Utilizador:Ederporto/Sandbox
- Há casos por aqui que evidenciam a importância do investimento de empresas em P&D, como o caso da Natura, que coloca 3% de sua receita em P&D, ou a Embraer, que destina 10% da receita à Pesquisa e Desenvolvimento. Desde 2025, a chamada Lei do Bem (11.196/2005)<ref>https://www.gov.br/mcti/pt-br/acompanhe-o-mcti/lei-do-bem/paginas/lei-do-bem#:~:text=Lei.%C2%BA%2011.196%2C%20de%2021,pesquisa%20tecnol%C3%B3gica%20e%20desenvolvimento%20de</ref> instituiu a utilização de incentivos fiscais por pessoas jurídicas que realizam pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica. Para cada real de incentivo fiscal concedido por meio da lei, R$ 4,60 são investidos pelas companhias. Até o anos de 2024, foram investidos R$ 205 bilhões em P&D por empresas privadas em pesquisa, desenvolvimento e inovação de acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Em 2022, foram aplicados mais de R$ 35 bilhões. Segundo os dados do relatório Indicadores Nacionais de Ciência, Tecnologia e Inovação, publicado pelo MTCI em 2023, ainda que o Brasil lidere o Índice Global de Inovação na América Latina, o país investiu apenas 1,14% do PIB no setor em 2020.<ref>https://brasil61.com/n/lei-do-bem-empresas-incentivadas-investiram-r-205-bi-em-pesquisa-e-inovacao-pind244489</ref>
Globalmente, o Índice Global de Inovação (IGI) de 2023, publicado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) em colaboração com o Instituto Portulans, posiciona a Suíça, Suécia, Estados Unidos, Reino Unido e Singapura como as economias mais inovadoras do mundo. O relatório deste ano analisa mais de 130 economias, utilizando 80 indicadores para monitorar tendências de inovação, e reflete um cenário de lenta recuperação econômica, aumento das taxas de juros e conflitos geopolíticos<ref>https://www.wipo.int/publications/en/details.jsp?id=4679</ref>.
O Brasil consolidando-se como a economia mais inovadora da América Latina (posicão ocupada até então pelo Chile), ocupando a 50ª posição no ranking global. O Brasil apresentou melhorias contínuas em seu desempenho no IGI nos últimos anos e, neste ano, avançou cinco posições em relação ao ano anterior <ref>https://www.wipo.int/publications/en/details.jsp?id=4679</ref>..
- Em 2021, os dez países que mais investiram seu Produto Interno Bruto (PIB) em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) foram, respectivamente, Israel (5,6%), Coréia do Sul (4,9%), Estados Unidos (3,5%), Bélgica (3,4%), Suécia (3,4%), Suíça (3,4%), Japão (3,3%), Áustria (3,3%), Alemanha (3,1%) e Finlândia (3%). O Brasil aparece em 35° lugar, com 1,1%<ref>
“Data Page: Research & development spending as a share of GDP”. Our World in Data (2024). Data adapted from UNESCO Institute for Statistics. Retrieved from <nowiki>https://ourworldindata.org/grapher/research-spending-gdp</nowiki> [online resource]
</ref>.
Em 2019, o total foi de 2,4 trilhões de dólares, em pesquisa e desenvolvimento, sendo que dez países representam 80% desse total.<ref>https://ncses.nsf.gov/pubs/nsb20225/cross-national-comparisons-of-r-d-performance</ref> Ainda em 2020, a UNESCO publicou o relatório de ciências "A corrida contra o tempo por um desenvolvimento mais inteligente". O documento mostra que nove em dezenove países ainda destinam menos de 1% do seu PIB à pesquisa. Em 2018, com 4.5% do seu PIB, a Coréia do Sul liderava o mundo em investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D), seguido pelo Japão com 3.2% e Alemanha com 3.09%.<ref>https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000377250_por</ref>
Os Estados Unidos investiram aproximadamente 2,8% do seu PIB em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) em 2013. Deste total, 0,8% do PIB foram investimentos em P&D realizados pelo governo federal norte-americano, metade dos quais foram realizados no setor de Defesa . Tanto o percentual da P&D total em relação ao PIB quanto a participação da P&D no setor de Defesa têm se mantido razoavelmente estáveis desde meados da década de 1970.https://economia.saude.bvs.br/base_ecos/resource/?id=biblioref.referenceanalytic.1014892 <references /> O documento aponta, no entanto, que o investimento mundial em pesquisa aumentou em 19,2% entre 2014 e 2018, ultrapassando o crescimento da economia global (14,8%). Em alguns casos, a quantidade de pesquisadores cresce mais rápido do que os gastos correspondentes, deixando menos financiamento disponível para cada pesquisador. O Brasil em 2021 reduziu investimento em ciência, enquanto mundo avançou em 19%.<nowiki>https://www.redebrasilatual.com.br/saude-e-ciencia/brasil-reduz-investimento-em-ciencia-enquanto-mundo-avanca-em-19/</nowiki>
· Investimentos Globais em P&D: Em 2021, o investimento global em P&D atingiu aproximadamente 2,7 trilhões de dólares, com um crescimento contínuo em áreas de tecnologia e saúde. As principais economias continuam a liderar, com a China se aproximando dos Estados Unidos em termos de investimento total.
Fonte: OECD Science, Technology and Innovation Outlook 2021
· Desafios de Financiamento: A situação no Brasil continua a ser preocupante, com cortes significativos em P&D desde 2020. Um estudo da UNESCO de 2022 destacou que a maioria dos países em desenvolvimento ainda destina menos de 1% do PIB para pesquisa, um reflexo de prioridades orçamentárias em outras áreas.
Fonte: UNESCO Science Report 2022
· Crescimento do Número de Pesquisadores: O aumento no número de pesquisadores continua a ser um desafio, com o crescimento do número de pesquisadores superando muitas vezes o aumento do financiamento, resultando em menos recursos disponíveis por pesquisador.
Fonte: National Science Board, Science and Engineering Indicators 2022[3]