Laboratório de Jornalismo Multimídia/2022/Curadoria e redação hipertextual/pedromoreiramb

Fonte: Wikiversidade

Nome da atividade[editar | editar código-fonte]

Laboratório de Jornalismo Multimídia/2022/Curadoria e redação hipertextual/

Grupo[editar | editar código-fonte]

JO2A
  • Giulia Zerbinato - 21000522
  • João Luiz Freire - 21000647
  • Letícia Holtz - 21000097
  • Lorena Lindenberg - 21000088
  • Pedro Moreira - 20001052
  • Vitor Bastos - 21000060


Exercício 1[editar | editar código-fonte]

O primeiro hiperlink está em “espécies ameaçadas de extinção” e leva para um texto que contextualiza a extinção das espécies. É talvez o hyperlink com motivação mais clara de todo o texto.

Em seguida, o hiperlink “completa extinção” leva para uma matéria curiosa, mostrando que, assim como o tigre-da-tasmânia, a espécie que inspirou o pica-pau também foi extinta.

Logo abaixo da primeira foto escolhida sobre o tigre-da-tasmânia, o hiperlink “Veja fotos de 15 animais que foram extintos nos últimos 250 anos”, traz matéria que pode interessar ao leitor.

Em “animais”,o leitor é levado a uma matéria sobre um estudo das extinções dos últimos 44 anos, também do Hypeness. É uma retranca de contextualização.

No hyperlink “Rinocerontes-brancos do norte lutam contra extinção com 2 últimas fêmeas do mundo” está uma matéria sobre a luta contra a extinção de uma outra espécie. É Domain Strategie.

Depois, em “genoma”, o hyperlink leva a uma matéria sobre o mapeamento de genomas de sequoias. É um redirecionamento para outro artigo, que aborda o uso de genomas.

Em “Laboratório”, o leitor é levado para um outro artigo, que fala sobre um laboratório luxuoso e tecnológico de um projeto de iate futurista. É apenas uma curiosidade com o termo “laboratório”.

O hyperlink em “embrião” apresenta um texto sobre como embriões de rinoceronte podem impedir a extinção de algumas espécies. Ajuda a contextualizar como um embrião pode ser usado.

Depois de mais uma foto, em “Tartaruga gigante que estava ‘extinta’ há 110 anos é reencontrada em Galápagos”, está uma outra matéria, que fala sobre uma “desextinção” de uma espécie de tartaruga.

Em “comunicado” está o único hyperlink que não redireciona para o próprio Hypeness. É um artigo da universidade de Melbourne, de onde foram tiradas duas citações.

Por fim, em “Tasmânia”, é inserido um artigo sobre a sustentabilidade do estado neozelandês. Serve como curiosidade e contexto para a região.

Exercício 2[editar | editar código-fonte]

Ecologia do conhecimento

A matéria que decidimos estudar foi: Entenda o processo de 'desextinção' que quer trazer o extinto tigre-da-tasmânia de volta à vida e à natureza, escrita para o site hypeness.

Tem como principal tema a fauna e discorre sobre a desextinção de um animal, que no caso é o tigre-da-tasmânia, completamente extinto há mais de 86 anos atrás. Sua "desextinção" está sendo está sendo feito em laboratório e começou em 2017 com o sequenciamento do genoma do animal.

Backlink

O link da matéria foi mencionado, primeiramente, por um perfil do Twitter (@ChrisFoxMulder). O dono do perfil se definiu em sua biografia da rede social como “Bacharel em Psicologia, especialista em Psicanálise clínica, fã de The X Files, marvete, vittarlover, ateu, compro + livros do q consigo ler, ah e de esquerda”. Um/Uma possível fã ou escritorar das matérias da hypeness, já que posta várias em seu perfil.

A matéria também foi citada no site Pressfrom. O texto é o seguinte: Entenda processo de ‘desextinção’ que quer trazer o extinto tigre-da-tasmânia de volta à vida e à natureza


Exercício 3[editar | editar código-fonte]

Colocando o título do texto, entre aspas, no Google temos os seguintes resultados:

  1. Hypeness - Próprio site da matéria.
  2. Perfil Facebook Hypeness - O segundo item da pesquisa é o perfil do site no facebook.
  3. Perfil Facebook Hypeness - Outro post do texto no mesmo perfil.
  4. Google Notícias - O quarto resultado é de uma página do google notícias, onde não encontramos a matéria escolhida, mas sim conteúdos relacionados com as palavras “animais em extinção”.
  5. Twitter - Na quinta posição da pesquisa está o twitter, que nos direciona para um perfil chamado @sos_rio, que faz posts relacionados à questões políticas e ambientais.
  6. Site BlackHat - Este é o mais interessante. A pesquisa feita no google com o nome da matéria nos leva até um site que faz uso de uma estratégia questionável. Esse site reúne diversos links, de diversos sites de notícias, não relacionados. Apesar de ser uma estratégia ruim, ele alcança o objetivo encontrando a sexta posição na pesquisa.

A conclusão do exercício anterior nos revela que uma pesquisa, feita no Google, do título da matéria entre aspas, mostrará um resultado específico. Apesar da matéria em questão não estar tão bem relacionada nas redes, ela ainda se encontra em diversos sites.

As perguntas que trazem nosso link ao topo do google, geralmente contém partes do título ou da matéria: “Entenda o processo de ‘desextinção’” (parte do título), ou ainda “Apesar do esforço e da luta diária de ambientalistas e cientistas para salvar as mais de 26 mil espécies ameaçadas de extinção em todo o mundo (...)” (parte do primeiro parágrafo).

