poderia durar cerca de 30 minutos), o professor poderia fazer um fechamento com a turma, de modo que esta exponha os argumentos e as ideias que surgiram nas discussões e chegassem a algumas conclusões a respeito das informações contidas nos materiais.

Numa próxima aula, o professor poderá disponibilizar os textos de fontes confiáveis aos alunos para possibilitar uma comparação com os materiais expostos na aula anterior, com a ajuda de um segundo guia de leitura (Anexo 2). Dessa forma, os próprios alunos poderão concluir o que é realmente boato e quais informações são verdadeiras.

Boatos[editar | editar código-fonte]

Nesse trabalho pretendemos desmistificar os seguintes boatos encontrados na internet:

1- Vídeo no Youtube[editar | editar código-fonte]

Mosquito transgênico - Zika e Microcefalia - Qual a relação?

Autor[editar | editar código-fonte]

Canal Oculto Revelado no Youtube

Argumentos usados pelo boato[editar | editar código-fonte]

  • A teoria da conspiração não é mais um boato: eugenistas famosos estão financiando os mosquitos transgênicos para levar à frente uma agenda de redução populacional global.
  • A separação das pupas fêmeas e machos é feita manualmente, o que possibilita que erros ocorram e, assim, pupas fêmeas transgênicas sejam liberadas junto aos machos.
  • A morte das larvas só ocorreria no limpo e asséptico ambiente do laboratório onde as pesquisas foram realizadas. Tal morte não ocorreria em 100% das vezes no ambiente natural, uma vez que no ambiente existe o antibiótico tetraciclina. Este antibiótico permitiria que as larvas transgênicas no ambiente sobrevivessem e chegassem à idade adulta. Ou seja, o propósito inicial dos mosquitos transgênicos teria sido inútil.
  • A mídia globalista está escondendo informações e passando uma imagem de que está tudo sob controle para a população.

Evidências e Fontes usadas pelo boato[editar | editar código-fonte]

Fontes[editar | editar código-fonte]
Evidência usada pelo boato[editar | editar código-fonte]
  • Três anos depois da soltura dos mosquitos transgênicos (“mais agressivos”, de acordo com o vídeo), houve um surto de Zika vírus.

Motivações Financeiras usadas pelo boato[editar | editar código-fonte]

No vídeo, a associação dos mosquitos transgênicos criados em laboratório com a venda para secretarias de saúde, proporcionando lucros para grandes corporações.  

Motivações Emocionais usadas pelo boato[editar | editar código-fonte]

O vídeo diz que a população brasileira seria vítima dos mosquitos transgênicos (“consequências devastadoras para as grávidas”); imagens apelativas durante todo o vídeo de bebês microcéfalos.

Motivações Racionais usadas pelo boato[editar | editar código-fonte]

O canal “ Oculto Revelado” cumpriria sua “missão” de informar a população sobre os conteúdos que estariam sendo ocultados desta pela mídia e pelos pesquisadores.

2- Boato do Facebook[editar | editar código-fonte]

“O Brasil não entraria em um controle de natalidade rígido como houve na China e cria-se uma doença que, além de reduzir a população através do óbito, ainda cria um controle de natalidade forçado”.

Argumento usado pelo boato[editar | editar código-fonte]

Como o Brasil não apresenta um controle de fiscalização eficiente, seria mais fácil liberar um vírus novo em um mosquito geneticamente modificado na população para controlar a natalidade na população.

Evidências e Fontes usadas pelo boato[editar | editar código-fonte]

O usuário responsável pela disseminação do boato não apresentou em sua postagem as fontes das quais a informação por ele apresentada foi retirada, além de não apresentar ao longo de seu texto as evidências que embasam tal informação.

Motivações Racionais usadas pelo boato[editar | editar código-fonte]

O usuário do Facebook cumpriria sua “missão” de informar a população sobre os conteúdos que estariam sendo ocultados pela mídia e pelos pesquisadores, criando uma lógica distorcida sobre o uso dos mosquitos transgênicos.

