Fazedoras de Memórias Negras

Fonte: Wikiversidade

Formação oferecida pela Casa Sueli Carneiro, com apoio da Fundação Rosa Luxemburgo


Fazedoras de Memórias Negras - 2023

Facilitadoras: Mafuane Oliveira e Lindinalva Barbosa

Encontros às segundas-feiras, das 16 às 19h, entre 28 de agosto e 11 de novembro, pelo meet.

Objetivo

Este projeto propõe transformar a própria experiência de organização e disponibilização da memória, acervo e legado da Casa Sueli Carneiro em um processo formativo, criando e/ou fortalecendo capacidades e condições para que outras experiências semelhantes possam acontecer e se conectar e contribuir para revelação da memória negra no Brasil.

Quem somos e nossos projetos

Mural Virtual: Dicas do Grupo

Site da Casa Sueli Carneiro


3ª Edição: 2023

Módulo 1:Temporalidades, história e memória

Aula 1 - 28/08  Mãe Meninazinha de Oxum

Aula 2 - 04/09  Guilherme Soares Dias


Módulo 2: Arquivos - organização e pesquisa

Aula 3 - 11/09 Geovanna Perez

Aula 4 - 18/09 Dom Filó


Módulo 3: Corpo e oralidade

Aula 5 - 25/09 Beth Beli

Aula 6 - 02/10 Cátia de França


Módulo 4: Território e narrativa

Aula 7 - 09/10 Claudia Rosalina Adão

Aula 8 - 16/10 escritor/escritora (a confirmar)  


Revisão, preparação de textos e Encerramento  

Aula 9 - 23/10 – Revisão e Elaboração de textos - Módulo 1 e 2

Aula 10 - 30/10 - Revisão e Elaboração de textos – Módulo 3 e 4

Aula 11 - 06/11 – Encerramento e Partilha de textos coletivos (Mafu e Lindi)


Quem participar de 75% do encontros, e contribuir com a sistematização do aprendizado, receberá um certificado de curso de 40 horas.

A formação é um primeiro passo para se aproximar de outros projetos de incentivo à memória negra da Casa Sueli Carneiro.

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2ª Edição: 2022


Facilitação dos encontros:

Lindinalva Barbosa: Possui Graduação em Licenciatura Plena em Letras pela Universidade Católica do Salvador (2002); e Mestrado em Estudo de Linguagens pelo Depto. de Ciências Humanas/Universidade do Estado da Bahia (2009). Atualmente é Técnica-Administrativa do Centro de Estudos Afro-Orientais da UFBA.

Mafuane Oliveira: Arte educadora, pesquisadora e contadora de histórias, graduada em pedagogia. Criadora da Cia Chaveiro, companhia de narração de histórias voltada a pesquisa, difusão e transcriação de narrativas tradicionais africanas e luso-afro-ameríndias. Trabalhou como arte educadora no Núcleo de Educação Étnico-racial da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, e como professora do curso de formação de contadores de histórias do SENAC-SP. A convite das embaixadas do Brasil em Moçambique e em São Tomé e Príncipe ministrou em ambos os países cursos sobre oralidades, mediação de leitura e narração de histórias para professores e jovens narradores.


Módulo 1: Temporalidades, memória e patrimônio

Além da cronologia ocidental, cosmogonias afro-brasileiras têm diferentes e complexas percepções do tempo. O cosmograma bakongo, por exemplo, sistematiza temporalidades cíclicas a partir da ideia de kalunga. Tais acepções do tempo serão apresentadas em diálogo com o tempo histórico e as teorias de construção e disseminação de memória.


25/4 - Angélica Ferrarez: Doutorado em História pela UERJ com o projeto Mulheres Negras no Pós Abolição: memória, linguagem e poder no ofício da porta bandeira tia Dodô da Portela. Possui mestrado em História Social da Cultura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro com tema "As tias pretas do samba: por uma questão de memória, espaço e patrimônio". Tem sua pesquisa atravessada pelas questões de gênero feminino nos estudos sobre história e cultura africana e afro-brasileira. Tem experiência na área de História e Antropologia, atuando principalmente nos temas: memórias, cultura, ancestralidade, samba, acervo, patrimônio, mulheres e feminismo negro.

2/5 - Aza Njeri: Professora do IPN instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos. doutora em Literaturas Africanas pós doutora em Filosofia Africana, pesquisadora de África e Afro-diáspora, professora, multi-artista.


