Mariguella – retrato falado de um guerrilheiro (2011)

Fonte: Wikiversidade
Marighella quando era deputado, em 1946 ou 1947.

Este documentário irá contar a trajetória de Carlos Marighella, que começa sendo deputado constituinte em 1946 e um dos principais dirigentes do Partido comunista, foi um dos líderes da luta armada no regime instalado em 1964. Em 1968 fundou a Ação Libertadora Nacional, primeiro movimento armado pós-64 do país. Morto em uma emboscada em novembro de 1969, chegou a ser considerado inimigo número um do regime militar. Assim o filme relata a trajetória de sua vida até a sua morte, e a repercussão que se deu para aqueles à sua volta.

Avaliações sobre a produção audiovisual[editar | editar código-fonte]

A análise em questão é uma construção coletiva. Por conta disso, as divisões das análises vão ocorrer em tópicos, para que todos possam compartilhar as suas respectivas avaliações e opiniões em relação a esse documentário.

Análise do Filme I[editar | editar código-fonte]

Essa análise foi escrita no ano de 2022 pela estudante Vitória Massolin, matutino, para a avalição da disciplina de História do Brasil II do Professor Paulo Eduardo Teixeira.

Ficha Técnica[editar | editar código-fonte]

Título do Filme: Marighella – Retrato Falado do Guerrilheiro

Ano: 2001

País: Brasil

Carteira do PCB emitida em um período de legalidade do partido, de 1945 a 1947.

Gênero: Documentário

Duração: 55 min

Produção: Antônio Fernandes, Clarisse Mantuano, Silvio Arnaut, Terêncio Porto

Idioma original: Português

Escrito, dirigido e produzido por:  Silvio Tendler

Montagem: Sueli Nascimento

Videografismo: Patricia Tebet

Composição, arranjos e direção musical: Eduardo Camenietzki

Pesquisa: Antônio Fernandes e Clarisse Mantuano

Consultoria de Pesquisa: Vladimir Sachetta

Locução: Othon Bastos

Mixagem: Pedro Cintra

Imagens das entrevistas: Antônio Fernandes, Jonas Ramatis, Marcelo Garcia, Silvio Tendler e Silvio Arnaut

Informações Adicionais: Co-Produção da TV Cultura.

O filme conta uma história sobre quem?[editar | editar código-fonte]

O documentário irá contar a história do professor, deputado, guerrilheiro e do homem Marighella.

Quais são as personagens principais?[editar | editar código-fonte]

O principal sendo o Marighella, também temos algumas pessoas revivendo a sua memória e essas merecem um destaque como a sua viúva Clara Charf, jornalistas como Noé Gertel e guerrilheiros como Ivo Lesbaupin.

Qual delas mereceu a sua atenção?[editar | editar código-fonte]

a Clara Charf e Tereza Marighella, viúva e irmã de Marighella, respectivamente. Elas mostram um lado mais particular de sua vida.

Como termina o filme?[editar | editar código-fonte]

O documentário termina com a morte de Marighella, e com sentimento de desamparo que ele deixou ao seu redor. E as marcas de uma repressão mais violenta, orientada pelos Estados Unidos.

Quais são os temas tratados no filme?[editar | editar código-fonte]

Ditadura Militar no Brasil, repressões, a luta pela democracia e o crescimento do comunismo no Brasil e América Latina.

Em que cena compreendeu o tema de fundo do filme?[editar | editar código-fonte]

Qual o problema ou questão que foi tratada mais demoradamente?[editar | editar código-fonte]

A Ditadura Militar no Brasil e a repressão que ela causou.

Os realizadores descreveram bem os protagonistas?[editar | editar código-fonte]

Acredito que eles fizeram jus à memória de Carlos Marighella.

Qual a cena ou seqüência que mais chamou sua atenção ou lhe impactou? Porquê?[editar | editar código-fonte]

A sequência em que mostra o corpo baleado de Marighella e ao fundo é falado a sua poesia "rondó da liberdade”. Ela é impactante pois mostra a brutalidade que ele sofreu ao morrer e no fundo é falado seu poema de resistência como uma contrapartida de todo aquele momento de repressões e torturas.

Houve algo no filme que te aborreceu? Em que parte do filme? Eram cenas de diálogo ou de ação?[editar | editar código-fonte]

Quando o documentário nos apresenta as pessoas que estão relatando e relembrando a memória de Marighella ele apenas nos diz os seus respectivos nomes e com os seus atuais empregos, eles poderiam relembrar o que esses sujeitos faziam enquanto no período da ditadura, qual era seu grau de familiaridade com Marighella. Ou seja, faltou uma apresentação inicial desses sujeitos.

Qual a cena/seqüência que não foi bem compreendida por você? Porquê?[editar | editar código-fonte]

Todas as cenas são passíveis de serem compreendidas.

O que é proposto pelo filme é aceitável ou não? Porquê?[editar | editar código-fonte]

O documentário propõe reconstituir a trajetória de Carlos Marighella, por meio de depoimentos de pessoas que foram caladas pela ditadura militar. O documentário cumpre bem o seu papel, de contar a história de um grande mártir da resistência brasileira, que por muitas das vezes são apagados da memória da população. Mostrando como é importante ter conteúdos tanto escritos quanto audiovisuais para que nunca nos calemos ou esquecemos de sua existência.

A quem se dirige, em sua opinião, o filme?[editar | editar código-fonte]

Ele se dirige às pessoas que sofreram na ditadura militar, e também para uma futura geração entender o passado de seu país.

Qual a contribuição do filme para sua compreensão da disciplina e do período estudado?[editar | editar código-fonte]

No documentário Marighella – Retrato Falado do Guerrilheiro, resgata a memória de um herói brasileiro nos ajudando a entender o contexto histórico em que sofremos o golpe militar, e que ele foi marcado por repressões, brutalidade e torturas. Além de mostrar que houve resistências que lutavam pela retomada da democracia.

Relacione as contribuições desse trabalho para sua formação.[editar | editar código-fonte]

Com uma compreensão maior do conteúdo podemos explicar e ensinar com mais propriedade para uma sala de aula, formulando um senso crítico tanto do professor quanto do aluno.