Wikinativa/Araras-chauanauá

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Introdução[editar | editar código-fonte]

Araras-chauanauá é o nome de uma tribo indígena que habita áreas ao sudeste do estado do Acre, mais precisamente Áreas Indígenas Arara do Igarapé e Araras do Rio Bagé. Os Arara autodenominam-se Shawãdawa, mas são conhecidos também por outras denominações, como “Shawanáwa”, “Xawanáua”, “Xawanáwa”, “Chauã-nau”, “Ararapina”, “Ararawa”, “Araranás”, “Ararauás” e “Tachinauás”. Falam uma língua da família linguística Pano.(VIDE)

Assim como os demais grupos indígenas no Acre, os Arara Shawãdawa sofreram os efeitos das correrias e do sistema de produção dos seringais a partir das últimas décadas do século XIX, tendo sido explorados, expropriados e cerceados em sua reprodução física e cultural. Nos últimos anos eles têm se empenhado em reverter esse processo, por meio da revalorização de sua língua e tradições, bem como da reivindicação de seus direitos territoriais junto ao Estado brasileiro. Conseguiram a ampliação de sua terra, porém até hoje ela não foi homologada pela presidência da República.

A maior parte da população Arara reside na Terra Indígena Arara do Igarapé Humaitá, cujos cursos fluviais definidores de seus limites são o Riozinho Cruzeiro do Vale (também denominado igarapé Humaitá, Leonel ou Amahuacas), afluente da margem direita do alto rio Juruá; o igarapé Nilo, afluente da margem direita do Riozinho Cruzeiro do Vale; e o igarapé Grande, formador do rio Valparaíso. No ano de 2000 sua população era estimada em cerca de 300 indivíduos.

Atualmente, os mais idosos são os “guardiões da memória” Arara, procurando sempre que possível transmiti-la a seus descendentes. Nota-se um considerável interesse dos mais jovens em aprender os mitos e os rituais praticados pelos Arara, com maior intensidade em tempos passados. Hoje em dia, os rituais são praticados sem uma periodicidade bem definida, o que não implica dizer estarem ausentes. Praticam ainda hoje o ritual do “mariri”, da “injeção do sapo” e do “sinbu”.[1]

Referências

  1. Povos Indígenas no Brasil, http://pib.socioambiental.org/pt


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