Laboratório de Jornalismo Multimídia/2022/Curadoria e redação hipertextual/Júlia Polo Romeo

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Nome da atividade[editar | editar código-fonte]

Laboratório de Jornalismo Multimídia/2022/Curadoria e redação hipertextual/

Grupo[editar | editar código-fonte]

Grupo 1:

  • Bianca Queiroz Silva - RA: 21000512 - Exercício 5
  • Júlia Borges Polo Romeo - RA: 21000015 - Exercício 4
  • Lucas Werneck de Almeida Avellar Russo - RA: 21000513 - Exercício 1
  • Maria Luiza Jansen e Silva - RA: 20000104 - Exercício 2
  • Mariana Beatriz Hummel Maggia das Neves - RA: 21000528 - Exercício 2
  • Pietro Ferrete Thomaz de Souza - RA: 21000532 - Exercício 3


Exercício 1[editar | editar código-fonte]

  • Link 1: Detalhamento: leva para uma matéria de outro site que dá mais detalhes sobre a informação dita anteriormente. Se tratando de um dado estatístico é importante que haja referência de sua origem.
  • Link 2: - Acontecimento: o link leva para uma matéria já publicada sobre o ocorrido com Fernanda, citada anteriormente. Isso nos dá maiores detalhes sobre uma história já contada, mas que é relevante para o texto atual.
  • Link 3: - Ilustração: o link nos dá mais informações sobre a história envolvendo o abuso sofrido por Maria quando ela trabalhava para o Estado.
  • Link 4: - Memória: o link leva para um material já publicado que conta a história de Maria e seu motivo de ter se refugiado fora do Brasil, nos dando mais conhecimento sobre seu background.
  • Link 5: - Exemplificação: ilustra o ocorrido com Fernanda através da história de outra transexual, Neon Cunha, que foi inclusive inspiração para a atitude de Fernanda.
  • Link 6: - Ilustração: o link serve para ilustrar a ONG onde a autora do texto se reencontra com Fernanda. Serve para apresentar pelo menos o site da ONG citada.
  • Link 7: - Ilustração: o link leva à página citada para permitir a visualização do conteúdo ao leitor.
  • Link 8: - Ilustração: o site citado está hiperlinkado, assim permitindo o acesso rápido ao conteúdo citado.
  • Link 9: - Ilustração: o link direciona à um endereço, onde estão listados os site oficiais do governo, que o texto menciona, dando ao leitor a possibilidade de conferir a lista citada.
  • Link 10: - Detalhamento: o link leva à uma máteria que apresenta a história mais detalhada do acontecimento citado.
  • Link 11: - Detalhamento: o site hiperlinkado leva ao texto original da lei implementada em 2012. a qual a reportagem cita.


Exercício 2[editar | editar código-fonte]

A reportagem do Intercept Brasil conta com 808 backlinks, através de 47 referring domains. Os backlinks são, em sua maioria, da própria Intercept, citando a matéria e a usando de referência em outras publicações do portal. Além disso, aparecem ocorrências de repostagens em portais de menor expressão, os quais não colocam um link ou hiperlink para a matéria original. A quantidade de backlinks internos é bastante elevada, o que contribui para o seu impulsionamento nos buscadores, mas não favorece a interatividade da matéria com outros sites. Percebe-se isso, pois a taxa de dofollow entre os backlinks é bastante elevada, chegando a 99%. Já entre os referring domains, a taxa está em 79%, o que também é um resultado positivo para o SEO.


Exercício 3[editar | editar código-fonte]

- Link 1: - Esse link aparece como o primeiro resultado nas buscas pelo fato de ter sido o site onde a matéria foi publicada inicialmente.

- Link 2: - O link aparece em segundo lugar porque o título do vídeo é o mesmo da matéria, além do fato de o site ter bastante fluxo.

- Link 3: - Esse site apresenta a republicação da matéria. O link está na terceira posição por conta do fluxo de acessos.

- Link 4: - Esse site apresenta os dois primeiros parágrafos da publicação original. Por isso, aparece em quarto lugar na busca do Google.

- Link 5: - Esse link aparece na quinta posição pelo fato de essa ser a publicação oficial da matéria no Facebook.

A pergunta que deve ser feita no Google para que o texto surja em primeiro no resultado seria “Existem travestis jurados de morte?”. Isso se dá pelo fato de que essa matéria não tem um fluxo muito grande de leitores, como podemos perceber pela própria análise das redes sociais. Por isso, a pergunta no buscador tem que ser muito específica.

Os 5 primeiros resultados para essa pergunta no buscador são:

Os resultados foram praticamente os mesmos da busca pelo título literal do texto. Todos os 4 primeiros resultados têm o título da matéria original no seu próprio e é possível observar que temos poucos resultados relacionados à matéria original.


Exercício 4[editar | editar código-fonte]

Apesar de melhora, Brasil continua sendo um país transfóbico

A transfobia ainda existe em estágios gritantes por todo o país, mesmo a prática de injúria contra transexuais sendo considerada crime há quase 3 anos. Agressões físicas e verbais não são incomuns para essa parte da população, que muitas vezes não vê outra saída além de buscar refúgio no estrangeiro, como a The Intercept exemplificou ao contar a história de Fernanda. Principalmente, porque o número de mortes motivados por esse preconceito assusta, já que o dado torna o Brasil o país onde ocorrem mais assassinatos de pessoas trans.

