Uma noite em 67 (2010)

Fonte: Wikiversidade

Nome do/a Aluno/a: Wilson Rein de Campos Júnior Turma 2023 ( ) Manhã ( X ) Noite


FICHA TÉCNICA

Título do Filme: Uma Noite em 67 Ano: 2010 País: Brasil Gênero: Documentario Duração: 1 hora e 25 minutos Direção: Renato Terra, Ricardo Calil Roteiro: Renato Terra, Ricardo Calil Elenco original: Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Roberto Carlos, Edu Lobo, Sergio Ricardo, Zuza Homem de Mello, Solano Ribeiro Produção: Beth Accioly Idioma original: Português Sinopse: Resgate histórico do 3o. Festival de Música Popular Brasileira, em outubro de 1967. Entre os candidatos aos principais prêmios figuravam Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Mutantes, Roberto Carlos, Edu Lobo, dentre outros. Com imagens de arquivo e apresentações de músicas hoje clássicas, o filme registra o momento do tropicalismo, os rachas artísticos e políticos na época da ditadura e a consagração de nomes que se tornaram ídolos.








DINÂMICA DA NARRATIVA

A) Idéia Inicial – História 1- O filme conta uma história. Sobre quem? R: O filme mostra como foi o 3° Festival de Música Popular Brasileira, de 1967, também busca mostrar a respeito do movimento tropicalista, as diferenças tanto artísticas quanto políticas dos músicos na época da ditadura.

2- Quais são as personagens principais? R: Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil

3- Qual delas mereceu a sua atenção? R: Os 3 personagens merecem a atenção, pois cada artista conta como estava se sentindo antes de subir no palco, em relação tanto a situação política do país naquela época quanto ao próprio nervosismo de se apresentar para uma plateia.

4- Como termina o filme? O que você achou sobre ele e porquê? R: O filme termina com a apresentação de Edu Lobo e Marília Medalha cantado a música “Ponteiro”, que foi a música vencedora dessa edição do festival. Achei o final do filme muito interessante, pois a música ponteiro é uma musica que representa muito o que a população da época estava passando com a ditadura e por isso foi a campeã, pois alinha os interesses políticos e sociais da época.


B) Tema de Fundo – Tese 1- Quais são os temas tratados no filme? R: Os temas tratados no filme são: política e música.

2- Em que cena compreendeu o tema de fundo do filme? R: Em um dos relatos do Caetano Veloso, ele cita que para ganhar o festival tinha que ser uma música boa e que representasse a situação política do país naquela época, uma musica com que a população se identificasse, nessa hora percebemos que a musica teria que fazer uma crítica a ditadura militar que era o período que o país passava naquela época.

3- Qual o problema ou questão que foi tratada mais demoradamente? R: Ao longo do filme só foi tratado a questão do festival e como eram as criticas políticas feitas a ditadura através da música.

4- Os realizadores descreveram bem os protagonistas? R: Sim, pois ao mesmo tempo em que os artistas relatam como foi a noite do festival, e o que passava na mente deles na época, é mostrado vídeos e trechos do festival.

C) Ritmo e Montagem – Edição 1- Qual a cena ou seqüência que mais chamou sua atenção ou lhe impactou? Porquê? R: A cena que mais chamou minha atenção, foi ao final do documentário onde é mostrada todos os artistas reunidos para assistir à apresentação dos vencedores Edu Lobo e Marília Medalha cantado a música “Ponteiro”, pois se prestarmos atenção é uma musica que representa o momento vivido por grande maioria dos brasileiros na época da ditadura.

2- Houve algo no filme que te aborreceu? Em que parte do filme? Eram cenas de diálogo ou de ação? R: Teve uma cena no início do filme durante a apresentação do Sergio Ricardo em que o músico após ser vaiado pela plateia e não conseguir cantar ele quebra o violão e atira na plateia.

3- Qual a cena/seqüência que não foi bem compreendida por você? Porquê? R: Não entendi o porquê o cantor Sergio Ricardo foi vaiado antes e durante a sua apresentação.


D) Mensagem 1- O que é proposto pelo filme é aceitável ou não? Porquê? R: O que é proposto pelo filme é aceitável, pois o filme retrata bem como foi o festival de música popular brasileira de 1967, com vídeos, imagens e relato dos participantes do festival.

