Laboratório de Jornalismo Multimídia/2022/Curadoria e redação hipertextual/João Pedro Haiter

Fonte: Wikiversidade


Nome da atividade[editar | editar código-fonte]

Laboratório de Jornalismo Multimídia/2022/Curadoria e redação hipertextual/

Grupo[editar | editar código-fonte]

Grupo 3 - Beatriz Mittermayer, Camila Alves, Felipe Erlich, Giulia Lang e João Pedro Haiter

Exercício 1[editar | editar código-fonte]


Análise de cada link:

  1. 1 milhão de espécies de animais e plantas correm risco de extinção, diz ONU | Hypeness – Inovação e criatividade para todos. No caso do link escolhido pelo autor, percebe-se uma total continuidade temática, reforçando um dos tópicos apresentados no hipertexto que é, justamente, a extinção dos animais. O link escolhido pode ser definido, segundo Paul (2007), como um elemento relacionado, já que o material acrescido é similar ao tópico narrativo.
  2. Pica-pau que inspirou desenho está oficialmente extinto; conheça sua história | Hypeness – Inovação e criatividade para todos. O link escolhido pelo autor remete a um acontecimento relacionado ao fato discutido ( "completa extinção") e, além disso, ilustra o acontecimento com um exemplo. Dessa forma, segundo Mielniczuk (2003), podemos dizer que o hiperlink em questão classifica-se como acontecimento e exemplificação ou particularização.
  3. Veja fotos de 15 animais que foram extintos nos últimos 250 anos | Hypeness – Inovação e criatividade para todos. O link em questão não está linkado a nenhuma palavra específica. Entende-se, dessa maneira, que o autor tentou ilustrar o acontecimento (extinção de animais) com outros exemplos e, também, apresentar dados ou fatos que auxiliam na apresentação do fato. Segundo Mielniczuk (2003), o conteúdo desses links classificam-se como exemplificação ou particularização e complementação ou ilustração.
  4. Terra perdeu 60% de seus animais em 44 anos, aponta estudo | Hypeness – Inovação e criatividade para todos. Os temas são similares, mas não necessariamente iguais. Por isso, pode-se entender que o link, segundo Paul (2007), é suplementar e relacionado.
  5. Rinocerontes-brancos do norte lutam contra extinção com 2 últimas fêmeas do mundo | Hypeness – Inovação e criatividade para todos. O link não está linkado a nenhuma palavra específica. Entende-se, dessa maneira, que o autor tentou ilustrar o acontecimento com outros exemplos e, também, apresentar dados ou fatos que auxiliam na apresentação do fato. Segundo Mielniczuk (2003), o conteúdo desses links classifica-se como exemplificação ou particularização e complementação ou ilustração.
  6. Sequoias gigantes, que vivem até 3 mil anos, terão genoma mapeado | Hypeness – Inovação e criatividade para todos O link citado não tem proximidade com o tema do hipertexto, mas procura oferecer ao leitor um maior aprofundamento em relação a uma única palavra citada, "genoma". Podemos classificá-lo, então, como um link suplementar, já que, segundo Paul (2007), fornece um material inteiramente diferente do que está exposto no hipertexto principal.
  7. Super iate futurista será um laboratório tecnológico e luxuoso viajando pelos mares | Hypeness – Inovação e criatividade para todos. O link não possui nenhuma relação temática com o hipertexto. Podemos classificá-lo, então, como um link suplementar, já que, segundo Paul (2007), fornece um material inteiramente diferente do que está exposto no hipertexto principal.
  8. Embriões de rinocerontes feitos em laboratório podem salvar espécies em extinção | Hypeness – Inovação e criatividade para todos. O link não fornece um material exatamente igual ao tema do hipertexto, mas sim, de um assunto relacionado. Dessa forma, segundo Paul (2007), podemos classificá-lo como relacionado. Além disso, o conteúdo fornecido pelo link oferece informações complementares que auxiliam na apresentação do acontecimento, podendo ser nomeado, de acordo com Mielniczuk (2003), como um link de complementação ou ilustração.
  9. Tartaruga gigante que estava ‘extinta’ há 110 anos é reencontrada em Galápagos | Hypeness – Inovação e criatividade para todos. O link em questão, disposto no hipertexto, não está linkado a nenhuma palavra específica. Entende-se, dessa maneira, que o conteúdo fornecido oferece informações complementares que auxiliam na apresentação do acontecimento, podendo ser nomeado, de acordo com Mielniczuk (2003), como um link de complementação ou ilustração.
  10. No longer science fiction: $5M gift brings de-extinction of the thylacine one step closer (unimelb.edu.au) Nesse caso, o material fornecido, embora em outro idioma, é muito semelhante ao do hipertexto, sendo classificado, segundo Paul (2007), como duplicativo. O link também leva o leitor para uma página externa ao site, sendo classificado então, segundo Miel-niczuk (2003), como intertextual ou externo.
  11. Tasmania passa a ser 100% abastecida por fontes renováveis de energia | Hypeness – Inovação e criatividade para todos. No link não são fornecidos conteúdos que se relacionam diretamente com o assunto principal do hipertexto, mas sim, com a palavra linkada, especificamente. Dessa forma, segundo Paul (2007), podemos classificá-lo como suplementar.


