Wikinativa/Paiter

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A comunidade indígena Suruí-Paiter,também chamada de Suruí de Rondônia ou Suruí do Jiparaná, se autodenomina Paiter[1](Paiter significa "O povo verdadeiro, nós mesmos"). Sua organização é baseada em um sistema de clãns que envolve todo o contexto social e político da tribo. Vivem da caça e pesca, coleta de frutos e agricultura.Os homens são responsáveis pela caça e pela preparação do terreno para as lavouras enquanto que as mulheres cuidam das crianças, cozinham e fazem cerâmicas e cestarias. Em linhas gerais, a comunidade se divide na roça e no mato, o que revela o caráter dualista da tribo. De índole guerreira, os Paiter tiveram seu primeiro contato (oficial) com os não índios em 1969, o que causou uma redução drástica da população que até hoje enfrenta problemas com madeireiras, mineradoras e garimpeiros.

Suruí-Paiter
População total

1.172 (Funasa 2010)[2]

Regiões com população significativa
Estados do Mato Grosso e Rondônia, Brasil
Línguas
Tupi, português
Religiões
xamanismo e cristianismo
Grupos étnicos relacionados
Caxararis, Waris, Aricapus, Aruás

Localização[editar | editar código-fonte]

Localizam-se na Terra Indígena Sete de Setembro que fica em uma região de fronteira entre o município de Cacoal (no estado de Rondônia) e o município de Aripuanã (no estado do Mato Grosso).

Em 2002,a terra indígena contava com uma população de 920 pessoas divididas em onze aldeias dispostas ao longo das linhas de acesso, essas linhas constituiam a base de proteção contra a entrada de estrangeiros em seu território. A população varia em cada aldeia, encontrando-se algumas com 45 pessoas e outras com centenas.

O clima que predomina na região é o tropical quente e úmido e as três coberturas florestais que mais aparecem são floresta tropical aberta, floresta tropical densa e área de tensão ecológica.

A respeito da Hidrografia, a Terra Indígena Sete de Setembro é banhada pela bacia do rio Branco e drenada por seus afluentes: Ribeirão Grande, rio Fortuninha, rio Fortuna e rio Sete de setembro, entre outros rios.


História[editar | editar código-fonte]

A história do povo Paiter foi marcada por constantes conflitos com grupos indígenas e não indígenas o que acarretou diversas migrações forçadas principalmente durante o século XIX com o advento da exploração da borracha e a construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré.

Posteriormente entre 1940 e 1950, um novo ciclo econômico da exploração da borracha surgiu em conjunto com a mineração, o que promoveu o aumento de 50% da população do território e ocasionou mais uma fuga dos Paiter. Com a construção da rodovia BR-364 (Cuiabá à Porto Velho) na década de 60 e o incentivo do governo para a migração, a população de Rondônia aumentou exponencialmente, aumentando também a desigualdade social e ocasionando conflitos fundiários entre grupos indígenas e extrativistas.

Em sete de setembro de 1968 foi fundado o acampamento indígena Paiter, que recebeu o nome de sua data de fundação, e um ano depois (1969) os Paiter foram oficialmente contatados pela Funai por meio dos sertanistas Francisco Meirelles e Apoena Meirelles.

De 1971 à 1981, o estímulo a migração foi maior, ocorrendo até a venda ilegal de lotes promovida pelo Incra, sendo a Cia. Itaporanga (Irmãos Melhorança) responsável pela introdução de várias famílias na área indígena, sendo que em 1978 os invasores fecharam a estrada de Riozinho até o Posto Indígena Sete de Setembro, impedindo a entrada de funcionários e veículos da Funai. A Funai então solicitou o apoio do Exército, que, através do Grupamento de Fronteiras, se comprometeu a retirar os invasores e ainda fez um cadastro de toda população indígena, computando um total de 652 pessoas[3].

