Tecnopolíticas: ciência, tecnologia e sociedade/2024

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sobre[editar | editar código-fonte]

Disciplina eletiva do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo

Professor Responsável: Prof. Dr. Henrique Z.M. Parra

contato: henrique.parra [arrob@] unifesp.br

Local: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Bairro dos Pimentas, Estrada do Caminho Velho, Guarulhos.

Quando: 1° semestre de 2024 às quintas-feiras.

Turma vespertino: 14:00 - 17:40hs: Sala

Turma noturno: 19:00 - 22:30hs: Sala

Carga horária total: 60 horas

Ementa[editar | editar código-fonte]

O curso promove um diálogo entre os estudos sociais da ciência e da tecnologia (ESCT) e a sociologia política, a partir da análise tecnopolítica das transformações culturais, econômicas, psicossociais, nas formas de produção de conhecimentos e de exercício do poder, promovidas pela crescente mediação tecnológica (especialmente as tecnologias digitais). As composições entre tecnologia e política (tecnopolíticas) são aqui compreendidas sob uma dupla articulação: tecnologias como o resultado das dinâmicas sociopolíticas, mas também como portadoras de formas específicas de vida e configurações de mundo. Nesse percurso iremos explorar abordagens sociológicas e antropológicas que contribuem para uma compreensão ampliada das relações de interdependência entre as dinâmicas humanas, tecnocientíficas e ambientais.

Objetivos[editar | editar código-fonte]

  • Apresentar diferentes abordagens sociológicas e antropológicas relativas ao desenvolvimento tecnológico;
  • Conhecer abordagens que contribuem para uma compreensão dos modos de ação e associação entre humanos e tecnologias;
  • Problematizar aspectos tecnopolíticos que participam das configurações culturais, sociopolíticas e psicossociais da vida social mediada pelas tecnologias digitais;
  • Compreender conflitualidades emergentes face às mutações na relação saber-poder no contexto de lutas tecnocientíficas e socioambientais.

Conteúdo Programático e Temas[editar | editar código-fonte]

  • Construção social da tecnologia e sociologia da tecnologia;
  • Antropologia e sociologia da relações sociais tecnicamente mediadas;
  • Tecnologias da informação e comunicação digital (TICs) e Hegemonia Cibernética;
  • Tecnopolíticas e tecnossensibilidades;
  • Tecnoceno e Antropoceno.

Metodologia de Ensino[editar | editar código-fonte]

Combinação de procedimentos expositivos e dialógicos. Os conteúdos teóricos e empíricos selecionados pela disciplina serão problematizados em sala de aula, por meio de atividades individuais e coletivas visando a coprodução de conhecimentos.

Os estudantes deverão escolher um seminário temático para a preparação de perguntas disparadoras do debate.

Serão formados grupos de trabalho para discussão em sala e para a realização de um trabalho final (descrito abaixo).

Avaliação[editar | editar código-fonte]

Avaliação será formando por 3 itens: frequencia (mínimo 75%); participação nas atividades propostas (preparação e promoção do debate nos seminários); trabalho coletivo ao final da disciplina.

  • Seminários: cada estudante ficará responsável por apresentar brevemente algumas questões de um texto selecionado para discussão em sala. Não se trata do habitual "seminário de texto/autor". Esperamos que as/os participantes façam uma breve intervenção dialogando com os argumentos centrais do texto, mas principalmente, criando 2-3 questões disparadoras para nossa discussão em sala (máximo 15 minutos). A idéia é que essas questões ajudem a relacionar o texto com temas/problemas que estamos vivenciando.
  • Trabalho coletivo a partir de tema/problema construído durante o percurso da disciplina. Cada grupo (máximo 3 estudantes) deverá escolher um tema que relacione o uso/aplicação de tecnologias digitais a algum problemática social ou lutas por justiça social. Temas relacionados às tecnologias e educação; transformação no mundo do trabalho; novas sociabilidades; tecnologias e racismo; tecnologia e gênero; questões socioambientais; práticas políticas e tecnologias; discriminação algoritmica; militarização e tecnologias de controle; governo algoritmico, etc. O corpo do texto deverá ter entre 12.000 a 15.000 caracteres (incluindo espaço) e deverá ser apresentado e entregue na última aula do curso.
  • Formato: a formatação dos trabalhos pode seguir um template que será enviado aos estudantes. O arquivo digital deve ser enviado nos seguintes formatos: DOCX ou ODT.
  • Entrega do Trabalho final por email: XX de junho de 2024.

Programa e Cronograma[editar | editar código-fonte]

Aula 1 - 07/03: Apresentação e Organização coletiva da Disciplina[editar | editar código-fonte]

  • Apresentação geral do curso e dos trabalhos a serem realizados.
  • Mapeamento inicial de temas e projetos a serem desenvolvidos em grupo.
  • Introdução das tecnologias que serão utilizadas no percurso.

