Marighella – retrato falado de um guerrilheiro (2011)

Fonte: Wikiversidade
Marighella quando era deputado, em 1946 ou 1947.

Este documentário irá contar a trajetória de Carlos Marighella, que começa sendo deputado constituinte em 1946 e um dos principais dirigentes do Partido comunista, foi um dos líderes da luta armada no regime instalado em 1964. Em 1968 fundou a Ação Libertadora Nacional, primeiro movimento armado pós-64 do país. Morto em uma emboscada em novembro de 1969, chegou a ser considerado inimigo número um do regime militar. Assim o filme relata a trajetória de sua vida até a sua morte, e a repercussão que se deu para aqueles à sua volta.

Avaliações sobre a produção audiovisual[editar | editar código-fonte]

A análise em questão é uma construção coletiva. Por conta disso, as divisões das análises vão ocorrer em tópicos, para que todos possam compartilhar as suas respectivas avaliações e opiniões em relação a esse documentário.

Análise do Filme I[editar | editar código-fonte]

Essa análise foi escrita no ano de 2022 pela estudante Vitória Massolin, matutino, para a avalição da disciplina de História do Brasil II do Professor Paulo Eduardo Teixeira.

Ficha Técnica[editar | editar código-fonte]

Título do Filme: Marighella – Retrato Falado do Guerrilheiro

Ano: 2001

País: Brasil

Carteira do PCB emitida em um período de legalidade do partido, de 1945 a 1947.

Gênero: Documentário

Duração: 55 min

Produção: Antônio Fernandes, Clarisse Mantuano, Silvio Arnaut, Terêncio Porto

Idioma original: Português

Escrito, dirigido e produzido por:  Silvio Tendler

Montagem: Sueli Nascimento

Videografismo: Patricia Tebet

Composição, arranjos e direção musical: Eduardo Camenietzki

Pesquisa: Antônio Fernandes e Clarisse Mantuano

Consultoria de Pesquisa: Vladimir Sachetta

Locução: Othon Bastos

Mixagem: Pedro Cintra

Imagens das entrevistas: Antônio Fernandes, Jonas Ramatis, Marcelo Garcia, Silvio Tendler e Silvio Arnaut

Informações Adicionais: Co-Produção da TV Cultura.

O filme conta uma história sobre quem?[editar | editar código-fonte]

O documentário irá contar a história do professor, deputado, guerrilheiro e do homem Marighella.

Quais são as personagens principais?[editar | editar código-fonte]

O principal sendo o Marighella, também temos algumas pessoas revivendo a sua memória e essas merecem um destaque como a sua viúva Clara Charf, jornalistas como Noé Gertel e guerrilheiros como Ivo Lesbaupin.

Qual delas mereceu a sua atenção?[editar | editar código-fonte]

a Clara Charf e Tereza Marighella, viúva e irmã de Marighella, respectivamente. Elas mostram um lado mais particular de sua vida.

Como termina o filme?[editar | editar código-fonte]

O documentário termina com a morte de Marighella, e com sentimento de desamparo que ele deixou em alguns ao seu redor, e as marcas de uma repressão mais violenta, orientada pelos Estados Unidos. Em suma foi um bom documentário, que resgata a memória de Marighella, um personagem que foi de extrema importância na história de resistência do nosso país, e que por muitos anos foi apagado da memória popular.

Quais são os temas tratados no filme?[editar | editar código-fonte]

Ditadura Militar no Brasil, repressões, a luta pela democracia e o crescimento do comunismo no Brasil e América Latina.

Em que cena compreendeu o tema de fundo do filme?[editar | editar código-fonte]

Logo nos primeiros minutos já é introduzido os temas. Quando o locutor faz um breve resumo da vida de Marighella, e fala sua poesia “Canto para Ataque” com imagens ao fundo de sua família.

Qual o problema ou questão que foi tratada mais demoradamente?[editar | editar código-fonte]

A Ditadura Militar no Brasil e a repressão que ela causou.

Os realizadores descreveram bem os protagonistas?[editar | editar código-fonte]

Acredito que eles fizeram jus à memória de Carlos Marighella.

Qual a cena ou seqüência que mais chamou sua atenção ou lhe impactou? Porquê?[editar | editar código-fonte]

A sequência em que mostra o corpo baleado de Marighella e ao fundo é falado a sua poesia "rondó da liberdade”. Ela é impactante pois mostra a brutalidade que ele sofreu ao morrer e no fundo é falado seu poema de resistência como uma contrapartida de todo aquele momento de repressões e torturas.