Entre 1982 e 1987, com a criação do programa Polonoroeste (Programa Integrado de Desenvolvimento do Noroeste do Brasil) financiado pelo Banco Mundial, Rondônia recebeu milhares de migrantes de todas as partes do país, consequentemente, os Paiter perderam metade de seu território para projetos de colonização e empresas, que desconsideravam a homologação legal das terras, e ainda sofreram com a invasão de pequenos agricultores que eram rechaçados pelas empresas para o interior das terras indígenas.

Na década de 80, a consciência de lutar por sua terra e por seus direitos e tradições culturais aumentou entre os Paiter, que realizaram diversas viagens a Brasília para acompanhar de perto a administração da Funai e fazer suas reivindicações. Em 1988 a organização Metareilá foi fundada com um único objetivo: colocar um fim à exploração ilegal da madeira nas terras indígenas e entre 1988 e 1990 não não houve venda de madeira com a conivência dos Paiter.

Recentemente, os Suruí Paiter desempenham um importante papel na luta pelos direitos indígenas e pela defesa do meio ambiente, sendo responsáveis por diversos projetos de preservação junto a Funai e outras organizações como a associação Kanindé de Defesa Etno-Ambiental e a Proteção Ambiental Cacoalense (PACA).

Resistência a madeireiros[editar | editar código-fonte]

A longa e sofrida resistência contra madeireiros começa com os primeiros contatos com outras sociedades, o que ocasiona conflitos de diversas proporções.

A exploração ilegal da madeira atraí os invasores que buscam altos lucros nessa atividade e acabam levando os Paiter à conivência mediante à suborno. Se aproveitando de que o povo Paiter não possuía conhecimentos sobre preço de mercado relacionados a madeira, os invasores enganavam os indígenas declarando volumes inferiores aos reais e preços abaixo dos praticados, o que acarretou em uma profunda desigualdade sócio-econômica com reflexos até os dias atuais.

Almir Narayamoga Suruí[editar | editar código-fonte]

Também chamado apenas de Almir Suruí, é a figura indígena mais famosa e importante associada aos Paiter[4]. Cacique da tribo, Almir se destaca na luta contra madeireiros e na preservação autossustentável da floresta amazônica e do povo Paiter. Reconhecido internacionalmente por denunciar à Organização dos Estados Americanos (OEA), a exploração ilegal de madeira nas terras indígenas, por defender os direitos e a integridade dos Índios Isolados e por lutar contra as hidrelétricas do rio Madeira que vão afetar Terras Indígenas, Almir foi a Genebra, na Suíça, para receber um prêmio de destaque na luta pelos direitos humanos. Recentemente, participou de um projeto de venda de créditos de carbono com o intuito de conservar as florestas, o que gerou uma grande polêmica com algumas empresas que alegavam que só elas poderiam vender créditos de carbono.

Com o apoio de tecnologias modernas, como o GoogleEarth por exemplo, Almir mapeou sua própria aldeia, e ainda utiliza os recursos das redes sociais como Facebook para divulgar seus projetos e conscientizar os usuários dos problemas enfrentados pelos Paiter, bem como a preservação das florestas e do meio ambiente.

Associação Metareilá[editar | editar código-fonte]

Como forma de resistência a grande pressão feita por madeireiros, foi desenvolvida em 1988 a Associação Metareilá do Povo Indígena Paiter [5] que tem como objetivo defender e preservar o patrimônio cultural e territorial Paiter, promovendo projetos de de integração da comunidade.

Parlamento Paiter[editar | editar código-fonte]

O povo Paiter, em sua luta por direitos, também possui um parlamento que o representa em suas reivindicações. Segue o link para a Carta de Princípios e Aspirações do Parlamento Paiter Suruí :

http://www.paiter.org/parlamento.shtml

Aqui, um vídeo de Almir Suruí explicando o processo eleitoral do Parlamento Paiter e como ele pode ajudar na luta pelos direitos indígenas:

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=lyaq6wUCVa0#!

língua[editar | editar código-fonte]

Falam uma língua pertencente ao grupo Tupi do tronco linguístico mondé. Porém, após o contato com não índios, o português passou a ser utilizado também como ocorreu com diversas outras tribos indígenas.