Aula 2 - 14/03- Técnica e Poder[editar | editar código-fonte]

Leitura Principal

WINNER, Langdon. Artefatos têm Política? (tradução Fernando Manso). “Do artifacts have politics?” In. The Whale and the Reactor: a search for limits in an Age of High Technology. Chicago: The University of Chicago Press, p.19-39. https://revistas.ufrj.br/index.php/analytica/article/view/22470/12527

COMITE INVISIVEL. Cap.IV O poder é logístico, Bloqueemos tudo! In. Aos Amigos. Ed. N-1. 2016. Versão lusitana disponivel em: https://we.riseup.net/assets/401437/COMITE+INVISIVEL+Aos+Nossos+Amigos%2C+Crise+e+Insurrei%C3%A7%C3%A3o+%282014%29.pdf

Complementar

FERNÁNDEZ-SAVATER, Amador. A revolução como problema técnico. De Curzio Malaparte ao Comité Invisível. 2016. http://www.revistapunkto.com/2016/02/a-revolucao-como-problema-tecnico.html

BENAKOUCHE, Tamara . Tecnologia é Sociedade. Contra a noção de impacto tecnológico. Cadernos de Pesquisa, nº 17, setembro de 1999. https://pimentalab.milharal.org/files/2013/11/Tamara_Benakouche_Tecnologia_eh_Sociedade.pdf

ENGELS, Friedrich. Sobre a Autoridade. https://www.marxists.org/portugues/marx/1873/03/autoridade-pt.htm

Referências:

https://en.wikipedia.org/wiki/Langdon_Winner

https://www.langdonwinner.com/


Aula 3 - 21/03 - Internet e Cibernética: convergência tecnopolítica[editar | editar código-fonte]

CASTELLS, Manuel. Cap.1 Lições da história da Internet. In. A Galáxia da Internet: reflexões sobre a Internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro, J. Zahar Editor, 2003. Disponível em: https://we.riseup.net/tecnopoliticas_2024/manuel-castells-a-galaxia-da-internet%2B839354

BUSH, Vannevar. Como podemos pensar: https://doi.org/10.1590/S1415-47142011000100002

Complementar

WIENER, N. Cap.1 A cibernética na história. In. Cibernética e sociedade: o uso humano de seres humanos. São Paulo: Cultrix, 1970. Disponivel em: https://we.riseup.net/tecnopoliticas_2024/norbert-wiener-cibern%C3%A9tica-e-sociedade-o%2B839449

Marcelo Buzato. A concepção de linguagem em Cibernética e Sociedade: o uso humano dos seres humanos, de Norbert Wiener – PARTE 1/3 https://www2.iel.unicamp.br/litpos/2020/02/26/a-concepcao-de-linguagem-em-cibernetica-e-sociedade-o-uso-humano-dos-seres-humanos-de-norbert-wiener-parte-1-3/

Memex: https://en.wikipedia.org/wiki/Memex

Video - Turing Machine em funcionamento:

Paralisação Estudantil - 20/03 a 04/04[editar | editar código-fonte]

Aula 4 - 11/04 - Sociedade da Informação e Virada Cibernética[editar | editar código-fonte]

MATTELARD, Armand. Sociedade do Conhecimento e Controle da Informação e da Comunicação. Conferência proferida na sessão de aberta do V Encontro Latino de Economia Política da Informação, Comunicação e Cultura, realizado em Salvador, Bahia, Brasil, de 9 a 11 de novembro de 2005. Disponivel em: https://egov.ufsc.br/portal/en/conteudo/sociedade-do-conhecimento-e-controle-da-informa%C3%A7%C3%A3o-e-da-comunica%C3%A7%C3%A3o

SANTOS, Laymert Garcia. A Informação após a Virada Cibernética. IN. Revolução Tecnológica, Internet e Socialismo. São Paulo: Ed. Fundação Perseu Abramo, 2003. Disponível em: https://bibliotecadigital.fpabramo.org.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/286/revolucao_tecnologica_internet_e_socialismo.pdf

Complementar

LASH, Scott. Crítica da Informação. Revista Brasileira de Ciencias Sociais, nº54, junho 1999.

MARTINS, Herminio & GARCIA, J.L. A Hegemonia cibertecnológica em curso: uma perspectiva crítica. IN. MARTINHO, Teresa.D & GARCIA, J.L. (orgs) Cultura e Digital em Portugal. Lisboa: Ed. Afrontamento, 2013. (disponivel no drive virtual).