Módulo 2: Arquivos - organização e pesquisa

Documentos escritos, fotografias, recortes de jornal, objetos, livros podem ser organizados e catalogados de forma intencional como arquivos públicos. A organização de acervos será um tema do módulo, bem como a pesquisa em acervos já organizados.


9/5 - Luis Ludmer: arquiteto pela FAUUSP e doutorando pela mesma instituição, produtor artístico e documentarista, mestre em Cinema pela Vancouver Film School, embaixador da The School of Life no Brasil,, diretor e roteirista em produções para TV. Trabalhou na organizaçãdos acervos digitais de Marcos Faerman, Vladimir Herzog e, atualmente, de Sueli Carneiro.

16/5 - Paulo César: é doutor em sociologia pela USP. Mestre e bacharel em sociologia pela UFSCar. Atualmente é pesquisador de pós-doutorado na Universidade da Pensilvânia. Também é pesquisador do Núcleo Afro do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, coordenador do Projeto Reconexão Periferias da Fundação Perseu Abramo e pesquisador do Núcleo de Justiça Racial e Direito da Fundação Getúlio Vargas. Tem por temas prioritários relações raciais, violência, movimentos sociais e políticas públicas.

23/5 - Maria Ionara: Bibliotecária, Bacharel em Biblioteconomia e Ciência da Informação pela FESPSP - Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Tem trabalhado na organização do acervo de Sueli Carneiro.


Módulo 3: Corpo e oralidade

Povos e culturas tradicionais registram e disseminam memória por meio da oralidade e de práticas corporais como a dança e o canto. Nas famílias, vizinhanças, casas de santo e práticas culturais há memória negra a ser percebida e registrada.


30/5 - Lourdes Pedrina: Considerada a primeira capitã de Massambike do Estado de Minas Gerais, Pedrina de Lourdes Santos tem 60 anos, 49 deles participando da Festa de Nossa Senhora do Rosário, 41 como capitã do Terno de Massambike de Nossa Senhora das Mercês, na cidade de Oliveira, Centro-Oeste mineiro. Estudiosa das tradições afro-brasileiras, nos últimos anos Pedrina tem participado como palestrante e oficineira no Seminário África Diversa no RJ, no Festival de Inverno da UFMG, sendo que na edição do ano de 2014 do festival de “Formação Transversal em Saberes Tradicionais - Catar Folhas, pela UFMG5. Participou do fórum da edição 2018 em participação em mesa temática com Makota Valdina Pinto. Participou do documentário Crioula Reinado no ano de 2017. Recebeu homenagem no Segunda Preta, no ano de 2018. Está em processo de avaliação pela UFMG para receber titulação de doutora Honoris Causa.

6/6 - Mestra Janja Araújo: É baiana e começou sua iniciação na capoeira em 1982. Atualmente se dedica aos estudos sobre as mulheres nos contextos das culturas tradicionais e populares de matrizes africanas. Sua trajetória é também marcada pelo diálogo permanente com as organizações das mulheres tanto no contexto das lutas por autonomia e enfrentamento às violações de direitos, quanto nestes contextos tradicionais, com ênfase nos movimentos que se formam no interior da capoeira, ressaltando seu caráter transnacional. Janja Araújo é formada em História (UFBA) e possui mestrado e doutorado em Educação (USP) e pós-doutorado em Ciências Sociais (PUC/SP). É docente do Departamento de Estudos de Gênero e Feminismo (FFCH/UFBA), e mestra de capoeira, sendo cofundadora do Instituto Nzinga de Estudos da Capoeira Angola e Tradições Educativas Bantu no Brasil, uma organização que realiza trabalhos várias cidades brasileiras e em vários países.

13/6 - Ekedy Sinha: Autora do livro ”Equede – A Mãe de Todos”, em que conta de sua experiência no Terreiro da Casa Branca, um dos mais antigos e tradicionais da Bahia, é Equede do Ilê Axé Iyá Nassô Oká (Terreiro Casa Branca), em Salvador, Bahia. Presidenta da Associação São Jorge do Engenho Velho, Terreiro Casa Branca. Criadora da Feira da Saúde da Casa Branca, evento que ocorre anualmente em setembro na Praça da Oxum do referido Terreiro, tendo como objetivo a realização de atividades em prol da saúde da população negra. Fundadora do Espaço Cultural Vovó Conceição, criado para difundir e preservar a arte do corte e costura das roupas de axé.


