Wikinativa/Mbyá

Fonte: Wikiversidade
Mbiás, embiás, Mbyá,
Guarani-Mbyá ou Mbyá-Guarani
Jeguakava Tenonde Porangue’ í
Crianças guaranis embiás do Tekoá Guyraitapu Pygua, na cidade de Parati, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil
População total

23 500 pessoas

Regiões com população significativa
Paraguai 12.100 [1]
Argentina 3.000 [2]
Brasil 8.400 [3]
Língua(s)
Guarani embiá, guarani paraguaio, espanhol e português
Religiões
Xamanismo Mbyá-Guarani


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Os mbiás ou embiás (conhecidos pelo etnônimo mbyá ou mbya (pronunciado /mimbiá/ ou /mimbã'á/) na bibliografia acadêmica) são um subgrupo do povo guarani que habita a região meridional da América do Sul, em um amplo território em que se sobrepõem os Estados nacionais paraguaio, brasileiro, argentino e uruguaio. Apesar de se reconhecerem cotidianamente pela forma Mbyá, sua autodenominação ritual é Jeguakava Tenonde Porangue’ í (os primeiros escolhidos para levar o adorno sagrado de plumas ou os primeiros adornados)[4].

Juntamente com os caiouás, os Nandevas, os ava-xiriguanos, os guaraios, os izozeños e os tapietés[5], devido a proximidade dialetal e ritual, os embiás são considerados, por linguístas e antropólogos, como um sub-grupo dentro da grande etnia guarani.

Localização[editar | editar código-fonte]

Coordenadas -25.524764,-48.470903

Veja no mapa

Mapa Interativo[editar | editar código-fonte]

25.524764° ' S 48.470903º ' W

História[editar | editar código-fonte]

Missões Jesuíticas[editar | editar código-fonte]

Ruínas da Catedral de São Miguel Arcanjo

Foram conhecidos no século XVIII como habitantes da selva do Mba'everá. Àquela época, habitavam, entre outros pontos, as selvas entre o Rio Acaray e o Rio Monday. Receberam, também, o nome de tarumá e, posteriormente, ficaram também conhecidos como: apyteré, tembekuá (queixos furados), tambeaopé (portadores da tanga), ka'yngua, ka’yguá ou também cainguá (habitantes das matas) e baticola [6].

Não há consenso entre os antropólogos em torno da ancestralidade dos grupos contemporâneos embiás, Nandevas e caiouás, se seus ancestrais teriam ou não sido aldeados pelos padres jesuítas. Uma das hipóteses aponta para a possibilidade dos embiás e dos caiouás terem resistido à conquista espiritual e à redução nas Missões Jesuíticas, enquanto os Avá katu eté ou Nhandeva serem descendentes dos guaranis que participaram do processo evangelizador levado a cabo pelos jesuítas.[7]. Outra tese considera que nenhum desses grupos teria se submetido ao processo missionário, escolhendo conservar sua independência através de deslocamentos frequentes por terras onde hoje estão o Paraguai, o Brasil e Argentina. A diferença entre eles se daria conforme níveis distintos de manutenção de laços de parentesco e afinidade com grupos guaranis reduzidos durante o período das missões. Esta tese defende, ainda, que muitos desses grupos guaranis missionados sobreviventes teriam ido viver junto aos habitantes da mata no percurso e conclusão da Guerra Guaranítica.

Ambas as possibilidades visam a explicar modificações na cosmologia guarani pela incorporação controlada de elementos de matriz europeia que persistem até os dias de hoje. Entre esses elementos, encontra-se o abandono da antropofagia, a incorporação de elementos da escatologia cristã ao seu xamanismo e, no caso dos embiás e dos nhandevas, a reprodução e a utilização de certos objetos trazidos pelos jesuítas: entre estes, instrumentos musicais como o ravé (rabeca) e o mbaraká (violão).

Guerra do Paraguai[editar | editar código-fonte]

Em 1869, com o fim da Guerra do Paraguai, um clérigo brasileiro se posta em frente a mulheres e idosos indígenas sobreviventes: entre estes, estão alguns guaranis embiás (no canto inferior, à direita).

Uma das populações mais afetadas durante a Guerra do Paraguai, muitos guaranis, entre eles os embiás, foram obrigados a lutar tanto do lado paraguaio quanto do lado brasileiro. Não existem estimativas quanto ao número de guaranis, entre guerreiros e civis, mortos nesta guerra, uma vez que eram classificados como camponeses e soldados pelo estado paraguaio nas políticas de negação étnica, muito comuns à época.