Houve algo no filme que te aborreceu? Em que parte do filme? Eram cenas de diálogo ou de ação?[editar | editar código-fonte]

Quando o documentário nos apresenta as pessoas que estão relatando e relembrando a memória de Marighella ele apenas nos diz os seus respectivos nomes e com os seus atuais empregos, eles poderiam relembrar o que esses sujeitos faziam enquanto no período da ditadura, qual era seu grau de familiaridade com Marighella. Ou seja, faltou uma apresentação inicial desses sujeitos.

Qual a cena/seqüência que não foi bem compreendida por você? Porquê?[editar | editar código-fonte]

Todas as cenas são passíveis de serem compreendidas.

O que é proposto pelo filme é aceitável ou não? Porquê?[editar | editar código-fonte]

O documentário propõe reconstituir a trajetória de Carlos Marighella, por meio de depoimentos de pessoas que foram caladas pela ditadura militar. O documentário cumpre bem o seu papel, de contar a história de um grande mártir da resistência brasileira, que por muitas das vezes são apagados da memória da população. Mostrando como é importante ter conteúdos tanto escritos quanto audiovisuais para que nunca nos calemos ou esquecemos de sua existência.

A quem se dirige, em sua opinião, o filme?[editar | editar código-fonte]

Ele se dirige às pessoas que sofreram na ditadura militar, e também para uma futura geração entender o passado de seu país.

Qual a contribuição do filme para sua compreensão da disciplina e do período estudado?[editar | editar código-fonte]

No documentário Marighella – Retrato Falado do Guerrilheiro, resgata a memória de um herói brasileiro nos ajudando a entender o contexto histórico em que sofremos o golpe militar, e que ele foi marcado por repressões, brutalidade e torturas. Além de mostrar que houve resistências que lutavam pela retomada da democracia.

Relacione as contribuições desse trabalho para sua formação.[editar | editar código-fonte]

Com uma compreensão maior do conteúdo podemos explicar e ensinar com mais propriedade para uma sala de aula, formulando um senso crítico tanto do professor quanto do aluno.

Analise do Filme[editar | editar código-fonte]

Essa análise foi escrita no ano de 2022 pela estudante Eduardo Haggar, matutino, para a avalição da disciplina de História do Brasil II do Professor Paulo Eduardo Teixeira.

O filme conta uma história sobre quem?[editar | editar código-fonte]

O filme faz um panorama geral da vida de Carlos Marighella. Baiano, nascido em 1991, se tornaria o maior símbolo da resistência á Ditadura Militar.

Quais são as personagens principais?[editar | editar código-fonte]

O personagem principal da trama é Carlos Marighella, juntamente com relatos da viúva do próprio Clara Charf e também do guerrilheiro Ivo Lesbaupin.

Qual delas mereceu a sua atenção?[editar | editar código-fonte]

Clara Charf, viúva e companheira de toda vida de Marighella. e também de sua irmã, Tereza, e seu filho, Carlos Augusto Marighella. Manter depoimentos de familiares e amigos próximos foi essencial, e estratégico, para trazer ao público uma faceta mais sensível e afetiva de Marighella. Faceta inédita até então, já que é o primeiro documentário já feito a tê-lo como figura central. Um exemplo desse lado revelado é quando Tereza conta como Marighella tentava preservar sua família das preocupações com ele, mentindo que não era torturado ou mal tratado na prisão, quando na verdade isso acontecia

Como termina o filme?[editar | editar código-fonte]

O documentário termina com a notícia da morte de Marighella, toda a comoção a partir dos amigos partidários, familiares e amigos próximos da grande figura politica e militante que se tornou durante a época da ditadura civil militar no Brasil.

Quais são os temas tratados no filme?[editar | editar código-fonte]

Ditadura Militar no Brasil, repressões, o crescimento do comunismo no Brasil e América Latina e a luta pela democracia.

Em que cena compreendeu o tema de fundo do filme?[editar | editar código-fonte]

Ao decorrer do documentário, com as cenas e depoimentos de amigos de causa que tinham papeis ativos na luta de Marighella, familiares e membros do partido comunista brasileiro.

Qual o problema ou questão que foi tratada mais demoradamente?[editar | editar código-fonte]

A Ditadura Militar no Brasil e todos os problemas que ela causou.

