Laboratório de Jornalismo Multimídia/2022/Curadoria e redação hipertextual/Giulialoz

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Curadoria e redação hipertextual[editar | editar código-fonte]

Laboratório de Jornalismo Multimídia/2022/Curadoria e redação hipertextual/

Grupo 5[editar | editar código-fonte]

Camilla Guerreiro

Estela Braga (editei o exercício 1 dia 03/04 sem estar logada)

Giulia Lozano

Glícia Ferreira

Júlia Girão

Murillo Ferreira

Exercício 1[editar | editar código-fonte]

Link 1 - O hyperlink leva a uma notícia recente sobre assunto mencionado no texto analisado e serve como suporte técnico para a informação, apresentando dados e estatísticas relevantes e complementares, sendo pertinente ao leitor.

Link 2- - O hyperlink remete a leitura de outro texto, em página exterior, da mesma autora. O link transcende a experiência do usuário, uma vez que funciona como continuidade do texto analisado, sendo porta de entrada para outro conteúdo relacionado ao original.

Link 3-- O link leva a notícia que complementa um fato apresentado no texto analisado, servindo como ampliação narrativa e com função documental, uma vez que conta com o detalhamento de dados mencionados no texto do Intercept. No geral, é uma extensão do texto.

Link 4- - O link leva a uma matéria contendo o relato de uma das personagens do texto analisado em site externo, portanto funciona como ampliação narrativa, complementa e ilustra o acontecimento mencionado, transcendendo a experiência do leitor.

Link 5-- O hyperlink remete a um depoimento de uma das personagens da matéria analisada. O texto tem função documental, agregando contexto e estendendo a narrativa e a experiência do leitor, que é levado a explorar a temática por meio de outros conteúdos.

Link 6-- O link relaciona uma fonte exterior referente ao site de uma instituição pouco conhecida pelos leitores, no caso, o GTP+ (Grupo de Trabalhos em Prevenção Positivo). Assim, o link serve como link de definição, levando ao usuário conhecer mais sobre o assunto abordado e explorá-lo.

Link 7-- O link remete à página no Instagram de um órgão citado na matéria, tendo a função de ilustrar as palavras da autora. No entanto, não acrescenta muito à experiência do leitor, uma vez que não é um hyperlink com profundidade informativa ou documental e que agrega suporte ao texto.

Link 8-- Assim como o hyperlink anterior, este também tem função de ilustrar as palavras da autora, que destaca a existência de um site da secretaria, no entanto, ele também não agrega à experiência do leitor, pois não é rico em informações que expandem o conteúdo e agregam à narrativa.

Link 9- - O link leva ao site do governo de Pernambuco e serve para ilustrar a não existência de determinada secretaria no site. Assim, o hyperlink serve como uma forma de evidência para o leitor, tendo função ilustrativa. Não agrega muita continuidade ou suporte.

Link 10- - O link leva a uma notícia que complementa um fato apresentado na matéria, tendo como função ampliar a narrativa e documentar um acontecimento. Amplifica a experiência do leitor pois enriquece e estrutura o conteúdo.

Link 11-- O link tem função documental e contextual, remetendo ao PDF de uma lei mencionada na matéria. Este hyperlink serve como material de apoio ao tópico, complementando o assunto e servindo como fonte adicional para expandir as informações do leitor.

Exercício 2[editar | editar código-fonte]

Mediante análise dos sites que citaram a matéria escolhida foi possível compreender que o primeiro site que aparece como resultado da pesquisa do backlink se refere à utilização de técnicas de black hat, ou seja, o referring domain ‘Café com Notícias’ não citou a matéria ou link de forma direta em seu site e optou por usar uma estratégia de SEO agressiva, violando as diretrizes do Google para conseguir alcançar bons resultados em um curto período de tempo, a partir de um site de maior proporção.

Já a maioria dos outros sites da lista utiliza o conteúdo ou link da reportagem de maneira direta, como em sites que reúnem links de matérias do The Intercept, incluindo o de nossa pesquisa, ou replicam o conteúdo em formato de blog. Dessa forma, podemos concluir que grande parte da rede formada a partir da matéria teve o intuito de compartilhar e gerar amplitude ao conteúdo, o que pode ajudar na melhora das métricas do The Intercept, porém foi de suma relevância entender que nem sempre a disseminação da matéria foi utilizada de maneira propriamente positiva, como no caso do black hat citado anteriormente.