A Guerra do Paraguai é considerada um dos maiores massacres da história das Américas. Os historiadores divergem enormemente a respeito do número de mortos e do tamanho do território perdido pelo Paraguai.[8] Na história oral embiá, existem diversas narrativas em torno da Guerra do Paraguai. Muitas falam das terríveis violências sofrida pelos antepassados, do alistamento obrigatório que levaria os homens aos frontes de batalha e da evasão das regiões onde ocorreu o conflito.

Língua[editar | editar código-fonte]

Falam um dialeto guarani que difere do falado no Paraguai, tanto na fonética, quanto na morfologia, na sintaxe e no léxico. O dialeto divide-se ainda em dois sub-dialetos: o tambéopé e o baticola. Vários homens embiás são trilingues, falando o embiá, o guarani paraguaio e o castelhano nos territórios de língua castelhana. Os que moram no Brasil falam, também, o português[9].

De acordo com o lingüista Aryon Dall'Igna Rodrigues, o Mbya, assim como Kaiowa e Ñandeva são dialetos do idioma Guarani, que pertence à família Tupi-Guarani, do tronco lingüístico Tupi. A língua Guarani é falada por diferentes grupos/povos indígenas (Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai, Bolívia) sendo que, no Paraguai, é língua oficial juntamente com o espanhol. As variações na linguagem são observadas na pronúncia e nas sílabas tônicas (a maioria das palavras guarani é oxítona), mas sobretudo no vocabulário e na sintaxe, de acordo com sistemas culturais próprios dos falantes da língua Guarani.

Em aldeias onde os Mbya convivem com os Ñandeva, como o caso de algumas situadas no interior do PR e no litoral de SP e SC, observam-se influências dialetais, sobretudo quando ocorrem casamentos mistos.

Os Guarani Mbya mantém sua língua viva e plena, sendo a transmissão oral o mais eficaz sistema na educação das crianças, na divulgação de conhecimentos e na comunicação inter e entra aldeias, constituindo-se a língua no mais forte elemento de sua identidade. Poucos Mbya, e em sua maioria representantes (ainda jovens) de seus interesses junto à sociedade nacional, falam o português com certa fluência. Crianças, mulheres e velhos são, em grande parte, monolíngües.

A escrita em língua guarani vêm sendo introduzida em aldeias Mbya com mais ênfase a partir de 1997, com a implantação de escolas bilíngües, a partir da criação dos NEIs - Núcleo de Educação Indígena, vinculados às Secretarias Estaduais de Educação e ao MEC. Entre os Mbya há reações favoráveis e contrárias ao ensino da escrita em guarani no início do ensino fundamental. Observa-se que crianças que vêm sendo alfabetizadas em guarani muito novas (entre seis e dez anos de idade) perdem a fluência e a entonação da língua materna. Por outro lado, a alfabetização na língua guarani, até o momento, se constitui no argumento mais forte das instituições oficias de que a educação escolar indígena implantada é diferenciada.

Além da linguagem usual (ayvu), os Mbya conservam uma linguagem ritual, extremamente elaborada, ayvu porã, expressão traduzida por “belas palavras”, revelada pelas divindades aos dirigentes espirituais e pronunciada em ocasiões especiais. Os discursos assim proferidos contém um vocabulário peculiar e fazem menção a conceitos especiais de ordem mítica e, em geral analisam uma situação atual.

Em uma abordagem sobre a língua e a importância da palavra entre os Guarani, Bartolomeu Melià expressa que “a arte da palavra é a arte da vida”. Assim como alma e palavra possuem o mesmo significado, o portador de uma alma (nhee) estrutura sua vida para ser “suporte e fundamento de palavras verdadeiras” (Melià, 1995). [10]

Cosmologia e Religiosidade[editar | editar código-fonte]

Entre os Mbya, a liderança espiritual é exercida pelo Tamõi (avô, genérico) e seus auxiliares (yvyraija), podendo ser exercida também por mulheres Kunhã Karai. Os Mbya (e os Ñandeva) constroem e mantém uma casa para a prática de rezas e rituais coletivos, opy guaçu, localizada próxima ou mesmo agregada à casa do tamõi.