Cosmologia e Religiosidade[editar | editar código-fonte]

Como em diversas tribos indígenas, o xamanismo e culto aos espíritos desempenham um papel fundamental na vida social e no cotidiano da tribo. Os mitos, normalmente associados a origem do mundo, remetem aspectos cotidianos e culturais da vida da tribo bem como os ritos de passagem para vida adulta.

Um dos aspectos interessantes acerca da mitologia Paiter é o tratamento do incesto, que é algo repudiado e pode ser visualizado nesta narrativa que conta o surgimento da lua[6]:

"Foi assim como vai ser contado, que a lua surgiu.
Havia uma família, da metade ritual dos íwai, os da comida, que se ocupava em preparar a bebida para a festa, indo colher cará
na roça para cozinhar. Nessa família havia dois irmãos e duas irmãs. Uma das meninas, muito bonita, estava akapeab, em reclusão
por estar na primeira menstruação. Devia se casar, como deve ser, com seu tio materno, quando acabasse o período de resguardo.
O tio materno, sendo da outra metade da aldeia, a do metareda, ou do mato - pois por ser da outra metade é que podia casar com
ela - estava longe, na clareira no mato, preparando flechas e outros presentes que essa metade tinha que dar para a da comida,
na festa.
Uma noite, um homem veio à maloquinha da menina, deitou-se na sua rede e namoraram. Bem baixinho, para ninguém ouvir, ela
perguntou:
- É você, meu tio, que está fazendo isso comigo?
- Sou eu, sim, seu tio materno...
Muitas e muitas noites ele voltou. Quando escurecia, ele vinha sempre, e costumava deitar-se com ela. A menina perguntava:
- É você tio?
- Sou, sim...mas não conte para ninguém, só quando você puder sair da maloquinha para casar.
A menina ficou desconfiada, depois de um tempo - seria mesmo o seu tio, o visitante noturno? Resolveu que ia passar jenipapo no
rosto dele.
À noite, como de costume, deixou encostada a portinhola de palha, o labedog, na parte de trás da maloca, para ele entrar com
facilidade. Já tarde, ele veio, e se deitou com ela na rede.
- Oi, tio, é você?
- Sou eu, sim!
Ela pegou o jenipapo, e passou-lhe no rosto. Ele estranhou, mas ela disse que era água, para diminuir o calor.
No dia seguinte, ela contou para a mãe o que vinha acontecendo.
- Mãe, será meu tio, mesmo, que me namora toda noite? Não pode ser, não, minha filha, tio não faz isso com a sobrinha, só
quando acaba a reclusão. Se fosse outro, aí poderia ser...
- Você já perguntou mesmo se ele é seu tio?
- Perguntei! E ele disse para eu não contar a ninguém!
- Por que há de querer segredo? Se ele é seu tio, você é mulher dele, não dos outros, pode esperar você sair do resguardo!
- Hoje eu passei jenipapo no rosto dele, mamãe! Você pode ir ver, lá no metareda, no mato, se é ele mesmo! A mãe achava que não
era o tio pois este não entraria às escondidas na maloquinha. Se fosse outro pretendente, por exemplo um primo, então sim,
tentaria namorar a mocinha à revelia do marido mais legítimo, o tio.
Foi à clareira onde ficava a metade do mato, durante a seca, e voltou assustadíssima:
- Minha filha, o rosto do seu tio não tem nenhum jenipapo, nenhuma pintura.
É o rosto do seu irmão, aqui na nossa metade, que está pintado! A menina pôs-se a chorar, no maior desespero:
-Então é meu próprio irmão que vem me namorar, todas as noites!
A mãe também chorava, e disse que eles tinham que ir embora para o céu.
O irmão, advinhando ter sido descoberto, veio chegando, já com todas as suas coisas, seus cestos, seus pertences.
A irmã saiu da maloquinha, pondo fim à reclusão, mas sem se pintar de jenipapo, nem se enfeitar como uma noiva,
como seria se fosse casar com o tio.-Mãe! Enfie a ponta da flecha no meu corpo para eu morrer! -Pedia para a mãe.
Queria morrer mesmo. -Não, vocês não vão morrer, não! - respondeu a mãe. -Vocês vão para o céu.
E os dois irmãos subiram para o céu por um cipó. Desde então apareceu a lua, que antes não existia.
O lado escuro da lua é o rosto do irmão , pintado de jenipapo."

