Portal:9o ano 2014 - Língua Portuguesa - Colégio I. L. Peretz/Arthur e Felipe A

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Diário de bordo[editar | editar código-fonte]

16/11/2014: hoje demos uma grande adiantada nos nossos verbetes começamos escrever sobre a história do livro O Golem e continuamos o 1984

O Golem[editar | editar código-fonte]

Introdução[editar | editar código-fonte]

O Golem de Praga é um ser ou uma criatura mística presente na cultura do folclore judaico.

Possui uma estrutura física parecida com a de um humano, porém muito maior. É feito de barro, e através de um ritual religioso judaico. O Golem foi criado com um único objetivo: proteger os judeus do gueto de Josefov de ataques antissemitas.

Personagens[editar | editar código-fonte]

Os principais personagem da história são: Rabi Yehuda Lowe e seus dois discípulos, Shmaike o mendigo mudo contador de histórias.

Enredo[editar | editar código-fonte]

A história começa com Shmaike, o mendigo mudo que falava apenas em algumas épocas do ano contando a história do Golem de Praga. Reb yehuda Lowe mais conhecido como Maharal que logo em seu nascimento já livrou sua família de um grande problema. Naquela época os cristãos acusavam os judeus de bruxaria e de usarem o sangue de crianças cristãs na preparação de matzot. Na noite de seu parto um homem andava pela rua carregando uma trouxa a qual possuía um cadáver de uma criança cristã para depositar na casa de um judeu, mas o homem se assusta com os gritos da criança que acabara de nascer tomando distancia da propriedade.

Maharal havia lido que o golem já havia sido criado em outras épocas com esse objetivo, ou pelo menos tentaram criar. A partir disso, Maharal convocou seus dois discípulos preferidos, Rabi Ytzhak e Rabi Sasson, para ajudá-lo na criação do Golem.

Rabi Lowe aconselhou eles a se purificarem num período de sete dias antes do ritual kabalístico, combinando de eles retornarem de volta as quatro da manhã depois desse intervalo de tempo. Seus discípulos chegaram na hora certa no local marcado, caminharam até um certo local onde seria feito todo ritual.

Primeiro Maharal examinou o solo úmido com sua bengala, em seguida vestiu seu Taleth e começou a recitar o primeiro capítulo da Gênese. Enquanto entregava sua tocha ao Rabi Sasson, tomou sua bengala e começou a desenhar uma figura humana na lama. Voltando aos seus discípulos, deu-lhes algumas instruções onde Ytzhak deveria contornar sete vezes o desenho, repetindo em voz baixa nomes que nenhum humano tivera direito de pronunciar contando com o nome de Maharal. Então sua tocha se apagou, prevalecendo a escuridão, e seu dois discípulos acreditaram ver uma mão se formando no barro, quando Maharal disse: respira. E ele respirou. Senta. E ele sentou. Levanta. E ele levantou. Mas quando perguntou se o compreendia o Golem não respondeu. Ele não falava, pois a voz é um dom que só pode ser concedido por Deus.

O Golem obedecia apenas às ordens de Maharal, seu criador.

1984[editar | editar código-fonte]

Introdução[editar | editar código-fonte]

1984 é uma obra de George Orwell, publicado no ano de 1949. É uma grande crítica ao regime comunista ditatorial muito presente na época em países comunistas, como por exemplo a União Soviética. Como podemos ver através do nome do livro e na época em que foi publicado, é uma espécie de previsão de como seria o futuro, imaginado por Orwell como sendo um mundo onde o comunismo predomina.

Personagens[editar | editar código-fonte]

Os personagens principais da história são Winston Smith, o protagonista; Júlia, sua amnate; Parsons, vizinho de Winston que era completamente infectado pelos ideias do Estado e O´Brien, um funcionário que trabalhava junto com Winston no Ministério da Verdade.

O autor retrata como era a vida nestes países sob a ditadura. Diversas vezes no livro é dito como o Estado tinha total controle sobre sua população, e como era intolerante quanto à liberdade de expressão.