2- A quem se dirige, em sua opinião, o filme? R: O filme se dirige as pessoas interessadas em saber como era a vida durante a ditadura, forçando os músicos a fazerem músicas com duplo sentido para enganar a censura durante a ditadura militar no Brasil.


E) Relação com a disciplina de História do Brasil 1- Qual a contribuição do filme para sua compreensão da disciplina e do período estudado? R: Conseguimos ver no próprio relato dos músicos que na época da ditadura todos viviam com medo, não tinha liberdade para expressarem seus pontos de vista e nem fazer o que bem entendiam.

2- Relacione as contribuições desse trabalho para sua formação. R: Esse trabalho ajudou a compreender como era viver na época da ditadura, não tendo liberdade para fazer as coisas que bem entendem, com medo de ser preso, torturado ou até mesmo morto.

Análises[editar | editar código-fonte]

Análise I - Lívia Ribeiro Dutra

Análise I - Vinícius Lopes (Uma Noite em 67)

Análise I - Enzo Vicente A. Felix

Análise I - Ana Carolina G. Massari UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

CÂMPUS DE MARÍLIA

                                                              Faculdade de Filosofia e Ciências

Disciplina: História do Brasil II

Prof. Paulo Eduardo Teixeira


ROTEIRO PARA ANÁLISE DE FILME

Aluno/a: Josean dos Santos Ferreira

Ciências Sociais – 2022 – Turma Matutino ( X  ) Turma Noturno (   )


FICHA TÉCNICA

Título do Filme: Uma noite em 67

Ano:   2010               País: Brasil

Gênero: Documentário, Música

Duração: 85 min

Direção: Ricardo Calil e Renato Terra

Roteiro: Renato Terra e Ricardo Calil

Fotografia: Jacques Cheuiche

Trilha sonora:  ''Alegria, Alegria'', de Caetano, e ''Domingo no Parque'', de Gilberto Gil, e a velha MPB, defendida por ''Ponteio'', de Edu Lobo e Capinan, e ''Roda Viva'', de Chico Buarque.

Elenco original: Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Roberto Carlos,  Edu Lobo, Sérgio Ricardo entre outros artistas do movimento do tropicalismo e outras vertentes do MPB.

Produção: João Moreira Salles e Maurício Andrade Ramos

Idioma original: PT/BR

DINÂMICA DA NARRATIVA


  1. Idéia Inicial – História
  1. O filme conta uma história. Sobre quem?

O documentário “Uma noite em 67”, retrata a final do 3° Festival de Música Popular Brasileira da TV Record que foi realizado no final do ano de 1967, onde se encontra artistas em uma disputa do Tropicalismo que ascendia na época entre os artistas da Velha MPB

  1. Quais são as personagens principais?

Os personagens principais que remontam esse documentário, são os próprios artistas que marcaram época e que fizeram parte do 3° Festival de Música Popular Brasileira, entre eles: Caetano Veloso, Roberto Carlos, Gilberto Gil e Chico Buarque.

  1. Qual delas mereceu a sua atenção?

Por ser um fã desde pequeno do Tropicalismo por uma influência gigantesca dos meus pais, acredito que a “Personagem” Caetano Veloso, ainda mais com a música “Alegria, Alegria” que tem inúmeras referências sobre o atual momento no país, e também influências sutis sobre o capitalismo em sua letra.

E claro, o momento que Sérgio Ricardo quebra sua viola e joga na plateia, devido às vaias que ouviu do público.

  1. Como termina o filme? O que você achou sobre ele e porquê?

O final do documentário termina com o ranqueamento das canções que foram escolhidas para disputa e que tiveram maior relevância para a plateia, juntamente com outros amantes da música. No fim, Edu Lobos com a música Ponteio, gostei de Edu ser o campeão do festival, pois nunca tinha ouvido o Artista e a letra é maravilhosa, dizendo a atual conjuntura que se encontrava politicamente o país, e gostei da coincidência junguiana que é retratada no documentário. E também a conversa com o Edu no fim do documentário, traz a visão do artista depois de amadurecido sobre a música campeã e sobre como é a Música como arte.