Como visto na narrativa transcrita acima, são comuns histórias que relatam períodos importantes para a vida dos indivíduos, como a reclusão da menina, que coneta a vida infantil à vida adulta. Sendo um povo guerreiro, até após a morte os Paiter devem lutar contra as adversidades para chegar ao paraíso.

Segundo a cosmologia Paiter, as almas devem atravessar um caminho cheio de tribulações passando por um urubu gigante que tenta devorá-las, pedras que tentam esmaga-las, dejetos de um lagarto imenso que as soterra, uma mulher ou um homem com órgãos sexuais descomunais que as amedrontam entre outros tormentos. Os corajosos que chegam ao final desta árdua travessia conseguem chegar a uma moradia eterna e segura, junto com todos os que já foram xamãs. Os covardes ou que cometeram incesto morrem pela segunda vez ou ficam vivendo nas aldeias das almas imprestáveis. Não se deve pronunciar o nome dos mortos, para que esses façam a travessia final em paz e sua alma não ronde os vivos.

Aspectos Culturais[editar | editar código-fonte]

O dualismo se faz presente, onde a vida em comunidade é separada em duas metades[7]: uma ligada a roça e outra ao mato, ocorrendo troca periódica de famílias entre as duas metades. Essa divisão organiza o calendario anual Paiter e expõe a idéia de colaboração, onde todos têm a obrigação de se ajudar para o bem de toda comunidade.

Segue o Mapa cultural Paiter[8], desenvolvido pela própria comunidade com o apoio de novas tecnologias:

http://www.youtube.com/watch?v=zxAOYAPHc0s

Entre os inúmeros rituais e festas que estão ligados intimamente ao trabalho, destaca-se a festa Mapimaí (Festa do Princípio do Mundo), em que se dá a troca entre as metades íwai (metade da roça) e metare (metade do mato) onde os primeiros são os anfitriões. Os íwai devem prover nas festas a makaloba, bebida fermentada muito apreciada pelos Paiter. Feita de cará, mandioca, milho ou outro farináceo, a makaloba é tomada em grande quantidade por homens e mulheres.

Outro rito importante, que pode ser encontrado na maioria dos grupos tupi e mondé, é a Festa da Menina Moça, que marca a passagem da infância para a adolescência na primeira menstruação, onde a jovem deve permanecer de resguardo em uma maloca por um certo período de tempo.

Na chamada Couvade, após o nascimento de seu filho(a), os pais devem permanecer em resguardo durante um período de sete dias em que não podem fazer qualquer esforço nem comer certas espécies animais.

Rituais de cura e invocação de fartura, como o Hoeyateim, tem uma forte identificação com a floresta e os espíritos[9], sendo que "Ho" alude uma classe específica desses espíritos. O Hoeyateim pode durar dias e noites seguidos acompanhados de muita música, que são liderados pelos xamãs das tribos com seu bastão em uma roda em que homens seguram taquaras altas de até quatro metros de altura, onde acredita-se que os espíritos se incorporam. Outra roda é composta por homens tocando flautas de um ou dois metros, onde também dizem que os espíritos estão presentes. Em ambas as rodas as mulheres podem dançar acompanhadas do marido.

Num dia são invocados os goanei, espíritos das águas, noutro goraei, espíritos dos céus, que vêm então à aldeia. Em cada uma dessas classes há múltiplos seres, cada qual com seu canto e relatando sua história. Esses cantos, que são os do pajé ao curar e soprar os doentes, são conhecidos de todos.

Em um ou dois dos cinco dias, toda a população é abençoada e soprada pelos quatro xamãs, tanto no metare como na íwai, recebendo pedras sagradas e talismãs contra doenças. O sopro (sempre ligado à alma) é importante no final da festa, quando todos assobiam em roda.

