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Jogo 2018/Aula 7

Fonte: Wikiversidade

I.Tema e Objetivos da Aula

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O tema da aula era variações de jogos utilizando a corda e a aula inicialmente estava um pouco vaga, mas ao decorrer da aula podemos concluir o objetivo era se adaptar aos obstáculos imposto pelo professor pensando coletivamente, criando estratégias e métodos de acordo com a capacidade do grupo.

II.Materiais e Espaços Utilizados

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Para desenvolver as atividades foi utilizado apenas uma corda e foi realizado em uma quadra desportiva, sem delimitações de espaço.

III.Método didático

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A aula se iniciou sem muitas informações, não havia nada imposto pelo professor e ao decorrer das atividades propostas, os alunos iam se adaptando de acordo com os obstáculos, inicialmente sozinhos e posteriormente coletivamente. Durante a aula e realização das atividades houve um momento em que o professor, numa forma de ajudar os alunos, apontou erros que estavam sendo cometidos e com isso fazendo com que os pudessem repensar de qual forma poderiam solucionar o problema e em um terceiro momento pudemos conversar sobre como foi resolvido o problema e como alcançamos o objetivo proposto.

IV.Descrição das Atividades

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·        Primeira parte: A aula iniciou com uma roda de conversa e quando todos ainda estavam sentados, o professor juntamente com uma aluna pegou uma corda, cada um segurando uma ponta, e passamos a corda pelos alunos, rasteira, os obrigando a levantar, se jogar, fazer de tudo para não ficarem barrados na corda, até chegar um momento em que todos conseguissem concluir o obstáculo.

·        Segunda parte: Na segunda parte da aula, o professor gradativamente foi evoluindo a atividade, até que começou a bater a corda repetitivamente e os alunos começaram a pular. Ainda sem o professor falar nada, foi proposto que os alunos teriam que passar pela corda 100 vezes, essa brincadeira denomina-se ZERINHO, porém só contaria ponto se todos os alunos passassem sem deixar a corda vazia.

·        Terceira parte: Depois de muitas tentativas falhas, o professor interveio na aula e lhes deu algumas orientações para conseguir alcançar o objetivo, novamente sem muito êxito os alunos quiseram desistir, porém o professor interveio de novo e apontou onde estavam errando, então os alunos criaram uma estratégia de jogo para que eles posteriormente conseguissem alcançar o objetivo. Por final o professor fez uma roda de conversa e realizou comentários sobre a aula.

V.Discussões e Dúvidas dos alunos

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     Aos alunos não estavam conseguindo formular estratégia viáveis, gerando alguns atritos. Surgiram dúvida em relação a forma de conseguir alcançar o objetivo e algumas questões apareceram, como o porque de não haver orientação, sabendo que com elas se tornaria mais fácil. Eles conseguiram realizar a tarefa final e ressaltaram que foi muito importante quando pensaram no coletivo.

VI.Entrevistas com alunos sobre a aula (vídeo ou áudio)

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A entrevista foi realizada com os aluno João Pedro.

Nas quais as perguntas foram:

O que você achou da aula de corda?

Gostou ou não?

Achou cansativa?

A didática do professor foi adequada?

Se assustou quando ele veio "do nada" com a corda?

Você achou que teve um processo de aprendizagem bom na aula?

Qual foi o momento que mais te marcou na aula?

Link da entrevista: https://www.youtube.com/watch?v=X1kr_sxDAnc&feature=youtu.be

VII.Temas interdisciplinares

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·        Aspectos das Ciências Sociais: A coperatividade e companheirismo do grupo de alunos que estavam participando da aula foi excepcional para a montagem da estratégia, pensando sempre em coletivo.

·        Aspectos da Pedagogia: A aprendizagem teve seu papel adequado em todas as situações. Os alunos aprenderam na prática a realizar diversos jogos que podem ser executados por grandes e pequenos grupos.

·        Aspectos da Parapsicologia: Ocorreu na hora da estratégia que os alunos tiveram que montar para passarem 100 vezes seguidas (sem interrupções) pela corda.

·         Aspectos da Matemática: Foi utilizada na ampliagem do raciocínio lógico na execução de diversas atividades, como por exemplo, verem que a contagem zerava quando havia uma rodada sem ninguém passar ou quando passavam pulando.