Contra-argumentos aos boatos[editar | editar código-fonte]

1- Vídeo[editar | editar código-fonte]

Primeira ideia para redução na população de mosquitos[editar | editar código-fonte]

A primeira ideia do uso de controle genético de mosquitos para combater uma doença surgiu há mais de 40 anos. Knipling propôs a liberação de machos esterilizados por raios-X para diminuir a população de insetos vetores[1][2]. Esta estratégia, nomeada de Técnica do Inseto Estéril (do inglês – Sterile Insect Technique - SIT) mostrou resultados positivos com a eliminação da mosca varejeira Cochliomya hominivorax do sul dos E.U.A., México e América Central[3]. Os insetos machos tornados estéreis pela irradiação por raios-X, eram liberados em campo para competirem com machos selvagens, sendo que fêmeas copuladas por machos irradiados não produzem descendentes. Esta metodologia foi testada com anofelinos em laboratório e mostrou resultados promissores, mas experimentos de campo indicaram menor eficiência[4][5]. Além disso, esta técnica é limitada por vários fatores: (i) a separação de insetos machos por métodos físicos era utilizada, mas foi abandonada por não ser facilmente realizada para a maioria das espécies de vetores, incluindo mosquitos anofelinos[6]; (ii) embora tenha sido empregada os machos estéreis têm competitividade reduzida na cópula com fêmeas quando comparados com os insetos selvagens[4] e; (iii) há espécies emergentes de anofelinos vetores de malária com preferências ecológicas diferentes e isolamento reprodutivo pré-zigótico significante[7]. Dada às dificuldades da SIT, o método de gerar um mosquito transgênico que impeça a transmissão de patógenos, como a substituição ou supressão de populações do inseto, surge como mais uma estratégia alternativa para ser incorporada nos métodos tradicionais de controle[8].

Metodologia de redução na população de mosquitos empregada no Brasil[editar | editar código-fonte]

O Ministério da Saúde tem acompanhado a pesquisa com o Aedes aegypt transgênico desde o seu início, em 2010, que começou com a adaptação do mosquito em laboratório da Universidade de São Paulo (USP). Conhecido como PAT (Projeto Aedes Transgênico), o estudo foi realizado em parceria com a empresa britânica Oxitec, que desenvolveu a primeira linhagem do inseto transgênico. Além disso, a Fiocruz iniciou em setembro de 2014 uma técnica que consiste na liberação de mosquitos Aedes aegypt contaminados com uma bactéria chamada Wolbachia, que dificulta a transmissão do vírus da dengue pelos insetos, sendo que essa bactéria não afeta os seres humanos (Reportagem O Globo de 24/09/2014[9]).

Sucesso na redução[editar | editar código-fonte]

A unidade fabril é um braço da empresa pública Moscamed, biofábrica criada em 2005 e subsidiada pelo Ministério da Agricultura e pelo governo do estado da Bahia, especializada na produção de insetos transgênicos para controle biológico de pragas. Sua capacidade máxima de produção é 4 milhões de machos do Aedes Aegypti estéreis por semana. Estes mosquitos, liberados no ambiente em quantidade duas vezes maior do que os mosquitos não-estéreis, vão atrair as fêmeas para cópula, mas sua prole não será capaz de atingir a fase adulta, o que deve reduzir a população de Aedes a tal nível que controle a transmissão da dengue. A ação é inédita mundialmente: é a maior liberação de insetos transgênicos de controle urbano do mosquito da dengue. O governo de estado da Bahia está investindo 1,7 milhões no projeto. Há resultado bem sucedido de projeto piloto realizado entre 2011 e 2012 em dois bairros de Juazeiro (BA) – Mandacaru e Itaberaba –, ambos com cerca de 3 mil habitantes, e alto índice de proliferação do mosquito. Com o emprego desta técnica, houve redução de 90% população do mosquito em seis meses nestes distritos[10].

Antibiótico[editar | editar código-fonte]

Segundo o biólogo Danilo de Oliveira Carvalho, que também participa do projeto e cujo mestrado integrou o trabalho, o gene responsável pela mortalidade das larvas e pupas têm seu funcionamento condicionado à presença ou ausência de um tipo de antibiótico chamado tetraciclina. Na ausência da tetraciclina, o gene é ativado e produz uma proteína que modifica as taxas de síntese proteica (a transcrição seguida da tradução) das células da larva, acumulando-se e levando-a à morte. Por sua vez, quando há a tetraciclina, esse processo é bloqueado. “A larva deixa de acumular o ativador e se desenvolve”, diz Carvalho[11]. Porém, o sistema é bloqueado apenas quando a tetraciclina é ingerida pelo mosquito[12]. A tetraciclina é um antibacteriano e antiprotozoário sistêmico geralmente usada em cápsulas para tratamento de acne, gonorreia, infecções retais causadas por clamídia.  As cápsulas são hidrossolúveis e absorvidas pela mucosa do intestino[13]. Pode ser usado em cremes para tratamento contra acne[14].