Exercício 3[editar | editar código-fonte]

Tabela de resultados do Google:

1 - ``Sem proteção do Estado, travestis juradas de morte se exilam`` (https://theintercept.com/2022/03/08/fernanda-vai-embora-sem-garantia-estado-travestis-juradas-morte-exilio/ )

2 - ``Sem proteção do Estado, travestis juradas de morte buscam exílio`` (https://www.youtube.com/watch?v=b150tOtIeco )

3 - ``Fernanda vai embora: sem proteção do estado, travestis juradas de morte buscam exílio``

(https://theparadise.ng/fernanda-vai-embora-sem-protecao-do-estado-travestis-juradas-de-morte-buscam-exilio/ )

4 - ``Fernanda vai embora: sem proteção do estado, travestis juradas de morte buscam exílio``

(https://www.espiaodecelulargratis.com.br/2022/03/fernanda-vai-embora-sem-protecao-do.html )

5 - ´´Fernanda vai embora: sem proteção do estado, travestis juradas de morte buscam exílio``

(https://poliarquia.com.br/2022/03/07/fernanda-vai-embora-sem-protecao-do-estado-travestis-juradas-de-morte-buscam-exilio/ )

Ao procurar no Google o título do texto escolhido em aspas, os cinco primeiros resultados apresentam nomes iguais ou semelhantes, sendo o primeiro deles o próprio texto da "The Intercept Brasil”.

O segundo resultado tem o mesmo título do texto escolhido e faz um hyperlink para um vídeo do Youtube, no qual um criador de conteúdo recita o "Lead" da matéria. Dessa forma, o Google pode oferecer para os seus usuários opções de plataformas, entregando conteúdo para aqueles que preferem acessar informações e conteúdos de forma áudio-visual.

Os três últimos resultados possuem uma derivação do título da matéria da "The Intercept Brasil”. Eles dão acesso a portais de notícias que estão replicando a matéria em busca de mais cliques, através do uso de palavras iguais e semelhantes.

Pergunta que coloca o texto no topo:

Por que travestis são juradas de morte?

Resultados:

1 - ``Fernanda vai embora: sem proteção do estado, travestis juradas de morte buscam exílio``

(https://theintercept.com/2022/03/08/fernanda-vai-embora-sem-garantia-estado-travestis-juradas-morte-exilio/ )

2 - ``Transexual ou Travesti Podem ser Vítimas de Feminicídio?``

(http://genjuridico.com.br/2018/07/31/transexual-ou-travesti-podem-ser-vitimas-de-feminicidio/ )

3 - ``Fernanda vai embora: Sem proteção do Estado, travestis juradas de morte buscam exílio; Sem ajuda...´´

(https://www.youtube.com/watch?v=b150tOtIeco )

4 - ``Fernanda vai embora: sem proteção do estado, travestis juradas de morte buscam exílio``

(https://theparadise.ng/fernanda-vai-embora-sem-protecao-do-estado-travestis-juradas-de-morte-buscam-exilio/ )

5 - ``Jurados pela polícia e pelo tráfico``

(https://apublica.org/2017/05/jurados-pela-policia-e-pelo-trafico/ )


Após algumas tentativas de perguntas, ``Por que travestis são juradas de morte?`` levou a matéria da ``The Intercept Brasil`` para a primeira opção de acesso. O segundo resultado da acesso a um artigo que trabalha com uma variação do tema do texto escolhido. Diferente da primeira análise, na qual foram encontrados múltiplos portais que apenas replicavam a matéria, agora o Google traz opções de sites que desenvolvam o assunto procurado. Dessa forma, o Google encontra uma forma de dar multilinearidade ao assunto, trazendo variações de conteúdo para o usuário que procura se aprofundar. Além disso, o segundo resultado pode ser explicado pelas palavras chaves ``Juradas`` e ``travestis``, que estão presentes na pergunta.

Assim como no anterior, o terceiro resultado pode ser atribuído as palavras chaves ``juradas`` e ``travestis``, que, além de presentes na pergunta, estão presentes no título dessa terceira opção (o mesmo título da matéria escolhida). Nesse resultado, se encontra novamente o vídeo no Youtube sobre a notícia, servindo novamente como opção de plataforma para o usuário. O quarto resultado, traz um dos links já citados na análise anterior, no qual a matéria é apenas replicada. Por último, o quinto resultado traz uma matéria sobre outro tema relacionado ao texto principal. Por conta da palavra ``juradas``, o Google da acesso a uma matéria sobre a ameaça sobre jovens que estão jurados pela polícia e pelo tráfico, dessa vez oferecendo um aprofundamento mais distante do assunto.


Exercício 4[editar | editar código-fonte]

Direitos humanos, comunicadores e ambientalistas: o que todos esses têm em comum?

Após contestar a transfobia sofrida trabalhando no o Presídio de Santa Cruz do Capibaribe, a ativista pelos direitos humanos, Maria Clara Sena, passou a ser ameaçada e assediada, precisando fazer parte do Programa Estadual de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, via as regras do programa federal. A defensora dos direitos humanos, em 2021 Fernanda Falcão teve sua casa invadida e foi jurada de morte. O caso das duas ativistas são semelhantes: buscaram ajuda do Estado, mas com as ameaças contínuas, viram como alternativa fugir do país.