Os realizadores descreveram bem os protagonistas?[editar | editar código-fonte]

Sim o estudo da historia de Carlos Marighella nesse documentário faz com que a luta e toda a trajetória não seja esquecida e assim deixaram viva e acesa a chama do espirito de resistência contra regimes autoritários de Carlos Marighella.

Qual a cena ou sequência que mais chamou sua atenção ou lhe impactou? Porquê?[editar | editar código-fonte]

A cena de Marighella sendo preso no cinema em maio de 1964, o mesmo resiste a prisão, reage e recebe um tiro no peito, quando e libertado visita os jornais para denunciar a violência ocorrida no dia de sua prisão e escreve o livro " porque resisti a prisão" que prega a resistência a ditadura

Qual a cena/sequência que não foi bem compreendida por você? Porquê?[editar | editar código-fonte]

Nenhuma, pois todas as cenas do documentário são fácies de serem compreendidas por se tratar de fatos já ocorridos.

O que é proposto pelo filme é aceitável ou não? Porquê?[editar | editar código-fonte]

Sim é aceitável porque mostra a importância de combater todo e qualquer regime autoritário que violem os direitos humanos dos cidadãos, o documentário da enfeze na luta de Marighella, e também nas violências sofridas pelo o mesmo para chegar em um pais mas justo e igualitário para todos, tornando ele um símbolo de resistência nacional.

A quem se dirige, em sua opinião, o filme?[editar | editar código-fonte]

O filme se dirige as futuras gerações de pessoas que iram por meio deste documentário compreender a historia desse regime tão cruel e violento que foi a ditatura civil militar no nosso pais e que tal fato jamais volte a acontecer no brasil ou em qualquer lugar do mundo.

Qual a contribuição do filme para sua compreensão da disciplina e do período estudado?[editar | editar código-fonte]

O documentário contribui para que esse tipo de repressão não aconteça com as gerações após a ditadura militar, o estudo de fatos históricos que marcam a luta a censura, e a qualquer outro tipo de repressão seja civil ou militar, a história, e justamente mais especifico a história do Brasil, mostra seus principais representantes juntamente com a história de vida deles, seja do principal estudado, Carlos Marighella, como também daqueles que fizeram parte da construção desse personagem tão histórico na historia do documentário e do Brasil. O movimento reacionário não pode mais persistir assombrando de tempos em tempos e de repercussões cada vez maiores acontecerem novamente.

Relacione as contribuições desse trabalho para sua formação.[editar | editar código-fonte]

São assuntos que contribui para entender os fatos de anos atrás e poder compreender os acontecimentos contemporâneos que ocorrem, tanto nas conjunturas politicas que se encontra em nosso Brasil, quanto nas relações sociais que ocorrem na sociedade durante essas manifestações sócio-políticas. É de tamanho importância manter as lembranças e os acontecimentos frescos na memória, do ser, quanto na memória da natureza, por assim dizer, sendo algo quase que natural para a compreensão do presente assim que nascemos no presente, algo além da cultura que parte do ser humano para uma construção social.

FICHA TÉCNICA[editar | editar código-fonte]

Analise I - Nailane Silva Barbosa[editar | editar código-fonte]

Disciplina: História do Brasil II

Prof. Paulo Eduardo Teixeira


Título do Filme: Marighella - Retrato Falado do Guerrilheiro

Ano: 2001                   País: Brasil

Gênero: Documentário

Duração: 55:56

Direção: Tendler, Silvio

Roteiro: Silvio Tendler

Marighella em 1946—1947

Fotografia:

Imagens da entrevista:

Antônio Fernandes

Jonas Ramatis

Marcelo Garcia

Silvio Tendler

Silvio Arnaut

Trilha sonora: Composição, Arranjos, e Direção Musical: Eduardo Camenietzki

Interpretada por Ithamara Koorax (gentilmente cedida por JSR/Milestone)

Elenco original: os entrevistados:

Alípio Freire

Ana Montenegro

Antônio Flávio Médici de Camargo

Apolônio de Carvalho

Carlos Augusto Marighella

Carlos Eugênio s. Coêlho da Paz

Carlos Fayal

Clara Charf

Emiliano José

Fernanda Santana

Frei Fernando de Brito O.P

Frei Oswaldo Rezende O.P

Genésio Homem de Oliveira

Gilberto Luciano Belloque

Guiomar Silva Lopes

Iracy Picanço

Ivo Lasbaupin

Jacob Gorender

João Caldas Valença

João Falcão

José Rufino

José Carlos Capinan

Manoel Cyrillo de Oliveira Netto

Maria Luiza L. Garcia Belloque

Os pais de Marighella

Maria Marighella

Noé Gertel

Paulo Canabrava

Pedro Marighella

Regis Debray

Raymundo Theodoro C. de Oliveira

Rose Nogueira

Takao Amano

Teresa Marighella

Produção: Antonio Fernandes; Clarisse Mantuano; Silvio Arnaut; Terêncio Porto

Idioma original: Português

DINÂMICA DA NARRATIVA[editar | editar código-fonte]

O filme conta uma história. Sobre quem?[editar | editar código-fonte]

  • O documentário conta a história de Marighella, combatente e líder da luta armada contra a ditadura militar brasileira, assim como foi fundador da Ação Libertadora Nacional em 1967 pela organização da esquerda armada, com a presença de estudantes, trabalhadores e velhos comunistas.  

Quais são as personagens principais?[editar | editar código-fonte]

  • Os principais personagens são os entrevistados, no documentário em que retrata a vida de Marighella, como, a esposa, a irmã, o advogado e os demais participantes descritos na apresentação do elenco original logo acima.

Qual delas mereceu a sua atenção?[editar | editar código-fonte]

  • Eu diria que todos os personagens, pois são relatos sobre um mesmo período, porém em perspectivas diferentes. Logo, os relatos pessoais até os relatos de guerra chamam a atenção, pois compõem um único indivíduo, Marighella.

Como termina o filme? O que você achou sobre ele e porquê?[editar | editar código-fonte]

  • O documentário termina com as frases de Takao Amano dizendo “posso ser um patriota equivocada mas não arrependido, eu vou morrer assim”, logo após uma frase “Marighella Vive” e apresentando a idade em que estaria se não tivesse morrido e a sua continuidade na luta pelo bem do povo.
  • Achei o documentário muito importante, ouvir as pessoas relatando a importância e a organização que Marighella fez em prol da do povo brasileiro em uma luta contra ditadura me traz o embate da população e a não aceitação como queriam os militares. Uma luta contra toda violência da ditadura, uma luta pela melhoria de vida, uma luta por um governo melhor.

Quais são os temas tratados no filme?[editar | editar código-fonte]

  • A luta contra o golpe que aconteceu em 1 de abril de 1964 - Ditadura Militar no Brasil - e a presença de Marighella no Partido Comunista em 1932.

Em que cena compreendeu o tema de fundo do filme?[editar | editar código-fonte]

  • Logo no começo com a fala do interlocutor nos dizeres “O guerrilheiro urbano é o homem que luta contra a ditadura militar com armas utilizando métodos não convencionais. Um revolucionário político é um patriota ardente, ele é um lutador pela libertação de seu país, um amigo de sua gente e da liberdade, Carlos Marighella um manual do guerrilheiro urbano."

Qual o problema ou questão que foi tratada mais demoradamente?[editar | editar código-fonte]

  • A questão da ditadura, as perseguições dos militares que estavam contra as organizações comunistas que era formado por trabalhadores, estudantes e combatentes, as lutas, as repressões, as resistências, os cargos (“eleito deputado constituinte, um dos mais ativos parlamentares” - Marighella), as torturas, as mortes e a morte de Marighella.

Os realizadores descreveram bem os protagonistas?[editar | editar código-fonte]

  • Sim, descreve o tanto em que suas memórias podem alcançar. O protagonista principal no documentário é Marighella, logo, os entrevistados e o interlocutor passa a apresentá-lo, como por exemplo, sua data de nascimento dia 5 de Dezembro de 1911, o curso de engenharia que não concluiu, o serviço militar que ele fez, o partido para qual entrou em 1932, sendo esse o Partido Comunista, o nome do pai, Augusto e o nome de sua mãe Maria Rita, o fato de não gostar de óculos apresentado por sua esposa, a rebeldia e a preocupação com a família que Marighella tinha apresentado pela irmã, as “músicas sacudidas” que gostava de ouvir e a insistência pela luta que fica claro com sua frase “Não tive tempo para ter medo” - Marighella e a apresentação de seu poema.
  • Canto para Atabaque - Poesia de Carlos Marighella

“Ei Brasil-africano!