  1. Tema de Fundo – Tese
  1. Quais são os temas tratados no filme?

O tema primordial do filme é referente ao Festival que aconteceu na TV Record e todas as intrigas que acontecem entre os artistas e também com a plateia e até mesmo jurados. Claro, que a política é retratada em cada depoimento dos artistas e daqueles que faziam parte do Festival.

  1. Em que cena compreendeu o tema de fundo do filme?

O começo do documentário em certa parte começa com o fim dele, com a música Ponteio cantada por Edu Lobos, então já no início dava uma ideia de festival, que aconteceu em um teatro com uma plateia enfervecer. E logo em seguida, depois do trecho da apresentação, um dos idealizadores do evento já é questionado referente ao musical.

  1. Qual o problema ou questão que foi tratada mais demoradamente?

Uma das partes que foi tratada mais demoradamente juntamente com os acontecimentos finais do documentário, é justamente como foi dada a criação do programa da TV Record e como ele com o tempo se apropriou da ideia de um Festival que marcava época, quase se igualando há um grammy por assim dizer em âmbitos nacionais.

  1. Os realizadores descreveram bem os protagonistas?

A forma que é abordada os entrevistados (artistas participantes do Festival) deixa que todos possam ter uma opinião e um detalhamento quase que natural, como se fosse uma conversa de bar, deixando os participantes desinibidos e podendo falar assuntos mais delicados que se fosse na grande imprensa, provavelmente não iria ser dito, e muito menos na época tinha esse total entendimento.


  1. Ritmo e Montagem – Edição
  1. Qual a cena ou sequência que mais chamou sua atenção ou lhe impactou? Porquê?

Que mais me chamou atenção foi a "tragédia" que aconteceu no Festival do ato raivoso e como forma de protesto do artista Sérgio Ricardo. Pois, nos tempos atuais é muito difícil acontecer cenas dessa maneira por conta de toda essa ética da imprensa e desse respeito, beirando quase que uma forma de expressar poder.

  1. Houve algo no filme que te aborreceu? Em que parte do filme? Eram cenas de diálogo ou de ação?

Nesse documentário não me aborreceu de nenhuma maneira, pelo contrário, fiquei surpreso com a facilidade e sinceridade dos artistas expressando suas opiniões sobre os movimentos artísticos, e também sobre as decisões políticas que eram inseridas na música atual daquela época, como diz Caetano Veloso sobre o uso das Guitarras elétricas.

  1. Qual a cena/sequência que não foi bem compreendida por você? Porquê?

Felizmente pude compreender muito bem todas as passagens desse documentário, por esse ser bem explicativo com diversas opiniões e pontos de vistas de diversos artistas.


  1. Mensagem
  1. O que é proposto pelo filme é aceitável ou não? Porquê?

Completamente aceitável, este documentário visa as opiniões dos artistas que participaram do Festival, opiniões que destoavam tanto do próprio programa, mas também sobre as questões pessoais de criação e anseio pelas apresentações, das situações externas dos movimentos artísticos e políticos que aconteciam na época. Percebi uma liberdade de se falar, onde que naquela época essa liberdade foi calada.

  1. A quem se dirige, em sua opinião, o filme?

Aos artistas, percebi que eles nunca tiveram um respaldo para que pudessem refletir sobre o festival e todos os acontecimentos da época.

  1. Relação com a disciplina de História do Brasil
  1. Qual a contribuição do filme para sua compreensão da disciplina e do período estudado?

É importantíssimo esse documentário para a compreensão da disciplina, pois ele acontece durante a ditadura militar no brasil. Conta as influências que os outros países tinham com o brasil, tanto na economia e política na época, mas também sobre a música e a arte que tilintava uma expressão crítica e de manifesto pela atual conjuntura do país.

  1. Relacione as contribuições desse trabalho para sua formação.

O Documentário abre portas para diversas pesquisas referente a música e como ela se molda, tanto do lado militante quanto do lado conservador, visto que a música sempre caminhou ao lado contrário dos acontecimentos imperialistas de todas as épocas em diversos países, não só no Brasil. É tratando da memória e das relações afetivas dos artistas, com os integrantes da banda, de como foi a construção da música e toda repercussão que a canção poderia trazer para a plateia e também para o artista.