Introdução ao Jornalismo Científico/Metodologia e Filosofia da Ciência/Atividade/Giudenari
Nome da atividade
[editar | editar código-fonte]Esta seção apresenta a tarefa principal do Módulo 1 do curso de "Introdução ao Jornalismo Científico". A realização da tarefa é indispensável para o reconhecimento de participação no curso. Seu trabalho estará acessível, publicado no ambiente wiki, e será anexado ao certificado de realização do curso, quando finalizar todas as atividades. Tome cuidado de estar logado na Wikiversidade. Se não estiver logado, não será possível verificar o trabalho.
Descrição da atividade
[editar | editar código-fonte]Atuar no jornalismo científico é às vezes comparado ao de ser um tradutor, no jargão da área da comunicação um 'tradutor intersemiótico', que passa a linguagem de um campo para o de outro campo. Nesta atividade, vamos observar e analisar como isso foi feito em uma das principais publicações acadêmicas brasileiras, a Pesquisa FAPESP.
Você deverá selecionar um artigo na revista Pesquisa FAPESP. Estão acessíveis na página principal da publicação. Escolha um artigo sobre um tema de pesquisa - ou seja, que seja baseado em uma ou mais de uma publicação científica - e leia-o com cuidado. Responda às perguntas que seguem.
As respostas deverão ser publicadas nesta página individual. Apenas altere os campos indicados.
Nome de usuário(a)
[editar | editar código-fonte]Giudenari
Link para a matéria selecionada
[editar | editar código-fonte]Nesta seção, você deverá colocar os links da matéria selecionada. Esteja logado.
- Título de matéria: Ao menos 1,76 milhão de pessoas têm alguma forma de demência no Brasil
- Autoria de matéria: Ricardo Zorzetto
- Link de matéria: https://revistapesquisa.fapesp.br/ao-menos-176-milhao-de-pessoas-tem-alguma-forma-de-demencia-no-brasil/
Resumo da matéria
[editar | editar código-fonte]Para esta etapa, resuma a matéria em até 300 caracteres. Esteja logado.
A matéria destaca os principais estudos brasileiros sobre o aumento dos casos de demência no país. A pesquisa, liderada pela psiquiatra Cleusa Ferri (UNIFESP), estima que há cerca de 1,76 milhão de casos de demência em pessoas acima de 60 anos, podendo chegar em 5,5 milhões em 2050. A pesquisadora destaca os riscos associados, como sedentarismo, e aborda quais políticas públicas podem ter impacto positivo a médio e longo prazo para prevenção da doença. Além da falta de diagnóstico precoce e de especialistas para atender a demanda crescente, destaca também o impacto negativo na vida de quem cuida.
Análise da matéria
[editar | editar código-fonte]Para esta etapa, identifique e analise com base na matéria: o objeto e a metodologia (observação, hipótese, experimentação, análise e publicação) da pesquisa. Esteja logado.
SUBSTITUA ESTA MENSAGEM PELO TEXTO
Análise da pesquisa
[editar | editar código-fonte]Para esta etapa, acesse a(s) pesquisa(s) de origem, de base para o artigo na Pesquisa FAPESP, identifique e analise a seção metodológica. Em especial, explique em que medida o processo de pesquisa foi bem documentado no artigo que você selecionou. Esteja logado.
O texto escolhido não inclui uma seção descritiva ou mesmo com enfoque na metodologia da pesquisa abordada. Somos apresentados aos dados do artigo publicado pela psiquiatra Cleusa Ferri e a neuropsicóloga Laiss Bertola, no qual as pesquisadoras chegaram a estimativas de casos de demência após aferir, por meio de testes neuropsicológicos e de competência funcional no dia a dia, a proporção de pessoas com demência em um grupo de 5.249 indivíduos, uma amostra representativa da população brasileira com 60 anos ou mais. Ou seja, temos acesso apenas à descrição da aferição estatística da pesquisa. Embora o texto não forneça detalhes específicos sobre a metodologia utilizada nos testes neuropsicológicos ou na seleção da amostra, a menção de "testes neuropsicológicos" sugere que houve uma abordagem quantitativa para avaliar a presença de demência de maneira objetiva.
Metáfora científica
[editar | editar código-fonte]Para esta etapa, reveja o conteúdo da aula sobre "A metáfora científica". No artigo da Pesquisa FAPESP selecionado, identifique quais foram as metáforas científicas ou cientificamente inspiradas utilizadas e justifique esse uso a partir das indicações da aula. Analise em que medida contribuem ou dificultam o entendimento da ciência. Esteja logado.
- Tsunami de casos": O neurologista Ricardo Nitrini menciona um "tsunami de casos" para ilustrar o aumento projetado nos casos de demência. Essa metáfora evoca a imagem de uma onda massiva e crescente, transmitindo a ideia de um aumento significativo e avassalador. Justificativa: Contribui para tornar a informação mais acessível, proporcionando uma imagem impactante que destaca a urgência e a magnitude do problema. No entanto, pode simplificar demais a complexidade subjacente do fenômeno.
- "Reserva cognitiva": O neurocientista Yakov Stern menciona a "reserva cognitiva" para explicar por que algumas pessoas não apresentam sinais de demência, apesar de terem placas de proteínas associadas à doença. Justificativa: Essa metáfora científica ajuda a transmitir a ideia de que experiências educacionais e atividades cognitivamente estimulantes ao longo da vida podem criar uma reserva que protege contra os efeitos da demência. Facilita o entendimento ao utilizar uma analogia compreensível. Metáforas científicas podem facilitar a compreensão, tornando conceitos abstratos mais tangíveis. No entanto, é importante usar essas metáforas com cuidado, pois podem simplificar em excesso, perdendo nuances importantes da ciência.
Filosofia da ciência
[editar | editar código-fonte]Para esta etapa, reveja o conteúdo da aula sobre "Ciência e Filosofia". Discorra sobre em que medida o artigo da Pesquisa FAPESP que você selecionou coloca questões filosóficas e apresente exemplos extraídos do texto. Esteja logado.
O artigo da Pesquisa FAPESP sobre demência aborda questões éticas, filosóficas e sociais ligadas ao envelhecimento e à saúde mental. Explora a ética do cuidado, levantando perguntas sobre responsabilidades sociais e familiares. Além disso, aborda a identidade pessoal diante das mudanças cognitivas, tocando em questões filosóficas mais profundas. O papel da ciência na formulação de políticas de saúde e as influências genéticas e ambientais na demência também são discutidos, assim como o impacto da educação na redução dos casos. Estas reflexões filosóficas ampliam a compreensão do tema, fornecendo uma perspectiva mais abrangente.