Minha avó era nega haussá,

ela veio foi da África,

num navio negreiro.

Meu pai veio foi da Itália,

operário imigrante.

O Brasil é mestiço,

mistura de índio, de negro, de branco.

Quem fez o Brasil

foi trabalho de negro,

de escravo, de escrava,

com banzo, sem banzo,

mas lá na senzala,

o filão do Brasil

veio de lá foi da África.”

Qual a cena ou sequência que mais chamou sua atenção ou lhe impactou? Porquê?[editar | editar código-fonte]

  • A presença das fotos e dos vídeos chamou minha atenção assim como me impactou, pois além dos relatos elas mostram claramente a vivência do que aconteceu na época. Os detalhes, o impacto, o medo, a força, a coragem, a luta, a aflição, a morte. Mostra muito do que aconteceu realmente naquele momento da ditadura.

Houve algo no filme que te aborreceu? Em que parte do filme? Eram cenas de diálogo ou de ação?[editar | editar código-fonte]

  • Em momento algum houve aborrecimento de minha parte, o documentário é realmente interessante.

Qual a cena/sequência que não foi bem compreendida por você? Porquê?[editar | editar código-fonte]

  • Não acho que houve cenas incompreendidas, o que é apresentado no documentário fica bem claro, eu diria que fica ainda mais claro em comparação com filmes.

O que é proposto pelo filme é aceitável ou não? Porquê?[editar | editar código-fonte]

  • O que é proposto pelo documentário é aceitável, pois se trata de relatos de pessoas que vivenciaram a ditadura militar, um compartilhamento de vivências, do que aconteceu em nosso país, uma ação que ficou marcada por violências e também por resistências. “O conformismo é a morte - Marighella”.

A quem se dirige, em sua opinião, o filme?[editar | editar código-fonte]

  • O filme se dirige a Carlos Marighella e as suas lutas contra o governo repressivo da ditadura militar.

Relação com a disciplina de História do Brasil:[editar | editar código-fonte]

Qual a contribuição do filme para sua compreensão da disciplina e do período estudado?[editar | editar código-fonte]

  • A contribuição do documentário para a compreensão da disciplina serve justamente no trabalho de memória para dar continuidade aos documentos de pesquisa, pois é disso que se trata, momentos descritos de acordo com o que sua memória lhe permite trabalhar, contar, relatar, além do fato de estarmos estudando sobre a ditadura militar do Brasil e em outros países, logo o documentário contribuirá para entender o período histórico da Ditadura Militar no Brasil através de um resgate de memoria que hoje serve como documento de trabalho em que mostra as lutas, os embates, as repressões, as resistências e os participantes como, Marighella que participou do partido comunista na época.

Relacione as contribuições desse trabalho para sua formação.[editar | editar código-fonte]

  • O trabalho vai proporcionar um grande acréscimo em minha formação, pois é uma adição de um novo tipo de pesquisa para se trabalhar com memórias, um novo material de pesquisa pensando o todo, no relato, na escolha da música, das fotos, dos vídeos da produção, ou seja, na preparação de um roteiro.

ANALISE DE FILME I

Essa análise foi escrita no ano de 2022 pela estudante Maria Eduarda Diniz Da Silva Adolfo, matutino, para a avalição da disciplina de História do Brasil II do Professor Paulo Eduardo Teixeira.

Ficha Técnica

Título do Filme: Marighella – Retrato Falado do Guerrilheiro

Ano: 2001

País: Brasil

Gênero: Documentário

Duração: 55 min

Produção: Antônio Fernandes, Clarisse Mantuano, Silvio Arnaut, Terêncio Porto

Idioma original: Português

Escrito, dirigido e produzido por:  Silvio Tendler

Montagem: Sueli Nascimento

Videografismo: Patricia Tebet

Composição, arranjos e direção musical: Eduardo Camenietzki

Pesquisa: Antônio Fernandes e Clarisse Mantuano

Consultoria de Pesquisa: Vladimir Sachetta

Locução: Othon Bastos

Mixagem: Pedro Cintra

Imagens das entrevistas: Antônio Fernandes, Jonas Ramatis, Marcelo Garcia, Silvio Tendler e Silvio Arnaut

Informações Adicionais: Co-Produção da TV Cultura.

O filme conta uma história sobre quem?