É válido ressaltar que apenas um ( No longer science fiction: $5M gift brings de-extinction of the thylacine one step closer (unimelb.edu.au)), dos onze links citados, é de cunho externo, ou seja, não foi criado ou mantido pelo próprio site do hipertexto. É importante evidenciar também que os links 3, 5 e 9 não estavam embutidos (inseridos no corpo do texto), diferente dos demais, sendo classificados, segundo Paul (2007), como paralelos (circundando o texto principal).

Seguindo a análise, de acordo com a classificação de Leão (2001), considerando o movimento de saída ou não da página ou da janela que está sendo acessada, todos os links presentes no hipertexto são disjuntivos pois, ao ‘clicar’ sobre um termo destacado, o usuário é levado para outro ponto do sistema.

Observação: Na análise, não levamos em consideração links de publicidade ou de redes sociais existentes no site, mesmo sabendo, obviamente, que estes são considerados hipertextos.

Exercício 2[editar | editar código-fonte]

Ao buscar o link da matéria no ahrefs, até o momento que foi realizada esta atividade, para análise do seu backlink, foi possível constatar que o texto escolhido foi citado em outros três sites (Backlinks), porém com apenas dois domínios diferentes (Reffering Domains). É interessante destacar que em todos os sites e domínios em que foi linkada, a matéria caracteriza-se como um link 100% dofollow, ou seja, são hipertextos que favorecem o alavancamento do texto nos buscadores, tornando-a mais visível, em destaque e facilmente acessível para quem a procura.

O site em que é possível entrarmos para análise de quem citou a matéria escolhida é uma extensão de busca sem rastreamento do próprio Twitter, denominado Nitter, ou seja, nada além da própria rede social, em que caímos direto no perfil do usuário que fez a publicação. Após breve busca, é possível encontrar sua publicação e observar que o usuário apenas compartilha link da matéria, sem nada acrescentar nem comentar. Tal postagem não gerou interações. Dessa forma, a análise em termos de entendimento da rede formada a partir do texto não foi enriquecida com esse material disponível no site.


Exercício 3[editar | editar código-fonte]

Ao pesquisar o título da matéria, tivemos acesso esses primeiros cinco links:

  1. Entenda processo de ‘desextinção’ que quer trazer o extinto tigre-da-tasmânia de volta à vida e à natureza
  2. Tasmânia - Hypeness
  3. Facebook Hypeness
  4. Facebook Hypeness
  5. Twitter SOS_RIO