Leite Materno[editar | editar código-fonte]

Realmente foi encontrado grande quantidade de RNA do Zika vírus em leite materno, mas a transmissão do vírus pela amamentação não pôde ser confirmada[15].

Transmissão Sexual[editar | editar código-fonte]

“Evidências clínica e sorológica indicam que dois cientistas americanos contraíram infecções por vírus Zika enquanto trabalhavam no Senegal em 2008. Um dos cientistas transmitiu este arbovírus para a esposa depois de seu retorno para casa. O contato direto é apontado como uma possível via de transmissão, como uma infecção sexualmente transmissível. Embora todas as evidências apontem que a transmissão pelo mosquito tenha papel muito mais importante.[16]

Zika como controle de natalidade[editar | editar código-fonte]

No Brasil, os últimos resultados do Censo Demográfico 2000 registram uma população de quase 205 milhões de habitantes e uma taxa de crescimento de 1,63% ao ano, que é a mais baixa já observada no país, refletindo o declínio da fecundidade observado nos anos 90. A queda de fecundidade, aliada à redução da mortalidade infantil, no Brasil, vem modificando rapidamente a distribuição etária da população, principalmente em relação aos pesos relativos das populações jovem e idosa. (IBGE[17]).

Material recomendado[editar | editar código-fonte]

Google acadêmico;

Site da USP, notícias USP sobre ciências;

Bula do antibiótico tetraciclina;

Canal Nerdologia;

Blog Gene Repórter;

IBGE.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  1. Knipling, Edward F. "Sterile-Male Method of Population Control Successful with some insects, the method may also be effective when applied to other noxious animals." Science 130.3380 (1959): 902-904.
  2. Knipling, E. F. "Use of insects for their own destruction." Journal of Economic Entomology 53.3 (1960): 415-420.
  3. Wyss, John H. "Screwworm eradication in the Americas." Annals of the New York Academy of Sciences 916.1 (2000): 186-193.
  4. 4,0 4,1 Benedict, Mark Q., and Alan S. Robinson. "The first releases of transgenic mosquitoes: an argument for the sterile insect technique." Trends in parasitology 19.8 (2003): 349-355.
  5. Andreasen, M. H., and C. F. Curtis. "Optimal life stage for radiation sterilization of Anopheles males and their fitness for release." Medical and veterinary entomology 19.3 (2005): 238-244.
  6. Alphey, Luke, and Morten Andreasen. "Dominant lethality and insect population control." Molecular and biochemical parasitology 121.2 (2002): 173-178.
  7. Stump, A. D., Shoener, J. A., Costantini, C., Sagnon, N. F., & Besansky, N. J. (2005). Sex-linked differentiation between incipient species of Anopheles gambiae. Genetics169(3), 1509-1519.
  8. Costa-da-Silva, André L., et al. "Mosquitos Transgênicos para o Controle de Doenças Tropicais." Tópicos Avançados em Entomologia Molecular Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Entomologia Molecular/INCT–EM–2012. Capítulo 18.
  9. http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/fiocruz-solta-mosquitos-da-dengue-com-bacteria-para-contaminar-outros-insetos-combater-doenca-14026271
  10. http://www.fiocruz.br/rededengue/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=154&sid=3
  11. http://www5.usp.br/29430/linhagem-transgenica-auxilia-a-combater-mosquito-da-dengue/
  12. De Lima Oliveira, S.; Carvalho, D.O., and Margareth Lara Capurro. "Mosquito transgênico: do paper para a realidade." Revista da Biologia 6 (2011): 38-43.
  13. http://www.infoescola.com/farmacologia/tetraciclinas/
  14. http://www.medicinanet.com.br/bula/5011/tetraciclina.htm
  15. Besnard, M., et al. "Evidence of perinatal transmission of Zika virus, French Polynesia, December 2013 and February 2014." Euro Surveill 19.14 (2014): 1-5.
  16. Foy, Brian D., et al. "Probable non–vector-borne transmission of Zika virus, Colorado, USA." Emerging infectious diseases 17.5 (2011): 880.
  17. http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/11122001onu.shtm