As práticas religiosas dos Mbya são freqüentes e se estendem por muitas horas. Orientadas pelo dirigente espiritual as "rezas" - realizadas através de cantos, danças e discursos - também voltam-se às situações e necessidades corriqueiras (colheita, ausência ou excesso de chuva, problemas familiares, acontecimentos importantes, imprevistos etc.).

A principal cerimônia realizada na Opy é o Nheemongarai, quando os cultivos tradicionais são colhidos e “abençoados” e são atribuídos os nomes às crianças nascidas no período. O nheemongarai deve coincidir com a época dos ‘tempos novos’ (ara pyau), caracterizado pelos fortes temporais que ocorrem no verão. Assim, a associação entre a colheita do milho e a cerimônia do seu ‘benzimento’ e da atribuição dos nomes-almas impõe o calendário agrícola e a permanência das famílias nas aldeias (Ladeira, 1992).

O acervo mitológico Guarani é extremamente rico e complexo. Entre os autores, León Cadogan, é o que realizou a maior compilação de mitos clássicos e contos Mbya. Por sua vez, os Mbya vêm incorporando, ao seu acervo mitológico, interpretações e acontecimentos vividos e veiculados entre eles, ao longo de sua história. Para os Mbya o cotidiano está impregnado de relações míticas, advindas da comunicação com as divindades. Assim, "as tradições são postas em prática secularmente, segundo os princípios dos mitos que fundamentam o pensamento e ações dos Mbya" (Ladeira, 1992). [11]

Aspectos Culturais[editar | editar código-fonte]

Atualmente, cada comunidade tem um chefe político, o cacique, ao qual estão subordinadas jovens lideranças para intermediar nas relações entre a comunidade indígena e os representantes do Estado e vários setores da sociedade civil. Até meados da década de 1990 era comum, entre os Mbya, o líder espiritual e religioso exercer também a chefia política na comunidade. Em períodos de muitas atribulações decorrentes do contato, como ocorre atualmente, esta prática é impossível pois o líder espiritual precisa ser preservado.

Os lugares onde os Guarani formam seus assentamentos familiares são identificados como tekoa. Conforme tradução de Montoya (1640), Tekoa significa "modo de ser, de estar, sistema, lei, cultura, norma, comportamento, costumes". Tekoa seria, pois o lugar onde existem as condições de se exercer o "modo de ser" guarani. Podemos qualificar o tekoa como o lugar que reúne condições físicas (geográficas e ecológicas) e estratégicas que permitem compor, a partir de uma família extensa com chefia espiritual própria, um espaço político-social fundamentado na religião e na agricultura de subsistência (Ladeira, 1992, 97).

Para que se desenvolvam relações de reciprocidade entre os diversos tekoa Mbya é preciso, pois, que estes, em seu conjunto, apresentem certas constantes ambientais (matas preservadas, solo para agricultura, nascentes etc.) que permitam aos Mbya exercerem seu “modo de ser” e aplicar suas regras sociais.

As aldeias Guarani podem ser formadas a partir de uma família extensa desde que tenha uma chefia espiritual e política própria. O contingente populacional das aldeias Guarani Mbya varia, em média, entre 20 a 200 pessoas, compondo unidades familiares integradas pela chefia espiritual e política. A organização espacial interna das aldeias é determinada pelas relações de afinidade e consanguinidade.

Segundo os padrões tradicionais Guarani, a família extensa é composta, em princípio, pelo casal, filhas, genros e netos, constituindo-se numa unidade de produção e consumo. Atualmente, a família extensa, ainda que tenha algumas variantes na sua composição, é a unidade de produção. Porém, a “propriedade” das roças e o consumo dos produtos é da família elementar, depois do nascimento dos filhos do casal. Isto não exclui os serviços nas roças do sogro e a realização de mutirões entre as famílias.

Medicina tradicional[editar | editar código-fonte]

Devido à destruição paulatina das matas, as práticas embiás usuais de obtenção dos alimentos estão seriamente prejudicadas, levando-os a recorrerem a alimentos industrializados, nem sempre apreciados por eles. O confinamento em áreas pequenas e o desaparecimento dos espaços necessários para o sustento de seu modo de vida tradicional tem feito com que os embiás, no mais das vezes a contragosto, se vejam obrigados a adotar certos aspecto da vida dos juruá (eurodescendentes, brancos, literalmente boca com pelos), acarretando em graves e progressivos males a sua saúde. Estudos epidemiológicos conduzidos na Argentina nos últimos anos demonstraram o surgimento de quadros de desnutrição, principalmente entre as crianças[12].