Aula 5 - 18/04 – Utopias e Ideologias da Rede[editar | editar código-fonte]

BARBROOK. Richard; CAMERON, Andy. A Ideologia Californiana, 1998. Disponível em: http://cibercultura.fortunecity.ws/vol2/idcal.html

BRETON, Phillipe. Norbert Wiener e a emergência de uma nova utopia. https://cibercultura.fortunecity.ws/vol1/breton.html

Complementar

BARLOW. John Perry. Declaração de Independência do Ciberespaço. 1996. https://www.nic.br/publicacao/uma-declaracao-de-independencia-do-ciberespaco/

PFOHL. Stephen. O delírio cibernético de Norbert Wiener. Revista FAMECOS. Porto Alegre. no 15. Agosto 2001. https://cibercultura.fortunecity.ws/vol1/bpfohl.html

Aula 6 - 25/04 – Entre aberturas, capturas e armadilhas: um breve balanço da política na/da internet[editar | editar código-fonte]

Principal

LOVINK, Geert. A extinção da Internet. São Paulo. Ed. Funilaria, 2023.

Complementar

WARK, Makenzie. Manifesto Hacker (+30anos). São Paulo. Ed. Funilaria, 2023. Ler a introdução

ASSANGE, Julian. Cypherpunks. São Paulo: Boitempo, 2013

Aula 7 - XX - Cultura livre, Commons Digitais e o (neo)Extrativismo[editar | editar código-fonte]

BENKLER, Yochai. A Riqueza das Redes – Como a produção social transforma os mercados e a liberdade. London: Yale University, 2006. Versão em portugues em processo de tradução: Leitura sugerida capítulo 1: http://cyber.law.harvard.edu/wealth_of_networks/A_Riqueza_das_Redes_-_Cap%C3%ADtulo_1

ZUBOF, Shoshana. A Era do Capitalismo de Vigilância. Rio de Janeiro: Ed. Intrinseca, 2021. Cap. 3 A descoberta do excedente comportamental.


Complementar

LESSIG, Lawrence. Cultura Livre, capítulo 10, "Propriedade". Em Português: http://wiki.nosdigitais.teia.org.br/Imagem:Culturalivre.pdf

SIMON, Inre & VIEIRA, Miguel Said. A propriedade intelectual diante da emergência da produção social. In: VILLARES, Fábio (org.) Propriedade Intelectual: tensões entre o capital e a sociedade. São Paulo: Paz e Terra, 2007

PASQUINELLI, Matteo e JOLER, Vladan. Manifesto Nooscopio – Inteligência Artifical e Extrativismo do Conhecimento: http://lavits.org/o-manifesto-nooscopio-inteligencia-artificial-como-instrumento-de-extrativismo-do-conhecimento/?lang=pt


Outras referências histórias

Richard Stallman. (ordenados por ordem de prioridade. O Manifesto GNU é mais longo, voces podem se concentrar no 3 primeiros textos)

   • (1) O que é o Software Livre? http://www.gnu.org/philosophy/free-sw.pt-br.html 
   • (2) Porque o Software Deveria Ser Livre http://www.gnu.org/philosophy/shouldbefree.pt-br.html 
   • (3) Introdução ao Projeto GNU http://www.gnu.org/gnu/gnu-history.pt-br.html 
   • (4) O Manifesto GNU http://www.gnu.org/gnu/manifesto.pt-br.html

Aula 8 - XX – Trabalho: entre a cooperação e a servidão maquínica[editar | editar código-fonte]

ABILIO, L. (2017) Uberização do trabalho: A subsunção real da viração, Site Passapalavra/ Blog da Boitempo. Disponível em: https://blogdaboitempo.com.br/2017/02/22/uberizacao-do-trabalho-subsuncao-real-da-viracao/

WARK, Makenzie. O Capital está Morto. São Paulo. Ed. Funilaria, 2023.

HIMMANEN, Pekka. Ética Hacker e o Novo Espírito do Capitalismo

VAN DIJCK, J. NIEBORG, D. POELL, T. Plataformização. Revista Fronteiras – estudos midiáticos, v. 22, n. 1, 2020. https://revistas.unisinos.br/index.php/fronteiras/article/view/fem.2020.221.01

GROHMANN, R. Plataformização do trabalho: entre a dataficação, a financeirização e a racionalidade neoliberal. Revista Eptic. Aracaju, Sergipe: UFS, 2020. https://seer.ufs.br/index.php/eptic/article/view/12188

GORZ, Andre. O imaterial: conhecimento, valor e capital. São Paulo: Annablume, 2005.


Aula 9 - XX/05 - Tecnologias do Eu, subjetivação e psicopolítica[editar | editar código-fonte]

BRUNO, Fernanda. Máquina de ver, modos de ser. Porto Alegre: Ed.Sulina, 2013. (cap.2 pp. 53-86).