  • O documentário irá contar a história do professor, deputado, guerrilheiro e do homem Marighella, que viveu a ditadura militar e o governo de Getulio Vargas.  

Quais são as personagens principais?  

  • Marighella é o personagem principal da obra, aliás, ele é o centro. Portanto, sua viúva e seus relatos também fazem parte do personagem principal; Clara Charf, além de outros conhecidos de sua vida pessoal e guerrilheiros assim como ele.  

Qual delas mereceu a sua atenção?

  • A viúva de Marighella, pois ela o conhecia de forma mais profunda!!

Quais são os temas tratados no filme?

  • As vivências de Marighela, período em que ele vivia; Ditadura Militar no Brasil, repressões, a luta pela democracia e o crescimento do comunismo no Brasil e América Latina.

Em que cena compreendeu o tema de fundo do filme?

  • As cenas iniciais deixaram bem claro qual assunto seria discorrido durante o filme.  

Qual o problema ou questão que foi tratada mais demoradamente?

  • A questão que mais foi tratada era como foi a vivência de Marighela no período de ditadura.  

Os realizadores descreveram bem os protagonistas?

  • Sim, ficou bem claro durante o filme quais eram as ideias de Marighela e como se dava seus atos revolucionários.  

Qual a cena ou sequência que mais chamou sua atenção ou lhe impactou? Por quê?

  • Como se deu a vivência de Marighela na clandestinidade. Porque mostrou como era a realidade de quem vivia na ditadura, principalmente nas cenas que sua viúva relatava momentos vividos por eles.  

Houve algo no filme que te aborreceu? Em que parte do filme? Eram cenas de diálogo ou de ação?

  • O que me aborreceu durante o filme foi que, gostaria que os entrevistados tivessem falado um pouco sobre o que eles estavam fazendo durante aquele período também, juntamente ou não com Marighela, pois assim seria legal até para compreendermos mais ainda sobre aquele período em que viveram e compreender um pouco mais até Marighela também, pois iriamos ver quais os tipos de pessoas ele se relacionava/mantinha em sua vida.  

O que é proposto pelo filme é aceitável ou não? Por quê?

  • É sim. Porque relata a vida de um guerrilheiro importante trazendo pessoas que viveram com ele, viveram o período em que ele viveu e também trouxe algumas cenas do momento, foi bem participativo.  

A quem se dirige, em sua opinião, o filme?

  • Se dirige para todos aqueles que querem conhecer mais sobre a vida do importante guerrilheiro e também aqueles que tenham dúvidas ou curiosidades sobre como foi o período de estado novo de Getúlio e a ditadura.  

Qual a contribuição do filme para sua compreensão da disciplina e do período estudado?

  • A Contribuição do filme para minha formação se da de forma que, através dele consegui compreender melhor a vida de Marighela e também um pouco mais sobre o período em que ele vivia.  

Relacione as contribuições desse trabalho para sua formação.

  • Para minha formação, a contribuição será de um conhecimento a mais sobre um indivíduo tão importante para história brasileira, como foi o Guerrilheiro.  

Analíse de Filme Maringhella[editar | editar código-fonte]

Título do Filme: Marighella – retrato falado do guerrilheiro

Ano: 2001                   

País: Brasil

Gênero: Documentário

Duração: 55 minutos e 28 segundos

Direção: Silvio Tendler

Roteiro: Silvio Tendler

Fotografia: Antônio Fernandes, Jonas Ramatis, Marcelo Garcia, Silvio Tendler e

Silvio Arnaut

Trilha sonora: Eduardo Camenietzki

Elenco original: -

Produção: Silvio tendler, Antônio Fernandes, Clarisse Mantuano, Silvio Arnaut, Terêncio Porto e com Co-Produção da TV Cultura.

Idioma original: Português 

Sinopse: Em Marighella: retrato falado do guerrilheiro, Silvio Tendler reconstitui a trajetória de um mito político brasileiro. Por meio de depoimentos daqueles que foram clados pela ditadura militar, o documentário revela histórias veladas pelo regime e histórias pessoais de Carlos, o “mulato baiano”, e de Marighella, o revolucionário.

João Victor Sampaio Barbosa

DINÂMICA DA NARRATIVA


A)   Idéia Inicial – História

1-      O filme conta uma história. Sobre quem?

RESPOSTA: O filme conta a trajetória de vida e política de Carlos Marighella.