Acreditamos que as palavras chaves "desextinção", "extinto" e "tigre-da-tasmânia" são forte em SEO, pois ao colocarmos somente as combinações "desextinção" e "tigre-da-tasmânia", ou "extinto e "tigra-da-tasmânia" juntos, o primeiro resultado é a matéria "Entenda processo de ‘desextinção’ que quer trazer o extinto tigre-da-tasmânia de volta à vida e à natureza", além disso, o texto possui 11 hiperlinks e como vimos em aula, a hipertextualidade coloca o texto no topo de resultados de pesquisa, o que mostra para o Google que “o seu texto é o melhor para responder a pergunta feita pelo internauta”. Agora, quanto aos outros links, o 2o corresponde uma página da "Hypeness", link de hospedagem da matéria que estamos analisando nessa atividade", que reúne matérias relacionadas com o termo "tasmânia". Já o 3o e o 4o link são redes sociais da "Hypeness", o 1o e 2o link foram publicados. Por últimos temos o link de perfil "@SOS_RIO" no twitter que faz o repost de matérias de alguns jornais, acreditamos que ele link pode ter aparecido, por esse perfil ter feito o repost de alguma matéria da "Hypeness".


Ao testar qual seria a melhor pergunta a se fazer ao google para chegar na matéria da Hypeness em primeiro lugar é a pergunta "É possível trazer o tigre-da-tasmânia de volta a natureza?". E ao pesquisa-la encontramos os seguintes resultados:

  1. Entenda processo de ‘desextinção’ que quer trazer o extinto tigre-da-tasmânia de volta à vida e à natureza
  2. Extinto desde 1930, tigre-da-Tasmânia pode ter sido encontrado na Austrália
  3. O possível reaparecimento do tigre-da-tasmânia
  4. Austrália divulga nova imagem do extinto tigre-da-Tasmânia
  5. Trouxéssemos de volta animais extintos?

Ao analisar esse resultados, percebemos que as palavras chaves "extinto" e "tigre-da-tasmânia" são as mais fortes em SEO e quanto mais hiperlinks o texto tiver, mais no topo da lista ele estará, já que o texto "Entenda processo de ‘desextinção’ que quer trazer o extinto tigre-da-tasmânia de volta à vida e à natureza" tem 11 hiperlinks e está em primeiro lugar de busca e o "Trouxéssemos de volta animais extintos?" não têm nenhum hiperlink e está em último lugar.

Exercício 4[editar | editar código-fonte]

Entenda três maneiras científicas de evitar a extinção de espécies[editar | editar código-fonte]

A extinção de espécies é uma pauta que se agrava nas discussões de biólogos e especialistas ambientais. Segundo estudo da ONU, um milhão de espécies de animais e plantas estão ameaçadas de extinção em todo o mundo. Para evitar o aumento desse número, além de conscientização da responsabilidade humana, cientistas trabalham de variadas maneiras dentro dos laboratórios. Experimentos envolvendo o congelamento de embriões, a criação de células-tronco e até a “desextinção” de um animal já desaparecido foram alguns métodos já utilizados.

A fertilização in vitro, técnica comum entre humanos, passou a ser testada para tentar impedir que alguns animais fossem extintos. Ainda na década passada, o procedimento de congelamento de embriões deu origem a gatos que corriam risco de extinção e, mais recentemente, foi novamente testado após a morte do último rinoceronte-branco macho ser anunciada.

Outra técnica que recorre à reprodução assistida para evitar a extinção de espécies é a reprogramação de células-tronco. O processo consiste em “transformar” células adultas desses animais em células-tronco embrionárias e, assim, ser capaz de criar embriões.

Seguindo essa linha de pensamento, os avanços tecnológicos e de pesquisas conquistados na área tornam possíveis a “desextinção” de animais que desapareceram há muito tempo. Através do sequenciamento do genoma do animal, a utilização de suas células-tronco e a criação de embriões, a ciência estuda a sua capacidade de “trazê-los de volta”. Esses métodos, porém, exigem elevados aportes técnico e financeiro, tornando necessária uma pesquisa que levará anos para ser concluída.