E os resultados quando procuramos pela parte do título são:

  1. Hypeness
  2. Revista Super Interessante
  3. Ciência Hoje.org
  4. Exame.com
  5. Nexo jornal

Todos os resultados acima estão relacionados com as palavras ‘desextinção’ e com a palavra “entenda”, como destacado no google. São sites que se relacionam em volta de uma mesma palavra nada comum: a ‘desextinção’. É possível observar os mecanismos de SEO trabalhando nas buscas de palavras-chave e ordenando os sites de acordo com sua reputação na rede.


Exercício 4[editar | editar código-fonte]

Em risco de extinção: boto-cor-de-rosa no Brasil O boto-cor-de-rosa é uma das 1.399 espécies que corre risco de extinção no país.

Boto-cor-de-rosa

O boto-cor-de-rosa, espécie de mamífero encontrada nas bacias do rio Amazonas e do rio Orinoco, possui três populações geograficamente distintas: na bacia Amazônica, no alto rio Madeira (parte de Rondônia e Bolívia) e na bacia do rio Orinoco, de acordo com dados da WWF (World Wide Fund for Nature).

Apesar de contar com poucos dados quanto o tamanho da população na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN (International Union for Conservation of Nature’s), estima-se que 600 botos-cor-de-rosa são mortos anualmente no Brasil para servir de isca. De acordo com pesquisa realizada na Universidade de Dundee, no Reino Unido, estima-se que a população de golfinhos de água doce diminua pelo menos 95% em menos de 50 anos, o que acarretaria a extinção do boto em menos de um século.

No Brasil, fora o boto-cor-de-rosa, há mais 1.398 espécies em risco de extinção, número este que dobrou desde 2014, momento em que 698 espécies figuravam na lista de risco de extinção. Dentre as espécies mais ameaçadas temos a ararajuba, a ariranha, a baleia-franca-austral, o cervo do pantanal, o guaiamum, o macaco-aranha e o lobo guará.

Lobo-guará

Para que não cheguemos na mesma situação do tigre-da-tasmânia, que entrou em completa extinção há mais de 80 anos e, atualmente, enfrenta o processo de “desextinção” pela Universidade de Melbourne, é importante agir visando a preservação da nossa fauna, que representa 20% de todas as espécies do planeta.

Tigre da tasmânia

Exercício 5[editar | editar código-fonte]

O texto estudado foi compartilhado em algumas redes sociais, como estratégia para obter mais visualizações. Esse formato de mídia contém diversas formas de interação entre os usuários, dentre elas a capacidade de compartilhar posts, inserir comentários sobre eles e difundi-los por meio da rede para diferentes públicos. Assim, tais redes podem ser excelentes para a matéria obter mais acessos, atingindo usuários diversos. Abaixo, podemos observar algumas das mídias escolhidas:

Facebook- A página oficial do site Hypeness divulgou o texto nessa rede social, ainda adicionando as seguintes hashtags: #extinção #fauna #natureza #futuro #tigre #tasmania #animais. Tal estratégia de divulgação é importante para auxiliar o usuário interessado em temas parecidos a descobrir a publicação. E, aparentemente, elas surtiram o efeito desejado, pois o post rendeu 43 likes, dois comentários e dois compartilhamentos.

Twitter- Assim como no Facebook, o site da Hypeness também compartilhou o texto em sua página do Twitter, porém, sem hashtags. A postagem recebeu cinco likes e dois retweets. Além do post realizado pelo site, os usuários @InstitutoMais, @ChrisFoxMuider e @MiguelMartinsd4 também publicaram a matéria em suas contas na rede social. As divulgações não possuíam nenhuma hashtag e não receberam nenhum tipo de interação, com exceção da postagem feita pelo terceiro usuário citado, que obteve duas curtidas.

MSN- A postagem também pode ser encontrada na conta do MSN da Hypeness, acumulando 34 interações, entre elas: curtidas, corações e emojis com expressões diversas.


* Exercício 1
Ótimo trabalho, ao identificar detalhadamente o tipo e o objetivo dos hyperlinks de modo sucinto.

* Exercício 2
Ótima descrição e interpretação dos dados coletados. Bom domínio dos termos técnicos da ecologia digital.

* Exercício 3
Vejam que a listagem a partir do título da matéria é diferente da a partir do tema da matéria. No primeiro caso, vocês identificaram a replicação de autoridade, isto é, da matéria em si na internet. É uma medida de viralização, associada ao backlink. No segundo caso, vocês identificaram o ''agenda setting'', na medida em que encontraram o tema da notícia, e não necessariamente a própria notícia, tem impacto no espaço público. Noto novamente o bom uso de códigos de tabulação e redação hipertextual.

* Exercício 4
Texto ótimo: informativo, bem referenciado, organizado. Saio da leitura tendo realmente aprendido e com o sentido de que se quiser me aprofundar sobre os casos específicos que usaram como base posso fazê-lo, mas também com uma sensação de que o artigo de vocês é autossuficiente. É exatamente isso que se espera na redação hipertextual. Parabéns! (Um pequeno detalhe: sempre prefiram linkar para textos jornalísticos ou documentais, assim que o link para sites institucionais não é bom.) Bom uso das imagens!

* Exercício 5
Trabalho muito bom. Veremos em breve como melhorar a análise de redes, para que métricas contribuam a uma análise mais dissertativa, tal qual foi feita.

Nota do grupo: 10

Notas individuais: não houve diferença significativa entre nota coletiva e nota individual.