Módulo 4:  Território e narrativa

A forma como os lugares são ocupados, formatados, constituídos carrega a memória. Algumas vezes valorizada e tantas vezes apagada, a memória negra pode ser percebida em marcas nos territórios. Na contemporaneidade, há diversas narrativas de memória que retomam informações guardadas no espaço físico.


20/6 - Adélcio Souza Cruz: Professor do Programa de Pós-Graduação em Letras – Departamento de Letras da Universidade Federal de Viçosa. Pesquisador do NEIA/UFMG e membro da Comissão Executiva do Portal Literafro. Doutor em Literatura Comparada pela UFMG, as suas pesquisas com literatura contemporânea brasileira e literatura afro-brasileira possuem interfaces com música, teatro e performance.

27/6 - Diosmar Filho: Geógrafo, Doutorando no PÓS GEO na Universidade Federal Fluminense. Mestre em Geografia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Pesquisador Associado a Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN). Foi professor e coordenador acadêmico da Especialização Lato Sensu Estado e Direito dos Povos e Comunidades Tradicionais e da Especialização Lato Sensu Direitos Humanos e Contemporaneidade – UFBA/UAB/CAPES.

4/7 - Raissa Albano de Oliveira: Antropóloga formada pela PUC SP, com especialização no curso Cidades em Disputa da Escola da Cidade, pesquisadora e educadora. Com formação complementar nas áreas das artes plásticas, fotografia, urbanismo e memória, seu  trabalho procura desenvolver caminhos para o direito à memória, direito à cidade e subjetividades poéticas. É idealizadora e pesquisadora do Coletivo Cartografia Negra, coordenadora de pesquisa no Instituto Gilberto Dimenstein e co-curadora da 13 Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo.

11/7 - Flávio Gomes: Professor permanente nos programas de pós-graduação em História comparada, História Social e Ensino de História, no Instituto de História da UFRJ; Professor colaborador do programa de pós-graduação em História da UFBA e pesquisador do CNPq. Tem realizado publicações de livros, coletâneas e artigos em periódicos nacionais e internacionais, sobre as áreas do: Brasil colonial e pós colonial, escravidão, amazônia, fronteiras, campesinato e pós emancipação. Atua no Laboratório de Estudos de História Atlântica das Sociedades coloniais e pós-coloniais (LEHA) do Instituto de História da UFRJ. Desenvolve pesquisas em história comparada, cultura material, demografia, escravidão, cartografia e pós-emancipação nas américas, especialmente Venezuela, Colômbia, Guiana Francesa e Cuba.



Quem participar de 75% do encontros, e contribuir com a sistematização do aprendizado, receberá um certificado de curso de 40 horas.

A formação é um primeiro passo para se aproximar de outros projetos de incentivo à memória negra da Casa Sueli Carneiro.

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1ª Edição: 2021


Fazedoras de Memórias Negras

Coordenação: Gabriela Gaia e Bianca Santana

Encontros às segundas-feiras, das 16 às 19h, entre 9 de agosto e 25 de outubro, pelo Google Meet.

Objetivo

Este projeto propõe transformar a própria experiência de organização e disponibilização da memória, acervo e legado da Casa Sueli Carneiro em um processo formativo, criando e/ou fortalecendo capacidades e condições para que outras experiências semelhantes possam acontecer e se conectar e contribuir para revelação da memória negra no Brasil.

Quem somos e nossos projetos

Mural Virtual: Dicas do Grupo


Módulo 1:Temporalidades, história e memória

9/8: Ana Flávia Magalhães 16/8: José Eduardo Ferreira dos Santos

Referências a acessar:

www.acervodalaje.com.br

https://www.youtube.com/watch?v=cpkuZt6JgKE

23/8: Tiganá Santana

Módulo 2: Arquivos - organização e pesquisa

30/8: Maria Aparecida Moura

06/09: Martha Rosa Queiroz

13/09: Jean Camoleze

Módulo 3: Corpo e oralidade

20/9: Fabiana Cozza

27/09: Uã Flor Do Nascimento

04/10: Leda Maria Martins

Módulo 4: Território e narrativa

11/10: Alex Ratts

18/10: Gabriela Leandro (Gaia)

25/10: Dinha

Quem participar de 75% do encontros, e contribuir com a sistematização do aprendizado, receberá um certificado de curso de 40 horas.

A formação é um primeiro passo para se aproximar de outros projetos de incentivo à memória negra da Casa Sueli Carneiro.

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