Os karaí (Opy'guá ou senhor da Opy) - xamãs rezadores médicos embiás - são os encarregados de curar com as plantas medicinais, influenciar o clima, adivinhar o futuro, propiciar boas caçadas e colheitas, dirigir cantos e danças rituais e descobrir o nome-espírito sagrado das crianças pequenas. Sua função mais importante seria o relato dos mitos de criação, aos quais também se atribuem poder curativo. Existem, entre eles, divisões de acordo a sua idade, experiência e conhecimento: no entanto, estas não são propriamente hierárquicas, mas sim formas de classificações sócio-cosmológicas que lhes são próprias. A medicina tradicional embiá também tem sido impactada com o desmatamento progressivo: muitos xamãs já não encontram mais tão facilmente as ervas que necessitam para os tratamentos. Como consequência, alguns jovens já não possuem mais grandes saberes sobre as plantas medicinais[13].

Situação territorial[editar | editar código-fonte]

Líder guarani embiá na tekoá Yriapú, em Misiones, na Argentina

Atualmente, os Guarani Mbya vivem em pequenos grupos de quatro ou cinco famílias liderados por um xamã (que denominam karaí ou paí), desde o Rio Apa até o rio Paraná ao sul do Paraguai, principalmente espalhados pelo departamento paraguaio de Guairá. Na província argentina de Misiones e em grupos que habitam áreas esporádicas pelo sul e sudeste do Brasil até o litoral. Não reconhecem fronteiras nacionais e isto se manifesta nas continuas migrações entre estes três países. Nas comunidades de maior tamanho - como as existentes na Argentina - o lider recebe o nome de mburuvixá[14].

Os índios Guarani Mbya do litoral procuram fundar suas aldeias com base nos preceitos míticos que fundamentam especialmente a sua relação com a Mata Atlântica, na qual, simbólica ou praticamente, condicionam sua sobrevivência. Esses lugares, procurados ainda hoje pelos Mbya, apresentam, através de elementos da flora e da fauna típicos da Mata Atlântica, de formações rochosas e mesmo de ruínas de edificações antigas, indícios que confirmam essa tradição. Formar aldeias nesses lugares 'eleitos' significa estar mais perto do mundo celestial, pois, para muitos, é a partir desses locais que o acesso a yvy marãey, 'terra sem mal', é facilitado - objetivo histórico perpetuado pelos Mbya através de seus mitos (Ladeira, 1992, 1997).[15]

São grupos transumantes, geralmente permanecendo pouco mais de um ou dois anos num mesmo local. Nos locais onde ainda é possível, se alimentam de caça, pesca e coleta. Seus principais cultivos são variedades próprias de milho (avaxí), mandioca (mandió), batata, amendoim (manduí), feijão (kumandá), abóbora (mindain) e melancia (janjau)[16][17].

O "conceito de território" supera os limites físicos das aldeias e trilhas e está associado a uma noção de "mundo" que implica a redefinição constante das relações multiétnicas, no compartilhar espaços etc. O domínio de seu território, por sua vez, se afirma no fato de que suas relações de reciprocidade não se encerram exclusivamente nem em suas aldeias, nem em complexos geográficos contínuos. Elas ocorrem no âmbito do "mundo" onde se configura este seu território. Desse modo, o domínio de um amplo território pelos Guarani acontece através das dinâmicas sociais, econômicas, políticas e de movimentos migratórios realizados ainda hoje sobretudo por famílias do subgrupo Mbya (Ladeira, 1997).

O território ou mundo Guarani Mbya, enquanto espaço cartográfico e geográfico, é fragmentado e compartilhado por diferentes sociedades e grupos sociais. Em contraposição, as aldeias ou tekoa – "lugar onde vivem segundo seus costumes e leis" – não podem abrigar outros grupos humanos. O espaço físico de um tekoa deve conter recursos naturais preservados e permitir a privacidade da comunidade. Entretanto, a fragmentação atual das aldeias, definidas por limites artificiais em função do reconhecimento público e oficial de outras ocupações (tais como fazendas, loteamentos, estradas, projetos de abastecimento etc.), inviabiliza-as enquanto espaço que garanta a subsistência da própria comunidade. Apesar disso verifica-se, nas diversas aldeias, um modo peculiar de apreensão, construção e organização do espaço, desenvolvido através do exercício social, político, religioso e do manejo de espécies tradicionais.