Exercício 5[editar | editar código-fonte]

Se pesquisar o título no Facebook, o post da Hypeness sobre a matéria é o primeiro que aparece. O mesmo é verdade no caso do Twitter, em que o post da Hypeness aparece como primeiro e único resultado da aba intitulada 'Top', que mostra os resultados em ordem de relevância. Quanto ao Instagram, ao pesquisar o título diretamente no aplicativo ou "Instagram Entenda processo de ‘desextinção’ que quer trazer o extinto tigre-da-tasmânia de volta à vida e à natureza" no Google, não há resultado algum de posts no Instagram. Localizando o perfil da Hypeness na rede em questão e rolando o 'feed' em busca do post referente ao conteúdo, também não se encontra nada, indicando que o veículo não o publicou no Instagram. O canal de YouTube e página no Pinterest do veículo não são atualizados há mais de ano, ou seja, não contam com conteúdo sobre a matéria analisada. A Hypeness não tem presença nas demais redes sociais.

Aa estratégia de difusão do conteúdo em redes sociais pode aparentar pouco empenho, visto que, das cinco redes nas quais a Hypeness possui uma conta, ele foi publicado somente em duas. Para além disso, as duas onde não foi publicado não estão mais operantes. Entretanto, os posts divulgando a matéria feitos tanto no Facebook quanto no Twitter foram feitos no mesmo dia em que ela foi publicada no site. Nota-se também que o tom do perfil no Instagram é um pouco diferente das outras redes, lá são publicado conteúdos voltados para os campos da cultura, comportamento social e entretenimento; sendo a matéria analisada pertencente ao campo da ciência e biologia (genética). Assim, é possível que a provável diferença de abordagem e público das redes tenha influenciado na decisão de não publicar em todas elas. Isso porque, apesar do público do Instagram abranger todas as idades, a maior parte ainda é composta por jovens, desse modo, provavelmente a estratégia da Hypeness nesse tipo de rede é explorar e dar destaque à cultura pop. Vale ressaltar que a Hypeness têm quase quatro vezes mais seguidores no Instagram que no Twitter, o que é refletido na influência de cada conta.

No Facebook, onde a Hypeness goza de 1,5 milhões de seguidores, o post obteve quarenta e três 'likes', sete comentários e dois compartilhamentos até 10h48 do dia 28 de março de 2022. Desempenho decepcionante para a página, que tem alguns posts com centenas ou até milhares (hits) de 'likes'. Já no Twitter, rede em que o portal conta com aproximadamente 48.400 seguidores, o post atingiu cinco 'likes' e dois retweets (compartilhamentos) até 10h56 do dia 28 de março de 2022. Números bastante baixos, mas que não fogem do padrão da conta, cujos posts praticamente nunca passam de dez 'likes' e normalmente não têm 'like' algum.

* Exercício 1
Ótimo trabalho, ao identificar detalhadamente o tipo e o objetivo dos hyperlinks de modo sucinto.

* Exercício 2
Ótima descrição e interpretação dos dados coletados. Bom domínio dos termos técnicos da ecologia digital.

* Exercício 3
Vejam que a listagem a partir do título da matéria é diferente da a partir do tema da matéria. No primeiro caso, vocês identificaram a replicação de autoridade, isto é, da matéria em si na internet. É uma medida de viralização, associada ao backlink. No segundo caso, vocês identificaram o ''agenda setting'', na medida em que encontraram o tema da notícia, e não necessariamente a própria notícia, tem impacto no espaço público. Noto novamente o bom uso de códigos de tabulação e redação hipertextual.

Não levei em conta na correção, mas poderiam ter investido um pouco mais na formatação da resposta.

* Exercício 4
Texto bom, com ênfase jornalística, com hyperlinks que permitem aprofundamento informativo. Mas a primeira e última frases destoam. A primeira é uma platitude e num contexto real faria o leitor desistir do texto. Em redação hipertextual, a primeira frase precisa ser direta, a resposta imediata àquilo que se está propondo. É até mais do que um lide: é a resposta. A frase final é sem sentido ante o texto, como se fosse uma promessa, sem ter necessariamente lastro. Ademais, é inadequado colocar ligações que não sejam jornalísticas ou para fontes primárias. 

* Exercício 5
Trabalho muito bom. Veremos em breve como melhorar a análise de redes, para que métricas contribuam a uma análise mais dissertativa, tal qual foi feita.

Nota do grupo: 8.5

Notas individuais: não houve diferença significativa entre nota coletiva e nota individual.