Apesar disso, é possível enxergar alguma evolução na forma como transsexuais são vistos e retratados na atualidade, inclusive na mídia com personalidades trans em destaque e representatividade em novelas.

Se um dia Ariadna, uma mulher trans, teve de esconder a verdade no maior reality show da tv brasileira para tentar evitar piadas e comentários que viriam mais tarde, hoje, Linn da Quebrada mostra que contar sua história é um símbolo de superação para muitos que sofrem com esse preconceito desde a infância e que pode sim se tornar uma das favoritas ao prêmio.

Entretanto, essas pequenas migalhas de progresso não são o bastante se o mercado de trabalho continua fazendo distinção, se artistas continuam sendo reduzidos a sua transsexualidade e piadas transfóbicas continuam sendo usadas como ofensas. A verdadeira mudança ainda deve começar.


Exercício 5[editar | editar código-fonte]

Facebook

Chamada: “Fernanda é técnica em enfermagem e coordenadora da Rede Nacional de Mulheres Travestis, Transexuais e Homens Trans. Ela está em busca de exílio após ameaças de morte. Entenda na coluna de Fabiana Moraes.” Interação do público: 87 curtidas; 77 “Triste”; 4 “Apertando o coração/Abraçando o coração”; 3 “Furioso/Irritado”; 23 compartilhamentos; não houve comentários na publicação.

Twitter

Chamada: “Fernanda é técnica em enfermagem e coordenadora da Rede Nacional de Mulheres Travestis, Transexuais e Homens Trans. Ela está em busca exílio após ameaças de morte. Entenda na coluna de @fabi2moraes.” Interação do público: 22 Retweets; 1 Compartilhamento com comentário; 100 curtidas; 1 comentário.

Instagram

Chamada: “Após fazer denúncias de casas de prostituição em Pernambuco, Fernanda Falcão foi jurada de morte. Pediu proteção do estado, mas recebeu apenas um papel e R$ 200 para ajuda psicológica. Restou buscar ajuda fora do país como outra travesti negra, Maria Clara de Sena. ⁠ ⁠Leia a história completa de Fernanda Falcão na coluna de @fabi2moraes - Link na bio.⁠” Interação do público: Não é possível ver o número de curtidas; 2 comentários.

Estratégia de difusão

O The Intercept Brasil utiliza a mesma chamada para o Facebook e o Twitter, o que nos leva a crer que o veículo imagina que o público das duas redes sociais seja parecido, ou seja, o que chama atenção em um, também chama atenção no outro. Não é dada uma ampla explicação ou contexto nas chamadas, apenas quem Fernanda é e o fato dela estar buscando exílio depois de sofrer ameaças de morte. A postagem do Facebook ocorreu às 11:15 e a do Twitter às 13h31, ambas as divulgações aconteceram durante possíveis horários de almoço. A publicação do Instagram dá maior contexto a situação, o que aconteceu para ela ser ameaçada e estar buscando exílio. Podemos supor que isso ocorre devido a não possibilidade de linkar a matéria na postagem. Por conta desse fato, a The Intercept Brasil precisa aumentar a vontade do público de ler o texto, assim motivando-os a clicar no link da reportagem, que se encontra na biografia do veículo.

Avaliação da interação

A interação no Facebook é abaixo da média. Por mais que o número de “emoções” na divulgação seja satisfatório, o número de compartilhamentos é baixo e não há comentários. O Twitter também é insuficiente, todos os números são pequenos, tornando-a uma interação mínima. Como não é possível visualizar a quantidade de curtidas na publicação, não conseguimos saber exatamente a interação da audiência, porém o número de comentários, dois, deixa claro que não foi dada muita atenção para o texto. O Instagram aparenta ter trazido o menor número de leitores.

* Exercício 1
Ótimo trabalho, ao identificar detalhadamente o tipo e o objetivo dos hyperlinks de modo sucinto.

* Exercício 2
Boa descrição dos dados coletados, mas faltou interpretação. O que quer dizer, por exemplo, a diferença entre backlinks e referring domains? Além disso, o UR é uma medida de quão boa está a estratégia para que a página seja achada na internet, ou seja, é de certo modo uma medida do SEO da página, que leva em conta: o slug, a densidade na rede (a quantidade de sites com os quais a matéria linka e que linkam para a matéria) etc.

* Exercício 3
Vejam que a listagem a partir do título da matéria é diferente da a partir do tema da matéria. No primeiro caso, vocês identificaram a replicação de autoridade, isto é, da matéria em si na internet. É uma medida de viralização, associada ao backlink. No segundo caso, vocês identificaram o ''agenda setting'', na medida em que encontraram o tema da notícia, e não necessariamente a própria notícia, tem impacto no espaço público. Noto novamente o bom uso de códigos de tabulação e redação hipertextual.

Não levei em conta na correção, mas poderiam ter investido um pouco mais na formatação da resposta.

* Exercício 4
Texto sensacional: informativo, bem referenciado, organizado. É exatamente isso que se espera na redação hipertextual. Parabéns!

* Exercício 5
Trabalho muito bom. Veremos em breve como melhorar a análise de redes, para que métricas contribuam a uma análise mais dissertativa, tal qual foi feita.

Nota do grupo: 10

Notas individuais: não houve diferença significativa entre nota coletiva e nota individual.