2-      Quais são as personagens principais?

RESPOSTA: Carlos Marighella.

3-      Qual delas mereceu a sua atenção?

RESPOSTA: Carlos Marighella.

4-      Como termina o filme? O que você achou sobre ele e porquê? RESPOSTA: O documentário termina mostrando relatos dos militantes comunistas brasileiros (sobretudo da ANL), sobre a realidade da militância na época da ditadura militar e suas resistências junto com Marighella. “Posso ser um patriota equivocado, mas não sou um arrependido” diz Takao Amano com convicção após afirmar que resistiria tudo de novo no período militar. Achei essa última entrevista de um poder avassalador. Carlos Marighella tinha esse dom de encantar os outros com o poder da luta. Por esses e outros motivos que eu gostei muito desse documentário.


B)   Tema de Fundo – Tese

1-      Quais são os temas tratados no filme?

RESPOSTA: O documentário traz a história de Carlos Marighella com um plano de fundo de dois regimes autoritários: o Estado Novo de Getúlio Vargas e a ditadura militar.

2-      Em que cena compreendeu o tema de fundo do filme?

RESPOSTA: Quando apareceram os relatos de tortura nos dois regimes autoritários.

3-      Qual o problema ou questão que foi tratada mais demoradamente? RESPOSTA: Acredito que a parte onde é focalizada a construção do ideal da luta armada foi a mais demorada do documentário.  4- Os realizadores descreveram bem os protagonistas?

RESPOSTA: Tendo em vista de que é um documentário cheio de relatos pessoais de pessoas próximas à Marighella, acredito que o descreveram muito bem.


C)   Ritmo e Montagem – Edição

1-     Qual a cena ou seqüência que mais chamou sua atenção ou lhe impactou? Porquê?

           1 RESPOSTA: A cena em que Clara Charf diz que Marighella chorou após a desestalinização da URSS me tocou emocionalmente. A tristeza vindo de algo que se acredita com toda convicção é de uma dor profunda. Eu entendi ele naquele momento, e por isso me emocionei junto com esse relato.  

2-      Houve algo no filme que te aborreceu? Em que parte do filme? Eram cenas de diálogo ou de ação?

RESPOSTA: Acho que a única coisa que faltou um pouco mais no documentário é ter um certo aprofundamento na história pessoal de Carlos.

3-      Qual a cena/seqüência que não foi bem compreendida por você? Porquê? RESPOSTA: Acredito que nenhuma.


D)   Mensagem

1-      O que é proposto pelo filme é aceitável ou não? Porquê?

RESPOSTA: Por ser uma obra documental, a proposta do filme é um compilado de relatos sobre a militância brasileira comunista. E visto que eu sou comunista, eu achei completamente aceitável.

2-      A quem se dirige, em sua opinião, o filme?

RESPOSTA: Às pessoas que querem de alguma forma conhecer mais da história e do legado do militante comunista Carlos Marighella.


E)    Relação com a disciplina de História do Brasil

1-      Qual a contribuição do filme para sua compreensão da disciplina e do período estudado?

RESPOSTA: Eu acredito que os filmes (em especial os documentários) trazem consigo uma forma mais clara sobre determinados períodos. Por ser um documentário repleto de relatos, ficou mais fácil de entender e visualizar o que foi o período ditatorial brasileiro, tanto na Era Vargas, quanto no regime militar. Escutar da boca de pessoas que presenciaram aqueles momentos é de um enriquecimento absurdo.  

2-      Relacione as contribuições desse trabalho para sua formação.

RESPOSTA: “Lutar do lado errado é já perder a guerra. Do lado certo a gente vence mesmo quando perde, e quando vence, vence duas vezes.” Diz o cantor Don L em uma de suas músicas. Essa frase se enquadra perfeitamente ao legado de luta de Carlos Marighella no Brasil. Mesmo após a derrota dos militantes comunistas na ditadura militar, eles continuaram a resistir e persistir na construção de um mundo melhor. Esse trabalho me fez ter um pouco mais de esperança na construção de um futuro mais justo. Me fez ter a consciência que a luta é um processo doloroso, e que requer sacrifícios. Mas sobretudo, esse trabalho me fez ter a certeza de que a única luta que se perde é a que se abandona (e eu nunca abandono uma).   


Analise 1 - Verônica Bossa Paixão

Análise 1 - Lucca Faustino cunha