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Temporalidades, história e memória

Fonte: Wikiversidade

Página para registro e sistematização coletiva do Módulo 1 da formação Fazedoras de Memórias Negras, oferecida pela Casa Sueli Carneiro, com o apoio da Fundação Rosa Luxemburgo.


Ana Flávia Magalhães

"Artefatos mobilizadores de memórias e histórias de gente negra"

1) sujeitos → individuais e coletivos → repensar padrões de relevância

2) condições de existência → redes de solidariedade e de conflito → repensar os perigos da excepcionaldiade e do discurso meritocrático

3) cronologia → passados presente → a forma de marcar o tempo impacta a definição do que merece ser lembrado

4) espacialdiades → territórios amefricanos → para além dos limites que nos isolam


- outras possibilidades de demarcação de tempo e desafios na educação escolar → pensar cronologias/temporalidades espiralares

→ disputar currículo

→ apostar na agência histórica dos sujeitos do tempo presente


Dinho (José Eduardo Ferreira dos Santos)

"Não é assim que se faz as pazes"

Responsabilidade coletiva → mais do que aprendizes, somos portadores da memória → curadoria conjunta

Nossa histórias esbarram no aniquilamento de memórias, de documentos, de ancestrais → Trabalhar com o que tem é olhar pro território mesmo sem a história oficial e fazer histórias a partir de nossos momentos

Autocuidado com o tempo


Tiganá Santana

"Cada pulsação do coração é uma repetição do irrepetido"

Memória não é lembrança, é registro de uma existência → se comunica com o que nos antecedeu → não é só passado

O tempo/vento é força de movimento

Ancestralidade → ativação da presença presente → interligação de temporalidades

É o corpo que memorializa.


MAPA MENTAL: