Unb Rotas - Entrega Parcial
Disciplina “Projeto em Sistemas de Produção 2”, do curso de Engenharia de Produção, da Universidade de Brasília.
Professora: Cláudia Melo
Integrantes: João Paulo Menezes, Lucas Danelon, Lucas Moreira, Vitor Hugo Nogueira e Yasmin Kalume.
Ano letivo: 1/2017
Resumo
[editar | editar código-fonte]Seguindo o conceito de Smart Cities e com a problemática de utilizar tal conceito na área de mobilidade urbana, fora pensado um projeto fora a fim deser um aplicativo para smartphones gratuito e de fácil acesso e entendimento e com o objetivo de facilitar o acesso do usuário às informações referentes ao transporte público em tempo real.
O projeto fora pensado com inúmeras reuniões e idéias, além de feedback da professora Cláudia Melo e de entrevistados nos trabalhos que o grupo fizera em campo. Tentando sempre aliar a funcionalidade da tecnologia da informação com o conceito de Smart Cities, o grupo desenvolveu o UnB Rotas.
Após a análise das principais reclamações do grupo escolhido para estudo, os estudantes da UnB que utilizam o transporte público, foram feitos estudos sobre outros meios similares que procuram auxiliar o usuário a fim de encontrar a melhor utilidade para o projeto e melhorar sua funcionalidade.
Introdução
[editar | editar código-fonte]Baseado no conceito de Smart Cities e de como poderiam ser aplicados tais conceitos na cidade de Brasília-DF, foi pensado um modelo a fim de melhorar e esclarecer alguns serviços e informações de alunos da Universidade de Brasília que utilizam o transporte público para locomoverem-se.
De acordo com o site FGV Projetos, o conceito de Smart Cities é definido como sendo sistemas de pessoas interagindo e usando energia, tecnologia da informação, materiais, serviços e financiamento para catalisar o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida. Uma das principais ou, se não, a principal engrenagem de uma cidade inteligente que deve, necessariamente, possuir um bom funcionamento e ter total disponibilidade de meios tecnológicos informacionais é o sistema de transporte público.
Focando no grupo dos universitários da Universidade de Brasília que não dispõem de muitas informações acerca dos serviços de transporte público e que necessitam utilizar o mesmo, fora pensado o UnB Rotas, um aplicativo gratuito para Android e iOS que visa melhorar o acesso do cliente às informações pertinentes ao uso do transporte público.
O aplicativo tem por função facilitar o acesso do usuário à informações como itinerários, trajetos e, por fim, a localização em tempo real dos ônibus de uma certa linha por um sistema de Global Positioning System (GPS) o que diminuirá contratempos como não saber os horários dos ônibus e atrasos decorrentes disso, além de poder diminuir substancialmente as filas e lotações.
Objetivos
[editar | editar código-fonte]Tornar Brasília mais inteligente
Criar o protótipo de um aplicativo para solucionar o problema das pessoas que esperam por muito tempo um ônibus na Unb
Justificativa
[editar | editar código-fonte]O time responsável pelo projeto do aplicativo “UnB Rotas” escolheu o tema mobilidade urbana pelo falo de que é de alta margem para aplicabilidade e de alto impacto no cotidiano da população em geral. Nesse projeto, contudo, o nosso público alvo se limitou aos alunos da Universidade de Brasília que utilizam transporte público rodoviário, de modo que identificamos uma oportunidade de beneficiar essas pessoas no âmbito no campus Darcy Ribeiro. Como resultados pretendidos, esperamos que o aplicativo seja uma ferramenta que reduza significativamente a espera do usuário no ponto de ônibus na sua jornada em trajetos relacionados à UnB. Pretendemos também, a fim de gerar benefícios aos alunos, contemplar os feedbacks colhidos durante entrevistas que apontam problemas em aplicativos similares em circulação, de modo a proporcionar uma melhor experiência ao público alvo.
Metodologia
[editar | editar código-fonte]Reuniões semanais para acompanhar o andamento do trabalho e discutir o que não deu tempo em sala de aula. Além disso, o grupo se comunica virtualmente por meio de e-mails, mensagens no aplicativo whatsapp e compartilhamento de uma pasta no google drive.
Projeto
[editar | editar código-fonte]Na primeira aula destinada ao projeto, cada grupo pesquisou sobre o tema e depois foi feita uma discussão com toda a turma sobre o que cada um encontrou. Alguns colegas encontraram estudos de casos feitos em outras cidades e outros encontraram o ranking das cidades inteligentes brasileiras e do mundo. Além disso, a professora destacou o fato de que o tema é um problema chamado de wicked problem, pois é tão complexo que não há solução e ainda está sendo discutido. Para a próxima aula deveríamos pensar em problemas que as cidades encontram para se tornar mais inteligentes.
Pontos de vista e problema específico
[editar | editar código-fonte]Primeira reunião (31/3)
[editar | editar código-fonte]Para começar, diversos problemas foram pensados para depois escolher qual seria o foco do trabalho. Para isso, foi feito um brainstorming com os integrantes onde cada um falou quantos problemas conseguisse pensar para deixar Brasília uma cidade mais inteligente. Depois, cada um marcava os problemas que achasse mais importantes. Por fim, foi feita a análise de quais problemas foram mais marcados. Os cinco problemas mais votados foram:
- Transporte público
- Burocracia para abertura de empresas em Brasília
- Saneamento básico
- Trabalho voluntário na educação
- Ciclovias
Depois, cada problema foi escrito em um papel e cada integrante deveria escrever uma possível solução e passar para o lado. Esse procedimento foi repetido até que todos os integrantes tivessem escrito uma solução para cada problema. As soluções foram discutidas e, novamente, cada um marcou duas soluções que achou mais importante.
Após decididas as melhores soluções para cada problema, cada um deveria pegar um papel e escrever no verso uma solução geral que envolvesse as duas mais votadas. Finalmente, o grupo discutiu todas as soluções e cada um escolheu as duas que tinha achado melhor, explicando o motivo.
Segunda reunião (9/4)
[editar | editar código-fonte]Na aula de PSP, foi realizada uma dinâmica em que os integrantes deveriam escrever todos os problemas que pensassem em pedaços de papel, e depois o grupo deveria agrupar os problemas de mesmo tema. Então foi decidido que o problema trabalhado seria mobilidade urbana, pois a quantidade de problemas relacionados a esse tema foi maior.
A professora ressaltou a importância da empatia no projeto, então, na segunda reunião, o trajeto da FT até a L2 foi feito pelos integrantes com o objetivo de se colocarem no lugar das pessoas do grupo de foco. Esse trajeto foi feito de formas diferentes, de carro, bicicleta, skate e a pé. Durante o caminho, os problemas encontrados foram documentados por meio de vídeos.
Depois, o grupo montou uma base para as entrevistas que foram feitas nos dias seguintes, com estudantes da UNB.
Terceira reunião (13/4)
[editar | editar código-fonte]Na aula, os problemas encontrados por cada um pelas entrevistas foram agrupados.
Assim, na reunião, foi discutido qual desses grupos seria o foco do trabalho para ser decidido o problema específico. Foi escolhido o grupo de pessoas que utilizam o transporte público na Unb.
Quarta reunião (20/04)
[editar | editar código-fonte]Na aula da semana foi feita uma descrição dos Points of View de acordo com os agrupamentos realizados na aula passada.
Na reunião, foi discutido novamente qual seria o grupo de pessoas a ser focado, baseado na atividade realizada na aula. Então, foi decidido trabalhar com o grupo de pessoas que utilizam o transporte público e bicicleta na Unb e precisam de mais informações. Assim, a solução encontrada pelo grupo foi um mapa informacional, que seria impresso e colocado nas paradas de ônibus da Unb, com diversas informações para facilitar o acesso às informações. Depois, foi feito o Elevator Pitch Template para essa solução:
Quinta, sexta e sétima reuniões (02, 04 e 11/05)
[editar | editar código-fonte]Na primeira reunião, foi decidia a estruturação do mapa e a divisão de tarefas para cada um dos integrantes. Na segunda reunião, cada um focou na realização da sua tarefa. A maior dificuldade foi achar os horários das linhas de ônibus que aparecerão no mapa, pois o site do DFtrans estava fora do ar e os outros sites que encontrados não são atuais. Na terceira reunião, o site do DFtrans voltou a funcionar, então os horários dos ônibus foram colocados em uma tabela para ser colocada no mapa.
Oitava reunião (19/05)
[editar | editar código-fonte]Na aula da semana, o pitch e o mapa foram apresentados à professora. O grupo recebeu alguns feedbacks para melhorar o projeto:
- É necessário uma melhor definição do grupo de pessoas e do problema específico que estão sendo abordados no pitch;
- Ao imprimir o mapa, não é possível atualizar os dados;
- Os horários do site do DFTrans não condizem com a realidade;
Assim, na reunião da semana, foi discutido possíveis novas soluções para o problema em questão.
