Laboratório de Jornalismo Multimídia/2021/2021/Curadoria e redação hipertextual/Isabelle Fumes

Fonte: Wikiversidade

Nome da atividade[editar | editar código-fonte]

Laboratório de Jornalismo Multimídia/2021/Curadoria e redação hipertextual

Grupo 6[editar | editar código-fonte]

Exercício 1[editar | editar código-fonte]

Hiperlink 01[editar | editar código-fonte]

'Estamos vivendo um finalzinho de pandemia', diz Bolsonaro apesar da alta de mortes de Covid

O primeiro hiperlink usado leva à outra notícia do mesmo veículo. Por se referenciar a uma informação de meses passados, o uso do link ajuda na garantia de que os leitores se lembrarão do fato.

Hiperlink 02[editar | editar código-fonte]

Entenda por que a transmissão descontrolada tende a criar vírus mais perigosos

Com caráter de ampliação informativa sobre a mutação citada no texto, leva a uma matéria que detalha sobre transmissão e variantes do coronavírus, agregando mais conhecimento sobre o assunto.

Hiperlink 03[editar | editar código-fonte]

Economistas do Itaú passam a ver alta juros de 2% para 5% já em 2021

Trata-se de um link relacionado; ao citar o crescimento da economia linka uma matéria sobre a alta dos juros. O entendimento do texto não depende dos dados, mas facilita o acesso de quem se interessar.

Hiperlink 04[editar | editar código-fonte]

Desemprego na Covid supera o pior da mais longa recessão

Trata-se de um hiperlink interno, do mesmo veículo, de ampliação informativa. Este permite que o leitor tenha mais informações sobre o desemprego, citado pelo autor.

Hiperlink 05[editar | editar código-fonte]

Lira chama governadores para diálogo sobre pandemia após ataques de Bolsonaro a medidas restritivas

O link documental usado contextualiza o leitor sobre os decretos citados no parágrafo, trazendo mais detalhes de como os diálogos aconteceram. Agrega, também, caráter atual ao texto principal.

Hiperlink 06[editar | editar código-fonte]

Autoridades, empresas e economistas dão sinais de desconfiança final em Bolsonaro

O link embutido leva a uma notícia de caráter contextual e duplicativo ao texto principal; trata sobre as reações à decisão do governo sobre a Petrobras de forma que explica o termo "chilique estatizante" usado.

Exercício 2[editar | editar código-fonte]

Número de backlinks: 0. Embora seja difícil estabelecer uma explicação específica para o número de backlinks referentes ao texto, é possível analisá-lo. Uma possível causa é o estilo jornalístico da reportagem, de cunho opinativo. Normalmente, os hiperlinks são utilizados com o objetivo de explicar um conceito ou "relembrar o leitor" de algum fato cuja compreensão auxilie em sua interpretação do texto, anexando o link de uma notícia, por exemplo. Nesse caso, no entanto, o texto "Otimismo econômico resiste apesar de mito, lockdowns e dólar caro" traz um recorte de fatos recentes e opiniões que remetem a um ponto de vista específico, do jornalista autor da reportagem Vinicius Torres Freire, que não se faz essencial na compreensão do atual cenário econômico brasileiro. Trata-se de uma opinião embasada que fomenta um debate acerca de política econômica de Bolsonaro, mas certamente o link desse texto não seria anexado a menos que fosse em outro texto opinativo (contrário ou não a esse), ou em um texto informativo que apresentasse opiniões variadas sobre o assunto, entre as quais aquela exposta no texto de Freire. Outra possível causa da ausência de backlinks é a pequena repercussão do texto da Folha, que pode não ter atingido um número suficiente de pessoas. Isso influencia de maneira significativa o número de textos que citam o de Freire, já que, se poucas pessoas leram, é natural que poucas pessoas (ou nenhuma) tenham escrito textos que anexem o link deste.


Exercício 3[editar | editar código-fonte]

Links obtidos com a pesquisa do título do texto no Google:

1. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/viniciustorres/2021/02/otimismo-economico-resiste-apesar-de-mito-lockdowns-e-dolar-caro.shtml

2. https://www.reddit.com/r/brasil/comments/lumu5z/opini%C3%A3o_vinicius_torres_freire_otimismo_econ%C3%B4mico/

3. https://brazil.shafaqna.com/PT/AL/7516435

4. https://noticias.uol.com.br/internacional/eventos/eleicoes-presidencias-na-russia/noticias?next=0001H181062U4350N

5. https://search.folha.uol.com.br/search?q=d%25F3lar&site=online

Ao pesquisar o título do texto no Google, dos cinco resultados que apareceram, apenas dois eram do veículo em que foi postado (Folha de São Paulo), sendo completado pelo Reddit, Brazil News e UOL. É possível analisar que o primeiro link é o do próprio artigo original, seguido de dois links que levavam ao texto original, mas que também continham outras notícias sobre o assunto, mostrando que o buscador quer expandir o conhecimento do leitor. No quarto tópico, aparecia um acesso para o UOL onde abria uma aba com notícias internacionais, em que o texto fazia parte, porém como é uma página que vai se atualizando diariamente, o artigo já não aparecia mais na tela inicial. O último link era novamente da Folha, entretanto era a barra de pesquisa do site com a palavra 'dólar' já inserida, mais uma vez dando a entender que o Google quer expandir os horizontes do visualizador.


PERGUNTA: Qual a expectativa da economia brasileira com o dólar alto, Bolsonaro e lockdowns?