HAN, Byung-Chul. Psicopolítica - o neoliberalismo e as novas técnicas de poder. Belo Horizonte: Editora Ayine, 2018.

Complementar

BRUNO, Fernanda, BENTES, Anna, & FALTAY, Paulo. Economia psíquica dos algoritmos e laboratório de plataforma: mercado, ciência e modulação do comportamento. Revista FAMECOS, 26(3), e33095, 2019. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2019.3.33095

ROSE, Nikolas. Inventando nossos selfs: psicologia, poder e subjetividade. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

Documentário: Dilema das Redes (disponível no Netflix)


Aula 10 - XX/05 - Tecnossensibilidade, Corpo e Políticas do Sensível[editar | editar código-fonte]

BIFO, Franco Berardi. Depois do Futuro. São Paulo: UBU, 2020.

CRACY, Jonathan. 24/7 Capitalismo tardio e os fins do sono. São Paulo, CosacNaify, 2014

VIRILIO, Paul. “O terceiro intervalo”, “A perspectiva do Tempo Real”, In: A Velocidade de Libertaçao, Lisboa: Relogio d'água, 1995.

HARAWAY, Donna. Manifesto Ciborgue: ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX. In. Antropologia do ciborgue : as vertigens do pós-humano / organização e tradução Tomaz Tadeu – 2. ed. – Belo Horizonte : Autêntica Editora, 2009.

SIBILIA, Paula. O homem pós-orgânico. Rio de Janeiro. Contraponto, 2015


Aula 11 - 16/05 - Digitalização, Dataficação e Regimes de Verdade[editar | editar código-fonte]

DIJCK, J. van. (2017). Confiamos nos dados? As implicações da datificação para o monitoramento social. MATRIZes, 11(1), 39-59. https://www.revistas.usp.br/matrizes/article/view/131620 ou https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v11i1p39-59

LEMOS, A. (2021). Dataficação da vida. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 21(2), 193–202. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2021.2.39638


Complementar

SADIN, Eric. A inteligencia artificial: o desafio do século. Anatomia de um antihumanismo radical. Buenos Aires: Caja Negra, 2020.

CESARINO, Letícia. Pós-Verdade e a Crise do Sistema de Peritos: uma explicação cibernética. Ilha – Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 23, n.1, p. 73-96, 2021. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/75630


Aula 12 - 23/05 – Midiativismo + 30 no Congresso Acadêmico[editar | editar código-fonte]

Mesa redonda com convidades externos para debater sobre a história, as práticas e as transformações no campo do tecnoativismo de mídias do final dos anos 90 aos dias de hoje.


Aula 13 - 30/05 - Técnicas de governo e sociedade de controle[editar | editar código-fonte]

DELEUZE, Gilles. Post-Scriptum sobre Sociedade do Controle In: Conversações. São Paulo: Ed. 34, 2007.

ZUBOFF, S. Big Other: capitalismo de vigilância e perspectivas para uma civilização de informação. In: BRUNO, F. et al (org.). Tecnopolíticas da vigilância: perspectivas da margem. São Paulo: Boitempo, 2018. https://lavits.org/wp-content/uploads/2020/09/Tecnopoliticas-da-vigilancia_miolo_download.pdf

Complementar

ZUBOFF, Shoshana. A Era do Capitalismo de Vigilância. Rio de Janeiro: Ed. Intrínseca, 2021.

Documentários: Vigilância em Cena (4 curta metragens da SSN legendados): https://www.screeningsurveillance.com/


Aula 14 - 14/12 – Governamentalidade Algoritmica e o Fim da Política[editar | editar código-fonte]

ROUVROY, A. & BERNS, T. Governamentalidade algorítmica e perspectivas de emancipação: o díspar como condição de individuação pela relação? Revista Eco-Pós. v.18, n.2, Dossie Tecnopolíticas e Vigilância. p.36-56, 2015. https://revistas.ufrj.br/index.php/eco_pos/article/view/2662/2251

WANG, Jackie. Capitalismo Carcerário. [Cap.4 "Essa é uma história sobre nerds e policiais": PredPol e Policiamente Algorítmico.] Trad. Bruno Xavier. São Paulo: Editora Igrá Kniga. 2022.

TIQQUN. A Hipótese Cibernética.

Aula 15 - 13/06 - Avaliação Final; Apresentação dos Trabalhos[editar | editar código-fonte]

  • Entrega e apresentação dos trabalhos realizados

Aula 16 - 20/06 - Exame[editar | editar código-fonte]

Prazos Finais[editar | editar código-fonte]

  • Entrega do Trabalho final por email:
  • Inserção das notas na pasta verde: