Laboratório de Jornalismo Multimídia/2021/2021/Curadoria e redação hipertextual/ Júlia Pupo

Fonte: Wikiversidade

Nome da atividade[editar | editar código-fonte]

Laboratório de Jornalismo Multimídia/2021/Curadoria e redação hipertextual

Grupo[editar | editar código-fonte]

Grupo 1

Exercício 1[editar | editar código-fonte]

O hipertexto é uma forma de estruturação textual multilinear que, a partir de hiperlinks, permite associações e conexões entre textos e conteúdos. Cada hiperlink tem uma função textual, sempre com o objetivo de potencializar o texto e articular a hipertextualidade. O texto As plantas ouvem? As plantas se comunicam apresenta cinco hiperlinks, são eles:

Plants respond to leaf vibrations caused by insect herbivore chewing: O link resulta em um artigo científico da revista alemã Oecologia que traz detalhamento do que é discutido e uma complexificação do assunto, esclarecendo a reportagem do Uol com dados e ilustrações.

O que é ASMR e como ele funciona: O link resulta em uma matéria, também do Uol, que faz um paralelo com o assunto da reportagem escolhida e é suplementar a ele. Mas, apesar de abordar a voz humana, ele se distancia do tema principal.

Cérebro hackeado: O link resulta em uma matéria, também do TAB Uol, para falar do cérebro humano, citado na reportagem escolhida. Assim, o link é informativo e realiza uma explicação e contextualização.

Plants Play: O link resulta na página do aplicativo Plants Play, um dos pontos principais da reportagem escolhida. Assim, o link é também publicitário e permite que o usuário baixe o aplicativo citado na matéria.

Onde se esconderam os black blocs?: O link resulta em uma matéria, também do Uol, sobre um sítio anarquista que, mesmo invadido por black blocs, se manteve. Apesar de haver um paralelo sobre a vida rural, o link parece desconexo.

Exercício 2[editar | editar código-fonte]

O texto As rosas não falam? Ciência garante que plantas reagem e emitem vibrações apresenta 15 backlinks, que conseguiram, dessa forma, alavancar a matéria em apenas 27% nos buscadores (dofollow). Além disso, essa matéria apresenta 4 domínios de referência (ou seja, 4 textos diferentes dos sites do UOL a referenciaram), algo que por sua vez conseguiu impulsionar a sua busca em 50%.

Exercício 3[editar | editar código-fonte]

3.1 Buscar texto no Google

As rosas não falam? Ciência garante que plantas reagem e emitem vibrações: É o próprio site no qual a matéria foi originalmente publicada (TAB UOL). A palavra "planta" é repetida várias vezes ao longo do texto, bem como ideias referentes à audição e à vibração – o que provavelmente a fez ser melhor ranqueada pelo Google. Além disso, possui inter e intratextualidade – elementos que também são positivos na web –, bem como vídeos e a opção para comentários (interatividade).

Facebook do TAB UOL: Divulgação da matéria na página do TAB UOL no Facebook, que redireciona à página original e, por conter o link original da publicação, pode ter sido melhor avaliada pelo Google.

Pinterest do UOL: Publicado pela conta do UOL no Pinterest, trata-se de uma foto que redireciona à matéria no TAB UOL. É provável que esteja nessa posição por conter o link da publicação original.

Twitter: Tweet publicado de forma automática através do TAB UOL, que possui a ferramenta de compartilhar o conteúdo nas redes sociais. Por conter o link da matéria original, foi bem ranqueada no Google.

A inteligência das plantas revelada: Matéria publicada no site da VEJA que possui muitos hiperlinks tanto para plataformas distintas (o que é positivo na web), como para o próprio site da revista. A repetição de algumas palavras e ideias que contém no título “As rosas não falam? Ciência garante que plantas reagem e emitem vibrações” (plantas, comunicação, comunicar, linguagem) permite um melhor ranqueamento no Google.

3.2 Pergunta feita ao Google: As plantas ouvem ou vibram?

Será que as plantas ouvem?: O título do post contém palavras-chave da pergunta feita ao Google, bem como a repetição delas ao decorrer do texto – o que permite uma melhor avaliação no Google. Possui diversos links que conectam o post a outros do mesmo blog e também a sites internacionais (em sua grande maioria artigos acadêmicos).

Plantas podem ver, ouvir, cheirar e até reagir?: O fato de ser uma matéria da BBC pode ter influenciado no resultado das buscas no Google, pois trata-se de um site de grande alcance. O texto, apesar de ser longo, possui parágrafos curtos e a repetição de palavras-chave da pergunta (“planta” e variações do verbo “ouvir”).