Links seguintes ao texto lido pelo grupo:

https://www.ufpr.br/portalufpr/wp-content/uploads/2020/07/Brasil-e-o-mundo-diante-da-Covid-19-e-da-crise-economica.pdf

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,o-governo-bolsonaro-precisaria-se-reinventar-mas-isso-e-muito-improvavel,70003568948

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-53649485

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-51714002

https://oglobo.globo.com/economia/dolar-cai-com-vacina-contra-covid-eleicoes-bolsa-fecha-no-maior-patamar-desde-marco-24748942

Esses resultados aparecem após o texto indicado, pois falam justamente dos mesmos assuntos chaves: economia, dólar, Bolsonaro e pandemia. Os assuntos se misturam na maioria dos textos sugeridos, tendo como assuntos principais as eleições de 2020, vacina e a alta do dólar recentemente, muito em conta da pandemia da Covid-19, dando um complemento para as informações obtidas no artigo principal. Dessa forma, podemos analisar que o Google serve como uma plataforma de vendas de artigos de temas que interessem a determinada pessoa, pois a missão do buscador é fazer com que a o indivíduo fique entretido com o que está vendo e não feche o site e nem pare de pesquisar sobre o assunto.

Exercício 4[editar | editar código-fonte]

Brasil na contramão: vacinação lenta e economia em apuros[editar | editar código-fonte]

UTI ́ s lotadas, comércio fechado, política em crise e economia em declínio. Um retrato de março de 2020? Infelizmente não. O Brasil comemora um ano de pandemia com mais de 2000 mil mortes diárias e um crescimento desenfreado de contágios.

A dificuldade do país em salvar a economia é proporcional à necessidade de salvar vidas, e o otimismo econômico já não parece mais uma opção. No 'Supererrado Bolsocaro', os preços são cada vez mais altos e a vacinação cada vez mais lenta. “Vacina contra covid? Essa quase não tem!”, mas a previsão de inflação sobre os alimentos já é maior que 4%.

Março indica um dos piores momentos na história do país, colocando em cheque todos os lados da moeda que sofrem com o agravamento das crises, seja ela sanitária, política ou econômica. Lockdown é sinônimo de terror entre os comerciantes que dependem da rua para o próprio sustento. Por outro lado, o movimento nas ruas também é sinônimo de terror para os milhares de profissionais da linha de frente, que lutam pela saúde todos os dias. O ganha pão de uns é a miséria de outros, e essa bipolaridade parece não encontrar um fim.

A queda de 4,1% do PIB em 2020 é motivo de comemoração para o governo Bolsonaro, que fez questão de negar, desde o início, a tragédia nacional. Com mínimos esforços políticos, pouco se deu atenção à urgência da compra de vacinas, e agora o país de governantes que não usam máscara em reuniões internacionais, não consegue fechar a conta.

Exercício 5[editar | editar código-fonte]

[ Facebook ] Houve 1 post citando o texto nesta rede, pelo próprio autor da coluna, com um total de 42 curtidas (incluindo outras reações), 9 comentários e 1 compartilhamento - o que é consistente com os números usuais atingidos pelo colunista, embora abaixo da média. Sem mais menções, esta verificou-se uma plataforma de alta interação com o OP (Original Poster), mas sem alta disseminação em larga escala (pelo menos para essa matéria de opinião), criando-se uma microecologia mais fechada, e refletindo a opinião do texto nos comentários.

[ LinkedIn ] Houve 2 posts conectando ao texto, embora sem muita quantidade de interações, talvez devido à natureza mais formal e profissional dessa rede: as colunas de opinião do colunista parecem, no geral, ter alcance muito volátil, algumas com apenas 2 engajamentos, e outras com quase 100. O mais influente dos posts que referem ao texto analisado foi um novamente do próprio autor, obtendo um total de 3 curtidas e nenhum comentário, e o outro não possuía engajamentos.

[ Reddit ] Houve 2 posts no total, nenhum deles pelo autor do texto. Um foi o compartilhamento da coluna no subreddit r/brasilnoticias, com 3 upvotes e um comentário do OP com o texto completo, e outro foi no subreddit mais abrangente, r/brasil, com 6 upvotes e 5 comentários, concordando com a crítica ao otimismo econômico. No total, pouquíssimas interações na rede, utilizada muito mais para entretenimento do que jornalismo efetivo.

[ Twitter ] Houve 10 posts citando a coluna, mais do que todas as redes anteriores combinadas, e desses, 3 são de maior importância: dois do autor, (@vtorresfreire), um com 81 curtidas, 16 retweets, e 6 comentários; e o outro, com 63 curtidas, 12 retweets, e nenhum comentário. O terceiro é um post da Folha de S.Paulo (@folha), com 30 curtidas, 5 retweets, e 19 comentários, mais controverso engajamento, certamente devido ao alinhamento político e fama do jornal.

Já os outros 7 posts não possuíram muito engajamento, tendo no máximo 10 curtidas e raramente algum retweet. Demonstra-se, assim, a preferência nessa rede pelas fontes primárias da opinião, as quais são engajadas com número muito maior de seguidores efetivos, alta interação entre esses nos comentários, e intercomunicação favorável para a formação de bolhas com forte expressividade de opinião. Além disso, a estruturação da rede, com a possibilidade de compartilhamento e comentário simultâneos (Quote Retweets), propicia o conflito dessas opiniões, aumentando ainda mais o engajamento entre usuários, o que traz as colunas de opinião, mais controversas, cada vez mais na timeline.