O PPDDH tem por objetivo adotar medidas para a proteção de pessoas ou entidades que tenham seus direitos ameaçados. Em 2018, considerando o aumento significativo nos casos de ataques a jornalistas e também dos assassinatos de defensores ambientais, o programa passou a englobar também comunicadores e ambientalistas.

Quando se fala da defesa de ativistas de direitos humanos, a situação é dramática. Segundo a ONU, entre 2015 e 2019, foram 174 vítimas no país, o que coloca o Brasil em segundo lugar no ranking de países mais perigosos para essas pessoas. Inclusive, a Anistia Internacional afirmou que o Brasil é o país da negligência em seu informe anual sobre os direitos humanos. No caso de comunicadores, segundo a ONG Repórter Sem Fronteira, no primeiro semestre de 2021 a mídia brasileira sofreu mais de 300 ataques vindos do presidente, de sua família e ministros, refletindo a queda do Brasil no ranking mundial da Liberdade de Imprensa.

Exercício 5[editar | editar código-fonte]

A reportagem "Fernanda vai embora: sem proteção do estado, travestis juradas de morte buscam exílio" está vinculada ao Instagram, Facebook e Twitter. O Twitter e o Facebook possuem uma estratégia parecida. Os dois explicam de maneira singela um pouco da história apresentada na reportagem para, assim, o leitor querer clicar no link inserido logo abaixo. No Instagram, a estratégia do veículo foi diferente das outras duas redes sociais. O veículo fez duas publicações sobre o texto, em que, nas duas, há um breve resumo do que se trata a reportagem, mas não apresenta o link na própria publicação. No final da legenda dos posts, há um convite para ler mais sobre. Então, apenas se o leitor se interessar e quiser saber mais sobre o assunto, ele entrará no perfil do "The Intercept Brasil" para continuar lendo sobre.

No Facebook, a quantidade de curtidas não foi significativa ao comparar com a quantidade de seguidores, mas os compartilhamentos nessa plataforma são mais relevantes. A publicação alcançou 23 compartilhamentos. Já no Twitter, a publicação não engajou muito, houve 20 retweets e 70 curtidas.

O Instagram foi a rede social em que a reportagem mais obteve interações. Em uma das publicações, há 2604 curtidas e 38 comentários, enquanto na outra são 5381 curtidas e 108 comentários. Isso pode ter acontecido, pois, além de ser a plataforma com mais seguidores, a postagem explicou a reportagem de modo mais aprofundado. Entretanto, percebe-se a diferença no engajamento das duas publicações do Instagram. No post com mais curtidas e comentários, a foto chama mais atenção e utiliza de diversas técnicas de fotografia, podendo ter relação com esse maior engajamento em relação à outra publicação.

* Exercício 1
Ótimo trabalho, ao identificar detalhadamente o tipo e o objetivo dos hyperlinks de modo sucinto. Não importa para a nota, mas poderiam ter investido um pouco mais em cuidar do código. Vejam que iniciar linhas com o símbolo # gera uma lista numerada, no Mediawiki. 

* Exercício 2
Boa descrição dos dados coletados, mas faltou interpretação. O que quer dizer, por exemplo, a diferença entre backlinks e referring domains? Para se aprofundarem, recomendo pensarem no backlink como um hipertexto ao revés, que rastreia a internet que te cita, e não a que você cita. Por exemplo, o UR é uma medida de quão boa está a estratégia para que a página seja achada na internet, ou seja, é de certo modo uma medida do SEO da página, que leva em conta: o slug, a densidade na rede (a quantidade de sites com os quais a matéria linka e que linkam para a matéria) etc.

* Exercício 3
Vejam que a listagem a partir do título da matéria é diferente da a partir do tema da matéria. No primeiro caso, vocês identificaram a replicação de autoridade, isto é, da matéria em si na internet. É uma medida de viralização, associada ao backlink. No segundo caso, vocês identificaram o ''agenda setting'', na medida em que encontraram o tema da notícia, e não necessariamente a própria notícia, tem impacto no espaço público. Noto novamente o bom uso de códigos de tabulação e redação hipertextual.

Não levei em conta na correção, mas poderiam ter investido um pouco mais na formatação da resposta.

* Exercício 4
Texto jornalístico, bem construído. Mas é inadequado colocar ligações que não sejam jornalísticas ou para fontes primárias. Também não é adequado deixar o título como uma pergunta: lembrem-se que um texto na internet, pelo menos desse tipo, é a resposta a uma busca. Enfim, é especialmente meritório o uso da redação hipertextual para contextualizar um processo social complexo, como o fizeram. O abre poderia ter sido mais direto também.

* Exercício 5
Trabalho muito bom. Veremos em breve como melhorar a análise de redes, para que métricas contribuam a uma análise mais dissertativa, tal qual foi feita.

Nota do grupo: 8.5

Notas individuais: não houve diferença significativa entre nota coletiva e nota individual.