VIII.Conclusões

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Podemos concluir que a partir da leitura e realização da atividade proposta, o jogo além de nos promover a diversão, muitas vezes nos ensina a como lidar em equipe, que por mais simples que seja a brincadeira, ela pode ter níveis de dificuldade, tornando-a mais desafiadora e moldando a aula. Além disso, a primeira parte da aula constituiu-se pelo Jogo do Exercício, categoria denominada por Piaget, o qual engloba o prazer e a conduta lúdica, já a segunda parte constituiu-se pelo Jogo Simbólico, o "fazer de conta" que não foi possível na realidade, e por último, a terceira parte englobou a roda de conversa a qual possuiu uma coordenação social, as normas as quais as pessoas se submetem e que para Piaget denomina-se Jogo de Regras. Portanto, podemos concluir que o jogo se transforma em um instrumento pedagógico, um meio de ensino e essa é a principal tese do autor João Freire, na leitura Pedagogia do Jogo e isso foi vivenciado em sala de aula em virtude da persistência estimulada pelo professor aos alunos não desistirem, por exemplo, da atividade zerinho.

XIX.Pesquisas Bibliográficas

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-Texto: Educação de corpo inteiro: teoria e prática.

-Autor: João Freire.

-Sobre o que escreve? Pedagogias do jogo.

-O que critica? O autor faz uma crítica sobre a escola ignorar o conhecimento que a criança possui antes mesmo de entrar no colégio, por exemplo, a sua sabedoria de brincar sem a tarefa de se teorizar o brinquedo, mas simplesmente saber brincar. A escola, por sua vez, frisa as teorias e ignora esse saber. Com esse intuito, deve-se levar em conta o mundo da cultura infantil o qual é indispensável para a sobrevivência da própria cultura adulta.

-Tese: Uma boa proposta pedagógica é capaz de encorajar a criança a enfrentar suas dificuldades e motiva-la a superar esses obstáculos. Desse modo, o jogo se transforma em um instrumento pedagógico e um meio de ensino comprometido com a formação do aluno.

-Argumentos: Infere-se que o jogo implica na existência de regras, de perdedores e vencedores, mas por mais que um jogo se construa sobre regras, isso não exclui o desenvolvimento da fantasia e da imaginação. Nesse sentido, João Freire apropria-se das ideias do suíço Piaget o qual classifica os jogos em três categorias, são elas:

*Jogo do exercício: engloba o prazer e a conduta lúdica;

*Jogo simbólico: “fazer de conta”, aquilo que não foi possível na realidade;

*Jogo de regras: coordenação social, as normas as quais as pessoas se submetem.

Além disso, o autor João Freire exemplifica algumas atividades capazes de auxiliar no desenvolvimento infantil, como corrida (movimentos de deslocamento rápido), atividade com salto (forças dos membros inferiores), atividades de giros (equilíbrio) e atividades com lançamentos (arremesso).

-Conclusão: A aprendizagem, portanto, tem que estar inserida no contexto de vida das crianças, visto que o ser humano vai além do simples ato de movimentar-se, é a compreensão da sensibilidade.

X.Comentários sobre o processo de trabalho do grupo para a Wikiversidade

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    Foi de extrema importância a página do grupo anterior, pois pudemos saber como formular e esquematizar, além de saber a linguagem da qual usar.

COMENTÁRIOS DO PROFESSOR: Sugiro inserir o nome da brincadeira (Zerinho). Nas conclusões, enfatizar a articulação entre o texto de Freire e as brincadeiras (as estratégias pedagógicas, a progressão das atividades, a persistência e motivações que o professor sugere aos alunos, o uso das brincadeiras populares como base da aprendizagem, o uso de materiais simples, a relação entre os tipos de jogos e as brincadeira realizadas em aula). No vídeo, como o áudio ficou baixo, o ideal seria inserir legendas também, deixando clara a leitura de vocês sobre a progressão pedagógica das atividades, do mais simples ao complexo. Dar ênfase às transformações das atividades e como estas transformações foram relacionadas com o desenvolvimento da inteligência coletiva dos alunos frente a um problema. Como os alunos foram apreendendo a transformação das brincadeiras frente aos problemas.