Enredo[editar | editar código-fonte]

Na história do livro, há três potências que dominam o mundo: a Oceania, a Eurásia e Lestásia. Todos governos comunistas onde predomina a ditadura e a repressão a opiniões opostas ao Estado. Além disso procurava intervir na vida pessoal de cada indivíduo, através de câmeras chamadas "Teletelas", que estavam instaladas por toda a parte e vigiavam cada um 24 horas por dia.

O Estado era representado pelo famoso "Grande Irmão" ("Big Brother" em inglês). Ele era um personagem fictício criado a fim de aproximar o povo da forma de governo do Estado, fazer com que a população ficasse satisfeita com tudo o que acontecia. O Grande Irmão seguia todos os ideias do governo e reforçava-os, passando uma boa imagem dele. Em diversas partes da história podemos notar cartazes espalhados por toda parte, escrito "O Grande Irmão zela por ti", simbolizando que tudo o que o indivíduo fazia estava sendo observado pelo Estado.

O personagem principal, protagonista da história, é Winston Smith, um homem que vive em Londres e trabalha para o Estado no chamado "Ministério da Verdade", onde, contradizendo o seu nome, eram falsificados os documentos históricos que iam contra o que o governo dissesse. Assim conseguiam manipular a memória dos cidadãos, fazendo-os pensar que alguns acontecimentos, que eram falsos, ocorreram, ou que outros que de fato aconteceram nunca existiram.

Outra forma de pensar imposta pelo governo da Oceania era o "duplipensar" ou "ingsoc", que se baseava na ideia de convencer-se de que tudo decretado pelo Estado e tudo que dissesse que fosse verdade de fato seria verdade, independente de tudo o que provava o contrário.

Além do Ministério da Verdade, havia o Ministério do Amor, onde eram tratados assuntos de guerra (contraditoriamente), e o Ministério da Pujança, que era relativo às questões econômicas do Estado.

Winston, cansado das atitudes do governo, entre elas das mais diversas formas, acaba questionando esta forma de viver imposta pelo Estado. Já não suportava ser vigiado pela "teletela", falsificar documentos no "Ministério da Verdade" e sentia-se sozinho diante daquele mundo onde o Estado dominava tudo e a todos, pois ninguém demonstrava oposição, ninguém demonstrava ter noção do que estava realmente acontecendo. Seus maiores companheiros agiam como se tudo aquilo fosse algo normal, e eram totalmente manipulados pelo governo, acreditavam que tudo o que o Estado dissesse era verdade.

Insatisfeito com tudo isso, Winston decidiu escrever tudo o que sentia em um pequeno diário em seu quarto, em um local onde a teletela não era capaz de alcançar. Mas com o passar do tempo acaba tendo relações amorosas com Júlia, uma jovem que trabalhavam no Ministério da Verdade, assim como ele. Relações como a de Júlia e Winston eram estritamente proibidas pelo governo. Ambos encontravam-se em locais isolados, onde não havia teletelas para vigiá-los.

Winston Smith logo descobre que sua amante também é contra as devidas atitudes do Estado. Então ambos começam a viver contra a lei, cometendo "crimes", como dormindo na parte dos proles da cidade (que era proibido para os funcionários do governo), entre outras infrações.

Certo dia são pegos lendo o "Livro Proibido" através de uma teletela oculta. O Livro Proibido era um livro o qual dizia coisas completamente opostas ao que o governo dizia, e incitava a revolta por parte da população para acabar com o Estado. A partir de então, são separados e levados ao Ministério do Amor, onde sofrem severas punições por não seguirem as formas exigidas pelo governo.

Após Smith ser torturado inúmeras vezes de diversas formas por O´Brien (seu colega de trabalho, que ao longo de todo o enredo finge estar ao lado de Winston, quando, na verdade, seguia todos os preceitos impostos pelo governo e pretendia acabar com os planos dele e de Júlia). sua mente é alterada devido a tanta tortura e, a partir de então, passa a "amar o Grande Irmão".