Nona reunião (26/05)
[editar | editar código-fonte]Os integrantes discutiram a possibilidade de outras soluções visto que a pensada anteriormente não solucionaria o problema. Além disso, o problema específico foi melhor definido para ser colocado no pitch.
As novas soluções pensadas foram:
- Tabela digital com os dois próximos horários de cada linha, com acompanhamento real via GPS, e mapa da Unb com luzes de lede para mostrar onde estão os ônibus que já estão na universidade;
- Apenas a tabela digital com os horários;
- Aplicativo que mostra, em tempo real, a localização de cada ônibus, com a opção de avisar o usuário o momento exato que deve se deslocar de onde está até a parada para não perder seu ônibus.
Décima reunião (30/05)
[editar | editar código-fonte]Reunião com a professora para validação do novo pitch e da nova solução.
Décima primeira reunião (02/06)
[editar | editar código-fonte]O time decidiu desenvolver a ideia do aplicativo, então nessa reunião, foi feito o protótipo.
1º Protótipo
[editar | editar código-fonte]Procedimento padrão das entrevistas de Feedback:
- O grupo se apresenta, apresenta o curso e o projeto em questão. Pergunta se a pessoa em questão é aluna da Unb e se tem problemas por esperar muito em um ponto de ônibus.
- O grupo apresenta o protótipo low definition do aplicativo quanto à sua interface e funções, de modo a fornecer um breve panorama com vistas a promover um entendimento preliminar.
Metodologia da entrevista:
O time estabelece que, após se apresentar e dar uma breve explicação sobre o protótipo, simula o uso desse aplicativo por parte do entrevistado. Essa abordagem foi escolhida em comum acordo pelos integrantes do grupo por acreditarem que seria a melhor forma de detectar dores e sugestões.
Feedbacks específicos
Feedback 1
- Quando os entrevistados analisaram a funcionalidade de mapa do aplicativo, questionaram sobre como se conseguiria a informação da geolocalização e horários.
- O uso de GPS para tal fim foi elogiado pelos entrevistados.
- Houve preocupação dos entrevistados se o aplicativo contemplaria tanto os horários de ida como de volta da unb.
- Entrevistados alegam uso de aplicativos com o mesmo tema e apontam a existência de dados desatualizados como principal dor.
- Entrevistados afirmam que o que eles mais esperariam desse aplicativo seria atualizações constantes de informações e dados válidos
- Entrevistados afirmam esperarem muito tempo no ponto do ônibus para irem para a UnB. Na volta, esse problema diminui, pois os ônibus chegam geralmente após a aula
Feedback 2
- Entrevistados elogiam sistema de GPS.
- Entrevistado alega conhecer o aplicativo Mobli, de mesmo tema e afirma que os horários não são totalmente válidos. Dessa forma, aponta que o uso de dados confiáveis seria um diferencial do novo aplicativo.
- Elogios à interface do sistema.
- Entrevistado indagou se no aplicativo quando uma parada é selecionada todas as linhas de ônibus aparecem ou se só aparecem as linhas de ônibus dessa determinada parada.
- Sugestão: Apontar pontos de referência relacionados a cada uma das paradas, a fim de promover um melhor entendimento por parte de usuário.
Feedback 3
- Entrevistada pergunta sobre a validade dos dados e afirma que o “DF Trans” não fornece dados atualizados.
- Entrevistada perguntou sobre gratuidade do aplicativo.
- A entrevistada não usa nenhum aplicativo de mesmo tema e memoriza seus horários diários de ônibus.
Feedback 4
- Entrevistada utiliza o aplicativo Google Maps para o mesmo fim.
- Entrevistada afirma que faria um teste do aplicativo.
- Diferencial em relação ao Maps: O “UnB Rotas” fornece quatro horários para a mesma linha, enquanto o aplicativo da Google fornece um horário para diversas linhas.
- Entrevistada sugeriu que o aplicativo, depois de pronto, esteja na Play Store pra download.
Considerações Finais
[editar | editar código-fonte]Bibliografia
[editar | editar código-fonte]Aulas de PSP
http://fgvprojetos.fgv.br/noticias/o-que-e-uma-cidade-inteligente