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Introdução ao Jornalismo Científico
Lições
Para discutir as relações entre ciência e filosofia serão abordados conceitos de Karl Popper e Thomas Kuhn. A hipótese de falseamento da teoria da relatividade e o caso do matemático Ludwig Boltzmann serão utilizados para exemplificar esses conceitos. Esta aula conta com textos de Fernando da Paixão e Antonio Galves.
A filosofia da biologia e os caminhos que a disciplina percorreu para se tornar autônoma mostram a importância de analisar os problemas em níveis. Tal entendimento, no entanto, não implica hierarquizar as ciências ou reduzir as explicações de sistemas complexos às suas menores partes. O conteúdo desta aula foi produzido em parceria com Daniel Takashi.
O uso de metáforas em nível cognitivo pode ser uma ferramenta adotada pelo jornalismo científico para se aproximar do público. Este tópico, desenvolvido a partir de uma entrevista com Osame Kinouchi, irá tratar alguns exemplos desse uso.
A metodologia científica pode ser entendida como uma forma de organizar o conhecimento. A respeito dos elementos clássicos da metodologia, serão utilizados alguns exemplos de pesquisas do CEPID NeuroMat para explicar de que forma são feitos experimentos e a observação pode ser teorizada.
O estabelecimento da comunicação como um campo com seus próprios regimentos, os objetos de estudo e as técnicas de coleta de dados são alguns dos pontos discutidos nesta aula. O comunicador João Alexandre Peschanski contribuiu com a elaboração deste conteúdo.
Nesta aula, a definição de ciência é feita a partir de três perspectivas: enquanto conjunto de todo conhecimento humano, episteme ou espírito científico/vontade de compreender um assunto. Além disso, busca-se apontar a origem desta área e sua compreensão moderna.
Uma breve exposição do gênero homo é feita para introduzir descobertas e técnicas de manipulação da natureza, tal qual o domínio do fogo, do Paleolítico até a Idade dos Metais.
Neste tópico, são indicados os avanços e as compreensões científicas em três principais áreas - matemática, astronomia e medicina - nas civilizações antigas da Mesopotâmia, Egito, China e Índia.
Acompanha-se o nascimento da Filosofia Natural e a distinção desta área do conhecimento da Ciência. Para isso, são discutidas as sociedades grega e romana e de que modo a organização política, social e cultural dessas duas civilizações impactou nesse processo.
Neste ponto, recorre-se à história do Islã para explicar de que modo a Ciência evoluiu com os mulçumanos. Também são indicados os principais cientistas mulçumanos responsáveis por traduzir a produção científica dos gregos antigos e dos neoplatônicos.
A ortodoxia católica queimou instituições como a Biblioteca e o Museu de Alexandria. Nesse sentido, compreende-se a influência da Igreja no desenvolvimento científico do período.
O questionamento da autoridade do Papa e a Queda de Constantinopla marcam a transição da Baixa Idade Média para a Idade Moderna. As Grandes Navegações são, enfim, apontadas como um dos eventos que impulsionou o avanço científico.
São apresentados critérios que regulamentam pesquisas clínicas com humanos e como o descumprimento deles compromete experimentos nesse sentido. Por fim, comenta-se a diferença das diretrizes de pesquisas com humanos nas ciências biológicas e nas ciências humanas e sociais.
O critério de reprodutibilidade, para alguns filósofos da ciência, é condição essencial para diferenciar a atividade científica de qualquer outra. Nesta aula, são elaboradas explicações a respeito desse tópico e como ele se relaciona com o conceito de Ciência Aberta.
Neste tópico, busca-se compreender o processo de validação de um conhecimento, quais são as críticas a esse sistema, os modelos que tentam prezar pela transparência e quais motivos podem levar à rejeição de um artigo científico.
Serão exploradas discussões sobre aquilo que se autodenomina ciência mas não segue uma metodologia científica, a autoridade da ciência, a ascensão de movimentos negacionistas e a importância de difundir a ideia de conhecimento enquanto processo contínuo.
Nesta aula, a pesquisadora Claudia Vargas explica a conjectura do cérebro estatístico, que vem sendo estudada pelo CEPID NeuroMat. A construção de memórias, as predições feitas por esse órgão e a construção de modelos são alguns dos tópicos abordados.
A pesquisadora Aline Duarte cita a tradução matemática, comportamentos estocásticos e o modelo Galves-Löcherbach como aspectos fundamentais para compreender o que é modelagem de neurônios. Nesta aula, esses conceitos são aprofundados.
Esta aula é baseada na apresentação de Antonio Galves no Faísca NeuroMat. A partir de estudos de caso das eleições de 2018, é proposto um modelo que define o comportamento das pessoas nas redes sociais.
A tese de Jean Carlos Ferreira dos Santos é o ponto de partida para esta aula que trata sobre as múltiplas abordagens da ciência aberta. O conteúdo ainda desenvolve os tópicos de ethos científico, privatização do conhecimento e código aberto.
É traçado um comparativo entre o investimento em Pesquisa & Desenvolvimento em diversos países e a origem desses recursos (privada ou pública). Para esta análise, considera-se o PIB de cada nação e a percentagem destinada a esse setor.
A partir de uma recuperação histórica, são comentadas iniciativas que direcionaram investimentos à pesquisa. A começar pelo exemplo de Johannes Kepler e Tycho Brahe até a criação de periódicos científicos durante o século XIX.
Seguindo a cronologia dos investimentos no setor científico, esta aula dedica-se ao estudo da criação das agências e institutos de pesquisa. Tais como: Instituto Oswaldo Cruz, Academia Brasileira de Ciências (ABC) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
O sistema de financiamento de pesquisa brasileiro opera em nível nacional e estadual. Neste tópico, são indicados centros e agências de financiamento de pesquisa e a forma como atuam.
Nesta aula, é apresentada a distribuição de pesquisadores no Brasil em relação a gênero, área de conhecimento e região do país
Por meio de uma abordagem bem objetiva, são descritas as diversas bolsas oferecidas em âmbito nacional. São incluídos níveis de aprofundamento, duração e valores.
Será apresentado o percurso histórico do jornalismo científico, considerando a relação com o público e com a comunidade científica. Retirar o público de uma posição de passividade e envolvê-lo em uma ideia de compartilhamento de conhecimento exprime um dos pontos principais de análise.
A intersecção entre ciências da computação e jornalismo, o uso da Wikipédia e do YouTube como ferramentas de divulgação científica e as problemáticas e oportunidades de uma difusão sincrônica são temas desta aula.
A disseminação de fake news, movimento antivacina e abordagens ambíguas são discutidos neste tópico como exemplos de desinformação científica. Além disso, são indicadas algumas alternativas que podem ser adotadas pelo jornalismo científico para conter esse fluxo.
A imagem como um recurso complexo e explicativo e não apenas ilustrativo pode ser um aliado para o jornalismo científico. Conhecer as bases teóricas dessa ideia e as aplicações práticas dela são objetos de interesse desta aula.
Será explicada a origem do formato podcast, passando por uma contextualização do mercado na atualidade até uma interpretação crítica de programas especificamente voltados à divulgação científica.