Engenharia e ambiente/8.4.1 - Mimetismo

Fonte: Wikiversidade
A origem do Velcro.

Conceito[editar | editar código-fonte]

O mimetismo é a capacidade de alguns seres de mudar de alguma forma seu corpo para se parecer com outro ser, podendo ter vantagem sendo para atacar uma presa ou se defender, como por exemplo o camaleão.

A partir desse conceito surgiu o conceito de biomimética, ou biomimetismo, que é quando a ciência se inspira na natureza para aplicar em alguma invenção.

Exemplos reais[editar | editar código-fonte]

A estrutura da superfície das folhas de lótus é projetada para manter a superfície limpa e seca em condições de umidade. A água da chuva é incapaz de penetrar; ela foge, levando toda a sujeira consigo. Isso é conhecido como super-hidrofobicidade, ou “efeito lótus”. Essas propriedades inspiraram revestimentos de cabines de aeronaves.

O traje especial que permitiu ao supercampeão Michael Phelps bater recordes na Olimpíada de Pequim foi inspirado na capacidade do tubarão de diminuir o atrito e manter-se limpo.

O mergulho rapidíssimo do martim-pescador rumo a sua presa na água solucionou o problema representado pelo estalo brusco contra o ar provocado quando um trem-bala sai em alta velocidade de um túnel.

A Mercedes-Benz copiou o peixe-cofre em um carro-conceito em 2005, de olho em sua aerodinâmica e eficiência de forma.

A BioPower Systems inspirou-se na fauna e na flora dos oceanos para conceber suas turbinas submarinas.

A forma do copo-de-leite está na criação de um novo misturador de água da Pax Technologies. O desenho de uma espiral centrípeta aumenta muito a eficiência do aparelho na mistura de líquidos.

Asas de borboleta que refletem a luz em função da longitude distinta de onda levaram a Qualcomm a melhorar as telas de visualização de seus aparelhos, tornando-os mais brilhantes e legíveis e poupando energia.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

PICARD, Frederic. Biomimetismo, quando a indústria aprende com a natureza. Disponível em: https://www.revistaplaneta.com.br/biomimetismo-quando-a-industria-aprende-com-a-natureza/