Atualmente, as festas e ritos de passagem sofreram muitas alterações e estão cada vez menos presentes a medida que o grupo indígena entra em contato com as religiões cristãs, ocorrendo choque de ideologias sendo que outras festas como natal e aniversário foram assimiladas pelos Paiteres. O desaparecimento dos pajés também se relaciona a isso, segundo Almir Suruí[10]:

"Temos muitos pajés que não atuam por causa das religiões. Os espíritos dos animais falam com os pajés e, devido às religiões,
os Pajés disseram para os espíritos que não queriam mais ser Pajés, pois os espíritos tinham ciúme do deus das religiões".

Essa frase de Almir retrata muito bem o prejuízo que a comunidade teve ao entrar em contato com outras formas de religião, como a proibição dos pajés por exemplo.

Organização Social[editar | editar código-fonte]

Estão organizados em quatro grupos: Gamep, Gamir, Makor e Kaban que são poligâmicos e mantêm casamento avuncular, onde o homem se casa com a filha de sua irmã. A moradia se dá em casas coletivas divididas internamente por grupos familiares, e todas as famílias partilham o mesmo conjunto de regras sociais devendo obrigações uns aos outros.

A organização social é tratada em uma série de videos organizadas pelo repórter Marcelo Nery em conjunto com Ricardo Bonifácio Barbosa, que destaca o Mundo Paiter, seus costumes, hábitos e tradições:

Primeira Parte:

http://www.youtube.com/watch?v=IAvTKo7AqPI

Segunda Parte:

http://www.youtube.com/watch?v=W3T2J7qvIDk

Medicina tradicional[editar | editar código-fonte]

Não foi possível encontrar aspectos da medicina tradicional desta tribo.

Situação territorial[editar | editar código-fonte]

Hoje em dia, após uma história conturbada de invasões e lutas, o povo Paiter dispõe da Terra indígena Sete de Setembro, que foi demarcada oficialmente em 1976 pela Funai e a posse permanente foi feita em 1983, já a homologação saiu no mesmo ano através do decreto nº 88867 pelo presidente João Figueiredo[11]. Como já dito anteriormente, as aldeias estão dispostas ao longo de linhas de acesso, que remetem a antiga marcação dos lotes de terra de projetos de colonização e expansão de fronteiras. São nessas aldeias que as famílias indígenas vivem, e até hoje lutam para maior reconhecimento do território, que é constantemente invadido por madeireiros e garimpeiros com o intuito de explorar a região não respeitando os fatores ambientais e nem a demarcação do território.

Referências

  1. Paiter-Surui. A janela no mundo do povo indigena surui. Página visitada em 14 de maio de 2013.
  2. Quadro Geral dos Povos. Enciclopédia dos Povos Indígenas no Brasil. Página visitada em 14 de maio de 2013.
  3. Povos Indigenas no Brasil. Invasões e cooptação. Página visitada em 09 de junho de 2013.
  4. Quem é Almir Suruí. Um Olhar Indígena. Página visitada em 8 de junho de 2013.
  5. Povo Indígena Suruí. Institucional. Página visitada em 28 de maio de 2013.
  6. Povos Indígenas no Brasil. Mitos. Página visitada em 9 de junho de 2013.
  7. Povos Indigenas no Brasil. Metade da mata e Metade da roça. Página visitada em 21 de maio de 2013.
  8. Paiter-Suruí. Mapa Cultural. Página visitada em 09 de junho de 2013.
  9. Povos Indígenas no Brasil. Cosmologia e Rituais. Página visitada em 9 de junho de 2013.
  10. Povos Indigenas no Brasil. Organização Social. Página visitada em 09 de junho de 2013.
  11. Povos Indígenas no Brasil. Histórico de contato. Página visitada em 8 de junho de 2013.

Fontes[editar | editar código-fonte]

http://pib.socioambiental.org/pt/povo/surui-paiter http://www.paiter.org/ http://www.aquaverde.org/por/index.shtml http://www.surui.org/ http://umolharindigena.com.br/site/

Referências externas[editar | editar código-fonte]