Cientista grava o som que um girassol emite e o resultado é fascinante: A manchete já é uma resposta a pergunta elaborada ao Google, o que ajuda sua avaliação no buscador. Ao longo do texto, muitas palavras ligadas às ideias de vibração, comunicação, audição são tratadas, contando, ainda, com um vídeo que responde à pergunta inicial.

Papo de Paisagista – A energia que vem das Plantas: O post não condiz com a pergunta feita ao Google, pois se trata de uma explicação sobre tipos de planta e formas de cuidar de cada uma. A palavra “planta” é repetida várias vezes (o que pode ter causado um bom ranqueamento no Google), mas as variações da palavra “vibração” – que aparecem muitas vezes no decorrer do texto – não possuem o mesmo contexto da pergunta inicial.

Plantas podem "ouvir" quando são comidas: O próprio título já responde a pergunta feita ao Google, além de ter ao longo do texto a repetição de ideias que remetem à audição, vibração e som, bem como a palavra “planta”. Tudo isso garante seu bom posicionamento.

Exercício 4[editar | editar código-fonte]

Da selva de concreto à selva no concreto: as plantas renasceram?[editar | editar código-fonte]

As grandes cidades vêm mudando rapidamente, trazendo novas tendências e modernidades que acabam se popularizando com facilidade, como o urban jungle. Nesse movimento, a volta da natureza, na forma de decoração, incentiva a prática de jardinagem, que pode ter efeitos terapêuticos e harmônicos, fazendo com que novas habilidades e relacionamentos possam ser estimulados e desenvolvidos. Se você mora sozinho, não se preocupe, a ciência traz uma simples solução para você, lobo solitário: as plantas ouvem! Por mais que elas não consigam ouvir do mesmo modo que nós, humanos, suas vibrações são extremamente importantes para a terapia floral, desenvolvida pelo médico Edward Bach, em 1936, na Inglaterra, e para a terapia sonora.

Na pandemia que estamos vivendo, não tivemos muitas oportunidades de aproveitar a natureza, passamos a ficar enclausurados em espaços limitados e muitos produtos viraram prioridade em todas as casas. Porém, o que ninguém estava esperando era que as plantas dominariam o mercado e, consequentemente, o ambiente domiciliar, fazendo a natureza renascer nos grandes e altos blocos de concreto. Para fazer parte desse renascimento verde, comece simples com algumas dicas de jardinagem especiais para esse momento incerto, e fique atento às plantas que possam purificar sua casa e emanar energias positivas.

Se jogue de cabeça! Acesse o site da Plantei e comece agora sua selva no concreto!

Exercício 5[editar | editar código-fonte]

O texto "As rosas não falam? Ciência garante que plantas reagem e emitem vibrações" foi publicado no TAB UOL, projeto que une em suas matérias gêneros textuais, visuais e audíveis, e foi compartilhado em algumas redes sociais além do Google, como o Instagram, Twitter, Facebook e Pinterest, o que aumentou a sua divulgação.

O Instagram foi a única rede social onde a matéria foi divulgada pelo perfil do TAB UOL, com quase trinta mil seguidores, de uma forma estratégica de difusão, com maior interatividade na publicação. Foi criada uma imagem de divulgação, que contou com uma manchete própria, "cadê os pais de planta?", o que chamou a atenção do leitor. Na descrição, houve uma breve explicação do que se trata o texto, algumas curiosidades e como ele foi dividido. Dessa forma, foi a rede social de maior resultado em números, com 100 curtidas e nove comentários. Algumas pessoas também marcaram os seus amigos, que responderam provavelmente por se interessarem pelo assunto, o que gerou mais visibilidade.

No Twitter, o texto foi apenas compartilhado com o link matéria. Foi publicado no perfil do TAB UOL e do UOL, com 46,9 mil e 1,9 milhões de seguidores, respectivamente. No primeiro, a publicação obteve apenas quatro curtidas, pelo menor número de seguidores. Já no segundo, a matéria recebeu oito retweets, dois tweets com comentário, 52 curtidas e seis comentários, nestes, houve, além de comentários positivos, algumas críticas como "aff o povo fica cada vez mais doido". Mais oito leitores também compartilharam a matéria na rede social azul e apenas um deles foi interativo e colocou um gif do personagem Groot, da Marvel, para combinar com o tema do texto.

Já no Facebook e no Pinterest, o texto também foi compartilhado com o link e foram as redes sociais com menos interação do público. Na primeira, não houve divulgação pelo UOL e a única publicação que não colocou o link foi a de uma página que postou um vídeo de uma planta com trechos da matéria e a divulgação de uma palestra com a entrevistada do texto na descrição, que apresentou poucas curtidas. Já pela publicação do UOL na segunda não é possível mensurar a interação do público, visto que é uma rede social de fotografia que não tem como objetivo principal a divulgação de conteúdo.