Anexos[editar | editar código-fonte]

Anexo 1[editar | editar código-fonte]

Guia de Leitura para aula de discussão dos boatos (não mencionar aos alunos que são boatos):

  1. Por que famosos estão financiando a pesquisa de mosquitos transgênicos no Brasil? Resposta esperada: Porque eles estariam interessados em uma redução populacional global.
  2. Como é feita a separação das pupas transgênicas de machos e fêmeas? Esta separação tem relação com o Zika vírus? Resposta esperada: De acordo com o vídeo, a separação é feita manualmente, viabilizando erros, como a liberação de fêmeas transgênicas, as quais seriam responsáveis pela transmissão do Zika vírus.
  3. A tetraciclina é apontada como inibidora do gene letal presente nos ovos dos mosquitos transgênicos. Explique a argumentação utilizada pelo autor do vídeo e relacione-a com a possível sobrevivência das crias destes mosquitos no ambiente natural. Resposta esperada: O problema é que resquícios do antibiótico tetraciclina são facilmente encontrados em ambientes urbanos especialmente em panoramas como o brasileiro onde dejetos hospitalares, domésticos e humanos são quase sem nenhum controle assimilados em córregos, esgotos e lixões a céu aberto criadouros potenciais do Aedes aegypti. Assim, ovos transgênicos depositados em áreas onde há vestígios da tetraciclina, uma vez em contato com o antibiótico podem chegar a fase adulta já claro transformados em monstros geneticamente modificados.
  4. Segundo o vídeo, como a mídia estaria passando as informações referentes ao Zika vírus e aos mosquitos transgênicos? Resposta esperada: A mídia aborda a relação da microcefalia com o Zika vírus, mas teoricamente mascara a relação da microcefalia com os mosquitos transgênicos.
  5. Se um amigo seu do Facebook tivesse publicado um post semelhante ao relatado acima, qual comentário você deixaria? Resposta pessoal.

Anexo 2[editar | editar código-fonte]

Guia de leitura dos textos que esclarecem os boatos:

  1. Leia o Resumo do texto “Mosquito transgênico: do paper para a realidade” e responda: como as inovações do âmbito vetorial podem auxiliar na eliminação de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti? Resposta esperada:  As inovações no âmbito do controle vetorial apontam para uma nova perspectiva com a manipulação genética, já que podem interferir na transmissão da doença, seja impedindo que o patógeno complete seu ciclo no vetor, como reduzindo a população de mosquitos vetores.
  2. De acordo com o texto “Mosquitos Transgênicos para o Controle de Doenças Tropicais”, como ocorre a separação das larvas de Aedes aegypti em laboratório? Essa separação é eficiente? Por quê? Resposta esperada: De acordo com o texto “Um grande avanço na técnica foi a utilização da proteína verde fluorescente (GFP), como um marcador para transformação de insetos. [...] Além de ser universal, a GFP tem a vantagem de os transgênicos poderem ser visualizados em fases larvais” (página 12 do paper). Com essa técnica, não haveria erros na hora de selecionar os mosquitos machos transgênicos das fêmeas não transgênicas, evitando assim possíveis erros e consequentes liberações de fêmeas transgênicas no ambiente.
  3. Veja a página do Fakebook do Mosquito Transgênico. O que podemos inferir com a publicação da “Fêmea_Selvagem_Tô_Querendo ;)” do dia  16/01/2016 ao falar que “NENHUM dos nossos ovos se desenvolveram”? Resposta esperada: Pode-se inferir que o “Macho_Transgênico” era estéril, pois sua prole possuía o gene que a tornava inviável.
  4. Leia a publicação “Sai Zika: mitos sobre o vírus zika e a microcefalia” do blog Gene Repórter e discuta a importância das informações  contidas nele para desmistificar boatos presentes nas redes sociais. Resposta esperada: Sugere-se uma discussão em grupo com toda a sala sobre esta questão.