Embora a proximidade geográfica favoreça o estreitamento das relações sociais entre as aldeias, devemos considerar que a sociedade Guarani possui regras, costumes e tradições das quais participa todo o seu conjunto.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Povos Indígenas no Brasil - Guarani Mbya: Língua

Referências

  1. http://revistadeindias.revistas.csic.es/index.php/revistadeindias/article/viewPDFInterstitial/409/477. ANÁLISE SOBRE AS POPULAÇÕES GUARANI CONTEMPORÂNEAS: DEMOGRAFIA, ESPACIALIDADE E QUESTÕES FUNDIÁRIAS
  2. Intercontinental Cry Argentina: Silent Extinction of Mbya Guarani People
  3. Instituto Socioambiental - Guarani Mbyá
  4. CADOGAN, Leon. La encarnación y la concepción : la muerte y la resurrección en la poesia sagrada “esotérica” de los jeguakáva-Tenondé Porã-Gué (mbya-Guarani) del Guairá, Paraguay. Rev. do Museu Paulista, São Paulo : Museu Paulista, v. 4, 1952.
  5. CHAMORRO-ARGUELLO, Cândida Graciela. Os Guarani : sua trajetória e seu modo de ser. Cadernos Comin, São Leopoldo : Comin, n. 8, 30 p., ago. 1999.
  6. MONTOYA, Antônio Ruiz de. Conquista espiritual : feita pelos religiosos da Companhia de Jesus nas Províncias do Paraguai, Paraná, Uruguai e Tape. Porto Alegre : Martins Livreiro Ed., 1985. 262 p.
  7. MELIÁ, Bartomeu. El guaraní : experiencia religiosa. Assunção : Ceaduc/Cepag, 1991. 128 p.
  8. Mário Maestro. Guerra contra o Paraguai: Da instauração à restauração historiográfica. Leituras cotidianas nº 143, 22 de fevereiro de 2005.
  9. DOOLEY, Robert A. Vocabulário do Guaraní : vocabulário basico do Guarani contemporâneo (dialeto Mbüá do Brasil). Brasília : SIL, 1982. 322 p.
  10. LADEIRA, Maria Inês. Povos Indígenas no Brasil: Guarani Mbya. Disponível em: http://pib.socioambiental.org/pt/povo/guarani-mbya/1290
  11. LADEIRA, Maria Inês. Povos Indígenas no Brasil: Guarani Mbya. Disponível em: http://pib.socioambiental.org/pt/povo/guarani-mbya/1293
  12. GODOY, Marília G. Ghizzi. Teko axy : o misticismo Guarani M'Bya na era do sofrimento e da imperfeição. São Paulo : PUC, 1995. 330 p. (Tese de Doutorado)
  13. CLASTRES, Pierre. A fala sagrada : mitos e cantos sagrados dos índios Guaraní. Campinas : Papirus, 1990. 144 p. e CADOGAN, Leon. La encarnación y la concepción : la muerte y la resurrección en la poesia sagrada esotérica de los jeguakáva-Tenondé Porã-Gué (mbya-Guarani) del Guairá, Paraguay. Rev. do Museu Paulista, São Paulo : Museu Paulista, v. 4, 1952.
  14. GARLET, Ivori José; ASSIS, Valéria S. de. Diagnóstico da população Mbya-Guarani no sul do Brasil. Cadernos do Comin, São Leopoldo : Comin, n. 7, 84 p., dez. 1998. e LADEIRA, Maria Inês Martins. O caminhar sob a luz : o território Mbyá à beira do oceano. São Paulo : PUC, 1992. 199 p. (Dissertação de Mestrado)
  15. LADEIRA, Maria Inês. Povos Indígenas no Brasil: Guarani Mbya. Disponível em: http://pib.socioambiental.org/pt/povo/guarani-mbya/1292
  16. FELIPIM, Adriana Perez. O sistema agrícola Guarani M'Bya e seus cultivares de milho : um estudo de caso na aldeia Guarani da Ilha do Cardoso, município de Cananeia, SP. Piracicaba : Esalq, 2001. 120 p. (Dissertação de Mestrado)
  17. TEMPASS, Mártin César. Orerémbiú: a relação das práticas alimentares e seus significados com a identidade étnica e a cosmologia Mbyá-Guarani. 156f. Dissertação (Dissertação de Mestrado em Antropologia Social), PPGAS/UFRGS, Porto Alegre, 2005.